Pergunta: Alguns casais decidem viver juntos sem o compromisso de casamento, com a alegação de que uma certidão de casamento não representa nada, não passa de burocracia. Dizem mais, que o que vale é o amor. É correto esse modo de pensar?
Resposta: Não é correto esse modo de pensar quando considerado à luz da Bíblia. Em Romanos 12.1-2 Paulo recomenda não nos conformarmos com o pensar do mundo, mas que devemos procurar conhecer melhor a vontade de Deus para conosco, inclusive no casamento.
Pergunta: Então, muitos casais que vivem juntos, e que pensam que é assunto de pouca importância ter sua situação marital legalizada, estão vivendo fora da vontade de Deus?
Resposta: Exatamente. Em Hebreus 13.4 está escrito: “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém os que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará”. A intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita e abençoada por Deus. Foi Deus que instituiu o primeiro casamento, como lemos em Gênesis 2.24. Mediante o casamento, marido e mulher tornam-se uma só carne, segundo a vontade de Deus. Os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal ordenado por DEUS, são por Ele honrados.
Pergunta: Como se interpreta a passagem de Cantares 2.1, que diz: “Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o meu amor, até que queira”?
Resposta: Esta frase ocorre três vezes em Cantares 2.1, 3.5 e 8.4. É a noiva que a emprega, referindo-se à intimidade física conjugal. Ela não quer que haja qualquer intimidade até que a situação seja propícia, isto é, até que ela e Salomão se casem. Segundo a Bíblia, repetimos, o único relacionamento sexual lícito é o conjugal.
Pergunta: Algumas pessoas afirmam que vivem juntos algum tempo, para ver se são compatíveis para o casamento. Isso está correto?
Resposta: Aqueles que pensam que é melhor viver juntos algum tempo, para ver se são compatíveis antes do casamento, devem saber que o número de divórcios decorrentes dessas uniões sem compromisso é muito maior do que quando estão casados legalmente.
Pergunta: E quando normalmente casados um dos cônjuges passa a ter um caso extraconjugal? Existem aqueles que fecham os olhos para tal infidelidade, defendem-na, e até a recomendam. Que diz o irmão?
Resposta: É verdade. Hoje estamos vivendo dias que a devassidão passou a ser o normal, ao ponto de pessoas responsáveis afirmarem que um caso extraconjugal até contribui para um casamento melhor. Certo psicólogo afirmou: “Não resta dúvida de que a vida de grande parte dos homens e das mulheres casados está sendo enriquecida, e tornada mais significativa, por relacionamentos sexuais secretos”. Mas não devemos esquecer que a Bíblia diz: “Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escardecedores” Salmo 1.1. As revistas femininas populares perguntam: “Será que um caso preservará o seu casamento?” Em resposta, argumenta-se muitas vezes que um caso pode fazer com que alguém aprecie mais o seu cônjuge, ou compensar as falhas de sua vida.
Pergunta: Será mesmo que um caso extraconjugal torna melhor o casamento? Que dizem as estatísticas?
Resposta: As estatísticas indicam que, geralmente, quando se dá o divórcio é consequência da traição de um dos cônjuges. Quando um homem e uma mulher se casam, há uma entrega mútua. Violar tal entrega é tapear, trair o outro. Será que mentiras, enganos e meias verdades alguma vez trouxeram felicidade a um casamento?
Pergunta: É muito comum homens casados, quando amadurecidos, se enamorarem por pessoas do outro sexo muito mais novas do que ele, esperando encontrar um estímulo para seu apetite sexual. O que geralmente se dá em consequência de tais atitudes?
Resposta: Geralmente, casamentos com uma duração alongada, quando isso acontece tendem a se desmoronar, logo que a mulher traída toma conhecimento do fato. Homens há que justificam sua atitude por imaginar que não estão obtendo sexo suficiente no casamento. Tendem a pensar que a felicidade na vida depende de uma vida sexual muito ativa. Para eles, o tradicional relacionamento vitalício com um só cônjuge é algo ultrapassado.
Pergunta: E o que a Bíblia diz sobre manter encontros extraconjugais?
Resposta: O adultério, a fornicação, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de Deus, por serem profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas Escrituras, e colocam o culpado fora do reino de Deus. No livro de Provérbios 5.3 lemos: “Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite; mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios”. Ainda apontamos que o livro de provérbios adverte repetidas vezes quão destrutiva é a imoralidade sexual. Salomão ressalta, que embora os prazeres enganosos dessa imoralidade sejam atraentes, a entrega aos mesmos leva à ruína (Provérbios 5.7-14).
Pergunta: E qual a resposta à imoralidade sexual ou apetite sexual desmedido?
Resposta: A resposta à imoralidade sexual é a entrega pessoal a Deus: “Filho meu, atende à minha sabedoria; à minha razão inclina o teu ouvido” (Provérbios 5.1). A abstenção sexual disciplinada pré-marital santa e amorosa é o ideal para o viver cristão (5.15-23).