Vida conjugal e salvação

divórcio1

“Uma pessoa convertida que não se tor­na membro da igreja, por viver maritalmente com alguém, alcança a salvação?”

Resumindo: o batismo é a confirmação do que já aconteceu. Fala de arrependi­mento, de novo nascimento, de pacto de uma nova vida com Deus. Só os salvos po­dem ser batizados com eficácia. Se um não-salvo chegar a ser batizado, isso nada significará para ele; nenhum valor espiri­tual terá. Batismo é uma ordenança bíbli­ca. A pessoa passa a pertencer à Igreja de Cristo no instante em que é salva. Pela sal­vação, ela se torna filho de Deus, e um fi­lho de Deus pertence à Igreja de Cristo. A essa Igreja pertencem todos os salvos de to­das as línguas, povos e nações. O batismo é a confirmação de que a pessoa está salva. Ao batizar-se, o convertido testemunha diante da igreja local que morreu para o mundo e que deseja viver para Cristo, numa vida de acordo com os preceitos bíblicos; que deseja cooperar nos trabalhos da igreja, na disseminação do Evangelho. A pessoa é batizada, não para ser salva, mas porque é salva. Para ser membro da igreja local, no entanto, a pessoa tem de ter sua vida regularizada de conformidade com as leis do país. A igreja tem o dever de respeitar as leis, como ensina a Bíblia. Por isso não pode receber como membro da igreja local, no entanto, a pessoa tem de ter sua vida regularizada de conformidade com as leis do país. A igreja tem o dever de respeitar as leis, como ensina a Bíblia. Por isso não pode receber como membro uma pessoa que viva maritalmente (no sentido que dá a essa palavra a linguagem coloquial), isto é, sem estar legalmente casada. Desse modo, a pessoa que, ao ser salva, se encontrar nesse estado precisa casar-se ou deixar o(a) companheiro (a), e nesse senti­do, tudo deve fazer; até ir ao sacrifício deve estar disposta, para que não perca a bên­ção de cumprir em si a ordem de Jesus: “… batizando-os em nome do Pai; do Filho e do Espírito Santo”. Ninguém deve acomo­dar-se nessa situação. Acomodar-se é estar fora da “boa, agradável e perfeita vontade de Deus”, Rm 12.2.

No entanto, se a separação for impossí­vel por causa dos filhos (os filhos não po­dem ser abandonados pelos pais, isso pode levar a maior mal), então o caso só pode ser resolvido por Deus. O que a pessoa deve fa­zer, nessa circunstância, é tomar o conse­lho do salmista: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e ele tudo fará”. Queremos acentuar porém, que Deus não faz as coisas que o homem pode fazer. Ele só faz o que é impossível ao homem. Jesus não tirou a pedra do túmulo de Lázaro, nem desatou as suas mãos. Eram coisas que o homem podia fazer. Também Deus não concede a quem não pede: “Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á”, Lc 11.9.

Extraído do livro “A Bíblia Responde” – Editora CPAD

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