Vida após a morte na Teologia Mórmon

ENSINAM ERRADAMENTE SOBRE A MORTE E A VIDA APÓS A MORTE

O ensino mórmon sobre a morte não está em harmonia com o ensino bíblico, ensinam que após a morte o homem entra no mundo dos espíritos e recebe o mesmo corpo que tinha antes de vir a este mundo, e continua numa evolução progressiva até ser deus. Vejam o que diz o presidente B. Young: “Nós recebemos essas verdades, progredimos de glória em glória, de vida eterna a vida eterna, ganhando conhecimento de todas as coisas e tornando-nos Deuses… (DBY, p.151 – Extraído do livro: Ensinamentos de BY p.19). O paraíso nada mais é que uma estação, para sua trajetória evolucionista. Não existe inferno e nem lago de fogo. O homem vive em uma “progressão contínua” e todos chegarão a um dos reinos: no Celeste (é o reino mais elevado, onde os que mais obedeceram tornar-se-ão deuses), no Terrestre (é o reino secundário reservado aos que falharam em cumprir os requisitos para a exaltação), ou no Teleste (que é o reino mais baixo. É reservado para os que não deram bom testemunho e perdeu-se nas carnalidades do mundo).

O que percebemos nisso tudo é puro espiritismo, com outro rótulo. O espiritismo ensina que as almas vão passando por várias reecarnações e assim, por meio das dificuldades, do sofrimento, das boas obras e o doutrinamento, acabam se purificando e entram no “céu”. Os mórmons ensinam que através das boas obras, do batismo, da prática do ritualismo mórmon, do batismo pelos mortos e da evolução progressiva, todos acabam não só sendo salvos, mas sendo deuses. Entretanto, a Bíblia discorda, fundamentalmente e ensina o seguinte:

1) O homem nunca teve corpo antes de vir a este mundo. O homem vem a existir física e espiritualmente no momento em que se dá a união da semente do homem com o óvulo da mulher. É nesse momento que é gerado um novo ser e não antes;

“Fala o Senhor, o que estendeu o céu, e que lançou os alicerces da terra e que formou o espírito do homem dentro dele” (Zc.12:1).

“Pois tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e esmeradamente tecido nas profundezas da terra. Os teus olhos viram a minha substância ainda informe, e no teu livro foram escritos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles” (Sl.139:13-16).

2) O homem não entra no mundo dos espíritos para receber o corpo que tinha antes de vir ao mundo, pois esse tal corpo ele nunca teve. Após a morte os que morreram sem Cristo irão diretos para o inferno onde aguardarão o juízo final, então serão lançados no lago de fogo. (Lc.16:22-24, Ap.20:13-15). Os que morreram no Senhor irão à presença de Jesus, onde estarão até a sua vinda, quando ressuscitarão com novos corpos e assim estarão para sempre com o Senhor em sua glória (Fil. 1:23, I Ts. 4:16-17).

3) O cristão não está em uma eterna progressão com a finalidade de, em algum momento, vir a ser um deus ou a ser como Deus. Não existe base bíblica para afirmar tal embuste. Sabemos que vamos vê-lo face a face (I Cor. 13:12), seremos semelhantes ao Senhor Jesus em sua ressurreição (I Jo. 3:2) e teremos um corpo semelhante ao de Cristo (I Cor. 15:48-49).

O segundo presidente mórmon – B. Young afirma o seguinte sobre buscar conhecimento em religiões e fontes extrabíblicas: “Se os pagãos tem alguma verdade, ela pertence ao mormonismo ao ”mormonismo”… Se puderem encontrar uma verdade nos céus, na terra ou no inferno, ela pertence a nossa doutrina…” (Ensinamentos do presidente “Brigham Young” pág.16,17).

Agora veja como a doutrina mórmon é parecida com a mitologia Grega, segue abaixo um breve resumo extraído da internet:

Os Infernos Na Mitologia Grega Reino de Plutão e Prosérpina, os infernos são os lugares para onde as almas se dirigiam depois de mortos.
São banhados por cinco rios: Aqueronte, Cocito, Flegetone, Lete e Estige.
Para atingirem os infernos, a alma tinha que atravessar o Aqueronte, na barca de Caronte. Somente almas mortas eram aceitas na barca, e tinham que pagar. Quem não pudesse pagar, ficaria por 100 anos na margem do rio.
Após atravessarem o rio, atingiam as portas dos Internos, onde o cão Cérbero, de 3 cabeças e cauda de dragão, impedia que qualquer alma morta saísse ou qualquer alma viva entrasse.
Uma vez julgadas por Plutão e seus três acessores: Minos, Éaco e Radamanto; as almas podiam ser enviadas ao Tártaro, aos Campos Elísios ou à ilha dos Bem-Aventurados.
O Tártaro, cercado por uma muralha tripla de bronze e o rio Flegetone, era destinado às almas criminosas, que ali passariam o resto de sua eternidade em penitência.
Os Campos Elísios eram o lugar maravilhoso para onde as boas almas iriam passar sua eternidade, enquanto que a Ilha dos Bem-aventurados era destinada à grandes heróis.

EXPLICANDO JEREMIAS 1:5

“Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre te santifiquei; às nações te dei por profeta”.

Os mórmons usam o texto do profeta Jeremias para apoiarem a idéia da pré-existência humana. Ora, o texto não está fazendo tal afirmação e nem induzindo a pensarmos assim. O fato é que o nosso Deus é Onisciente (I Pd. 1:2) e por essa presciência Ele sabe das coisas antes de acontecer. Veja, se Deus escolhesse as pessoas antes delas nascerem, onde ficaria o livre arbítrio? E o caso de Judas Iscariotes? (Jo.17:12, Mt.26:21, Zc.11:12) Será que Deus escolheu Judas para ser o traidor e o usou dessa maneira carrasca? Se acreditarmos nessa tese, da pré-existência, Judas seria inocente pelo que fez e Deus o responsável, o que não é coerente. Temos, também, o caso de Ciro, o qual foi citado pelo profeta Isaías séculos antes mesmo de nascer (Is.45:1). É fato, Deus sabe das coisas antes mesmo de acontecer; “… e no teu livro foram escritos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles…”(Sl.119:16)

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