O intuito do artigo, lembrem-se é de defender a “adoração pura”. Essa “adoração pura”, evidentemente é direcionada para a defesa da Torre de Vigia, ou seja, aplicam um texto das escrituras hebraicas para a defesa dessa associação religiosa. Notem também a necessidade de fazerem uma defesa “sangrenta” (literalmente) da sua ideologia, onde salientam o zelo de Jeú. E para que tanta violência e ameaças mesmo? A revista informa nas páginas 4 e 5: Hoje, nenhum servo de Jeová usa a força física contra os opositores da adoração pura. “Minha é a vingança”, diz Deus. (Heb.10.30). Mas, para livrar a congregação de influências potencialmente corrompedoras, os anciãos cristãos talvez tenham de agir com coragem similar à de Jeú. (1 Cor. 5.9-13) E todos os membros da congregação devem estar decididos a evitar a companhia de pessoas desassociadas. 2 João 9-11.
Percebam que é incentivado um comportamento similar ao de Jeú. E qual foi o comportamento dele? Matar sem dó e piedade os inimigos. Seguir sem questionar as ordens recebidas e agir de forma a aniquilar sem piedade os opositores. Ou seja, todos os desassociados e dissociados devem ser tratados quais criminosos que merecem a morte. É salientado que não se pode mais matar atualmente as pessoas que vão contra a vontade de “Deus”, mas isso não impede que possam matá-los socialmente.
Esse tipo de abordagem das Testemunhas de Jeová não é de agora. Vejam o que elas afirmavam ( e continuam apoiando) sobre ex-adeptos na sua revista “A Sentinela”: “Temos de odiar no sentido mais verdadeiro, que é encarar com extrema e ativa aversão, considerar como uma abominação, odioso, nojento, detestar. Seguramente quaisquer odiadores de Deus não merecem viver nesta bela terra.” – A Sentinela 01/10/1952, pág. 599 (em inglês)
“Nós não estamos vivendo hoje entre as nações teocráticas onde tais membros da nossa relação familiar carnal podiam ser exterminados por apostasia de Deus e da sua organização teocrática, como foi possível e foi ordenado na nação de Israel no deserto do Sinai e na terra da Palestina […] Estando limitados pelas leis da nação mundana na qual vivemos e também pelas leis de Deus [dadas] através de Jesus Cristo, só podemos tomar ação contra apóstatas até um certo ponto, isto é, consistente com ambos os conjuntos de leis. A lei da terra e a lei de Deus através de Cristo proíbem-nos de matar apóstatas, embora eles possam ser membros do nosso relacionamento familiar de carne e sangue.” – A Sentinela 15/11/1952, pág. 703 (em inglês)
A Torre de Vigia continua com sua mensagem de ódio, calúnia e de descontrole frente a quem mostra suas incoerências.
Fonte: http://extestemunhasdejeova.blogspot.com/