Em seu livro The Golden Censer: An Essay on Prayer (1859), Thomas Summers definiu a oração como “A apresentação de nossos desejos a Deus, de coisas agradáveis à sua vontade, em nome de Cristo, através da assistência de seu Espírito, com a confissão de nossos pecados e grato reconhecimento de suas misericórdias.” Summers também apresentou a seguinte oração para um encontro missionário:
Consideramos um privilégio, ó Senhor, que possamos trabalhar para o progresso de tua causa. De nós mesmos não podemos fazer nada, mas tu podes comandar sucesso nos mais débeis esforços. Está presente em nosso encontro. Excita-nos ao zelo e à oração.
Concede, ó Deus, sobre tua Igreja um período pentecostal. Despeja sobre nós teu bom Espírito dos céus, e faze de um deserto um campo frutífero. Que ele possa novamente convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Que possa haver rápida e amplamente uma agitação entre os ossos secos. Que um interesse santo a respeito das coisas eternas possa ocupar o lugar da indiferença. Que o clamor seja ouvido dos quatro cantos – Que faremos, homens irmãos? Que os homens possam olhar para aquele que crucificaram e lamentar. Que eles possam buscar refúgio na esperança que o evangelho revela. Que eles possam crer com o coração para justiça e com a boca fazer confissão para salvação. Que eles possam se apegar ao Senhor com pleno propósito de coração, e seguir o Cordeiro, imitando as pegadas que ele deixou durante sua permanência sobre a terra.
Reconhece, ó Senhor, e honra tua própria verdade diante dos filhos dos homens. Vindica tua causa. Toma para ti mesmo teu grande poder e reino. Que as nações os reivindiquem para ti. Que a terra seja repleta de teu conhecimento assim como as águas cobrem o mar. E ao Pai, Filho e Espírito, um único Deus, seja toda a glória, agora e para sempre.
Thomas O. Summers
Tradução: Paulo Cesar Antunes
Extraído do site http://arminianismo.com/ em 18/03/2014