A revolução moral é agora tão completa que aqueles que não querem se juntar a ela são tidos como deficientes, intolerantes e nocivos à sociedade
Albert Mohler
Nada me faz mais certo da vitória de nossas ideias do que nosso sucesso nas universidades
Adolf Hitler (1930)
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São apenas questionamentos. Se estas perguntas não podem ser feitas, creio que a resposta a elas é “sim”.
Seriam, porventura, as questões de gênero uma nova ideologia totalitária? Seria a bandeira do arco-íris uma nova suástica? Estaria esse assunto, no mínimo controverso, se contrapondo a todo tipo de liberdades? Seria esse ponto mais importante do que a liberdade religiosa, do que a liberdade de consciência, do que a liberdade de expressão e de imprensa? Os supostos direitos sexuais suplantaram todos os demais direitos. Tudo o mais deve curvar-se diante dele. A causa de gênero por acaso já não deixou de ser a causa de alguns para se tornar sorrateiramente uma obrigação de todos?
Que temos diante nós? Ideologia disfarçada de ciência? Ditadura sob o manto da tolerância? Ou um preconceito disfarçado de luta contra o preconceito? Não é de hoje que escravidão é vendida como liberdade.
Não é verdade que há um bom tempo as questões de gênero funcionam como uma senha que mede a civilidade? Não importa mais nada. Sua história, sua formação, seu caráter, seus valores, sua fé ou suas relações. Nada disso é alguma coisa. O importante é se você é ou não a favor das ideologias de gênero. Não estão todos sendo avaliados sobretudo se aprovam ou não tais ideias e comportamentos? Os discordantes não estão sendo hostilizados, cancelados e até mesmo criminalizados?
O jogador de vôlei profissional não concorda com o personagem da história em quadrinhos. Não pode mais jogar.
O Real Madrid e outros times não querem usar o símbolo ideológico. Então ele precisa sofrer sanções.
A escola confessional cumpriu seu papel, alertando os pais sobre os símbolos e seus significados. Meio milhão de multa. Tem que fechar.
O diretor da escola não concorda com o uso do banheiro feminino, por parte de um aluno, mas lhe reserva um banheiro particular. O aluno se recusa. Protestos, piquetes, ameaças. O diretor é removido.
Alguém usa um pronome que lhe parece adequado. Para o outro não. Então processo.
Cria-se, impõe-se, metralha-se uma linguagem que interessa apenas a um ínfimo percentual da população, mas a Suprema Corte interfere contra os discordantes. É caso importantíssimo. Não há outras questões mais importantes para serem julgadas.
Aliás, parece que estamos diante das questões mais sublimes da humanidade. Não há outros flagelos contra os quais lutar. Mobiliza-se milhões na educação, milhões na saúde, milhões na justiça para lidar com um assunto relacionado a uma minoria militante dentro de uma minoria insignificante.
Crianças indefesas sob a mira de bisturis criminosos, prontos para cortar e moldar partes sensíveis dos infantes que mal sabem discernir entre a direita e a esquerda. Tudo sob o manto da ciência e da lei.
Para onde estamos indo? Empregos perdidos, escolas fechadas, processos a rodo. Qual é o próximo passo? Campos de concentração? Cursos de reeducação? O Ministério do Amor de George Orwell?
Sobibor, Treblinka e Auschwitz foram os moedores de carne no fim do processo. No começo eram apenas ideias. Depois, dogmas incontestáveis. Por fim, a força das botas e o forno como destino. Primeiro as universidades convencendo as mentes. A seguir a “cultura” manipuladora. Então o Estado determinando o que pode ser dito e pensado, o que pode e o que não pode, criando leis, criminalizando e prendendo discordantes.
Exagero? Quem pode garantir? Que segurança existe quando doutrinas esdrúxulas adquirem mais força do que crenças religiosas? Quando ideias sobre sexualidade tornam-se valor incontestável diante de crenças milenares?
O mais absurdo das ideias nazistas é que elas foram aplicadas em uma nação considerada uma das mais desenvolvidas do mundo. Isso nos ensinou o quanto é fácil para o mal ideológico travestir-se de pensamento refinado.
Ficaria grato com respostas sóbrias e sinceras.
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Fonte: https://www.movimentoinfluenciar.com.br/post/uma-nova-su%C3%A1stica