Um chute na idolatria – O Caso Von Helde

No dia 12 de Outubro de 1995, dia de Aparecida, considerada pelos católicos a “padroeira do Brasil”, aconteceu o episódio que ficou conhecido como o “chute na santa”, onde o bispo da IURD pregando contra a idolatria bateu numa imagem da “santa” comprada por ele mesmo afim de provar que aquele objeto não passava de um ídolo de barro. A ICR achou isso uma ofensa e então seguiu-se todo um alvoroço erigido pela mídia televisiva liderada pela Rede Globo. O episódio do pastor que “chutou” a santa foi o álibi esperado pela Igreja católica para desencadear uma campanha de “desagravo” e promoção da imagem no país.

Passados nove anos, certos padres começaram (como sempre acontece na Igreja Católica) a criar lendas mentirosas para tirar vantagens daquele episódio. O que segue abaixo é um texto que anda correndo pela internet como se fosse história real. Observe e veja nossos comentários logo abaixo:

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A Lenda

“Na última quarta-feira, dia 11 de Fevereiro, na missa das 20:00h, da Canção Nova, o Padre Edmilson comentou um fato que muitos devem estar lembrados; O daquele Pastor da Igreja Universal que chutou a imagem de Nossa Senhora Aparecida.

Pois bem, logo após este gesto, o Pastor passou a ter fortes dores na perna, aquela mesma que ele tinha usado para chutar Nossa Senhora.

Diante disso procurou tratamento aqui no Brasil.

Mas, em vão, nada conseguia melhorar as dores na referida perna.

Em seguida foi levado aos Estados Unidos, para tratamento em um hospital especializado. Lá ele passou algum tempo, internado e em tratamento.

Durante o tempo que lá esteve o hospital dedicou uma atenção especial ao Pastor.
À noite havia sempre uma enfermeira que o acompanhava e conversava muito com ele, e dele cuidava. Passado algum tempo ele se recuperou, já não sentia mais as tais dores na perna e teve alta do hospital. Contudo, antes de sair do hospital, resolveu dar uma festa para toda a equipe médica, bem como aos enfermeiros. Já na festa ele procurou por aquela enfermeira que dele cuidava toda noite. Como não a encontrava, perguntou por ela ao Diretor do hospital. O mesmo lhe disse que não sabia do que se tratava, e perguntou como era a procurada enfermeira. Passou o Pastor a descrevê-la; disse que era uma enfermeira negra e que toda noite passava com ele, conversando e cuidando de sua perna. Para espanto de todos, o Diretor afirmou que não havia nenhuma enfermeira que trabalhava à noite naquele
hospital, e muito menos negra… Naquele instante o Pastor percebeu que quem estava toda noite com ele era Nossa Senhora Aparecida, a mesma que ele chutou e renegou… e mesmo assim dedicou compaixão e cuidados ao seu filho que estava doente. Só mesmo uma mãe, como Nossa Senhora Aparecida, poderia fazer tal ato, e provar a este filho que mesmo ele a negando, ela sempre esteve ao seu lado. O Pastor, diante deste acontecimento tão maravilhoso à sua vida, voltou para a Igreja Católica e hoje dá este depoimento pelo Brasil afora. Novos depoimentos são prometidos.”

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O interessante é que a farsa caiu por terra no dia 14/04/04 no “Programa do Ratinho” quando este resolveu investigar a verdade dos fatos. Diante de milhões de telespectadores essa lenda ficou esfacelada. Não só os jornais católicos que propagou tal inverdade não se responsabilizaram, como as autoridades católicas não puderam confirmar o fato. Se não bastasse foi chamado o pastor Ronaldo Didini, na época pastor da Igreja Universal e apresentador do programa da mesma, para comentar o caso, o qual desmentiu todo o estratagema inventado acima.

Ora, os católicos dizem que “logo após este gesto, o pastor passou a ter fortes dores na perna…”. Raciocinemos: isto ocorreu em 1995, portanto, todo este episódio teria ocorrido aquele ano. Mas o caso é que o pastor logo após o episódio foi para África a pedido de seu líder, o bispo Macedo. Pergunto: como ele poderia ter ido aos EUA se ele estava este tempo todo na África pastoreando igrejas por lá?

E o pior de tudo é que o autor ou autores destas barbaridades irresponsáveis não levou em conta que este mesmo pastor após 4 anos daquele incidente escreveu um livro arrasador contra as imagens e a idolatria católica. Inclusive narrando toda a história daquele episódio. O livro por sinal leva um título bem sugestivo : “UM CHUTE NA IDOLATRIA” – Von Helde – Universal Produções. Agora, como ele voltaria para o catolicismo se após 4 anos escreveria um livro contra esta mesma igreja? Aliás, isto foi muito bem explicado pelo pastor Didini quando disse que atualmente o pastor Helde dirige uma igreja bem sucedida nos EUA.

Mas o propósito deste artigo não foi defender ninguém, ou justificar a ação tomada pelo bispo, mas tão somente mostrar que os padres católicos não mudaram. O povo gosta de crer em lendas. E vindo de uma autoridade religiosa elas tomam um ar de seriedade. O catolicismo sempre viveu de inventar lendas ao povo, de mentir aos ignorantes. Isto é apenas uma amostra do que vem ocorrendo através dos séculos dentro dessa religião.

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