1Coríntios 15.24-28: “Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força. Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos”.
Argumento: As Testemunhas de Jeová usam o presente texto para defender a ideia que, se reino não é de Jesus, mas do Pai, então Cristo é inferior a Deus e não pode ser divino.
Resposta apologética: Para compreender esse texto, é preciso ter em mente, em primeiro lugar, a palavra “então” com a qual se quer dizer que esta sujeição será no fim de tudo. Se Jesus, como os jeovistas afirmam, fosse um ser criado, então ele já teria se submetido ao Pai, como as demais criaturas, anjos e homens. Os que se submeterão a Deus são todas as criaturas que estão e estarão até aquele dia em rebelião contra Deus. Esta sujeição então virá no fim, quando Jesus deixar seu trabalho de Advogado, Intercessor, Redentor, Mediador entre Deus e os homens, e não mais atuará independentemente do Pai e do Espírito Santo, mas as três Pessoas da Trindade serão integradas em uma só personalidade do Deus trino, e então Deus (o Pai, o Filho e o Espírito Santo) será todas as coisas em tudo. Esta interpretação está correta, pois lemos em Apocalipse 5.13 que se presta adoração, conjuntamente, ao Pai e ao Cordeiro.