“No passado, milhares de jovens morreram porque colocaram Deus em primeiro lugar. Ainda há jovens assim, só que hoje o drama acontece em hospitais e tribunais, tendo como questão as transfusões de sangue.” – Revista Despertai! de 22 de maio de 1994, pág. 2
“As testemunhas de Jeová não argúem que as transfusões de sangue não tenham mantido vivos certos pacientes que, de outro modo, possìvelmente morressem.” – Folheto O Sangue, a Medicina e a Lei de Deus, pág. 40.
“Suponhamos que os médicos digam que ele morrerá se não receber uma transfusão de sangue… Não queremos morrer. Mas, se tentássemos salvar a nossa vida atual desobedecendo à lei de Deus, correríamos o risco de perder a vida eterna.” – Livro O Que a Bíblia Realmente Ensina? (2005), págs. 130, 131.
“Como testemunhas cristãs de Jeová, os pais dela, Darrell e Rhoda Labrenz, consideravam corretamente a transfusão de sangue uma violação da lei de Deus e, assim, puseram-se a ela. Estavam preocupados com o bem-estar eterno de seu bebê, pois a vida eterna é a perspectiva apenas dos que aderem às leis de Deus.” – Anuário das Testemunhas de Jeová de 1976, pág. 224.
“Mas, suponhamos que a esposa ou o filho da pessoa esteja à morte. Dar sangue, não importa quem a pessoa amada seja, ainda constituiria violação da lei de Deus. Só porque alguém está à morte, não concede liberdade para se violarem as ordens de Deus. Quando se está à morte, não é a ocasião para se perverter ou violar a lei de Deus, mas é a ocasião de se chegar tão perto como possível a Deus, por permanecer fiel. A recompensa pela fidelidade é a vida eterna. Quão tolo seria arriscar-se a perder a perspectiva de vida eterna pela promessa muito incerta duma cura por meio duma transfusão de sangue!” – Revista A Sentinela de 15 de outubro de 1970, pág. 633.
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Há várias situações médicas em que a transfusão de sangue pode ser considerada a única alternativa viável para salvar a vida do paciente ou prevenir complicações graves. Algumas dessas situações incluem:
1. Hemorragia grave: Em casos de perda maciça de sangue devido a traumatismos, cirurgias complexas ou complicações obstétricas.
2. Anemia severa: Quando os níveis de hemoglobina estão criticamente baixos e outras terapias não são suficientes ou rápidas o bastante.
3. Doenças hematológicas: Algumas condições como anemia falciforme podem requerer transfusões regulares.
4. Choque hipovolêmico: Quando há uma perda significativa de volume sanguíneo que ameaça a vida.
5. Coagulopatias graves: Em situações onde há defeitos severos na coagulação do sangue que não respondem a outras terapias.
6. Transplantes de órgãos: Durante certos procedimentos de transplante, especialmente de fígado.
7. Certas cirurgias cardíacas: Onde a circulação extracorpórea é necessária.
8. Queimaduras extensas: Pacientes com queimaduras graves frequentemente necessitam de transfusões.
9. Sepse grave: Em alguns casos de infecção generalizada com comprometimento da produção de células sanguíneas.
10. Câncer: Alguns tratamentos oncológicos podem levar à necessidade de transfusões.
Se um testemunha de jeová enfrentar um cenário onde a única opção para salvar a vida seja a transfusão de sangue, como nos exemplos acima, há uma probabilidade de cada 10 membros da seita, 9, irão negar o tratamento e colocar a vida do paciente em risco. Isso é um fato. Apenas as famílias que DECIDEM, manter em completo sigilo todo o tratamento médico, o acidente, ou a situação em que o paciente se encontra, conseguem ser parte do 1/10 dos que decidem fazer a transfusão.
Se o caso se tornar público a outros membros da seita, dificilmente, a família irá optar pela transfusão. É simplesmente um fato. (Fonte: Rodrigo Custódio)