Território do Estado Islâmico encolhe

Território do Estado Islâmico encolhe no Iraque e na Síria, diz coalizão

Grupo jihadista perdeu 40% no Iraque e 20% na Síria, diz exército dos EUA.
Não houve manifestação imediata dos terroristas sobre a estimativa.

Fumaça é vista após ataque aéreo de coalizão contra o Estado Islâmico em Sinjar nesta quinta-feira (12); forças curdas iniciaram uma vasta ofensiva para recuperar a cidade dos jihadistas (Foto: Ari Jalal/Reuters)
Fumaça é vista após ataque aéreo de coalizão contra o Estado Islâmico em Sinjar em novembro de 2015; forças curdas iniciaram uma vasta ofensiva para recuperar a cidade dos jihadistas (Foto: Ari Jalal/Reuters)

O território do Estado Islâmico encolheu 40% no Iraque e 20% na Síria no ano passado em relação ao seu tamanho máximo, à medida em que forças internacionais expulsaram o grupo militante de várias cidades, disse a coalizão liderada pelos Estados Unidos nesta terça-feira (5).

Não houve nenhuma manifestação imediata do grupo islamita radical sobre as estimativas da coalizão, formada por países como Grã-Bretanha, França e Jordânia, entre outros, e que tem bombardeado as posições do Estado Islâmico.

“Acreditamos que no Iraque seja em torno de 40%. E na Síria, onde é mais difícil de se conseguir um bom número, achamos que seja em torno de 20%”, disse o porta-voz da coalizão e coronel do Exército dos EUA, Steve Warren, em um pronunciamento à imprensa em Bagdá.

“Juntando Iraque e Síria… eles perderam 30% do território que uma vez detiveram”, disse.

Um terço do Iraque

O Estado Islâmico se espalhou por um terço do território iraquiano em 2014, capturando Mosul, maior cidade do norte do país, e aproximando-se de Bagdá.

Contraofensivas comandadas pelo Iraque e Forças Armadas curdas, apoiadas pela coalizão liderada pelos EUA e por milícias xiitas sustentadas pelo Irã, expulsaram o EI de várias cidades desde então, incluindo Tikrit, ao norte de Bagdá, e Ramadi, a oeste, no mês passado.

Na Síria, o Estado Islâmico combate o Exército do presidente Bashar al-Assad e outros grupos rebeldes que se opõem ao regime. Lá, o grupo enfrenta ataques da coalizão liderada pelos EUA e da Rússia, cujos aviões foram enviados para ajudar seu aliado, o governo sírio.

O primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, disse no mês passado que 2016 seria o ano da “vitória final” sobre o grupo radical.

Extraído do G1 em 05/01/2016

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