Muitos acham que a morte é um ser ou um espírito com a imagem de esqueleto envolto de uma capa preta e uma foice na mão.
Mas, isso não é verdade. A morte não é um ser (espírito) ou agente que anda matando as pessoas. Ora, Deus é o Pai dos espíritos (Nm 27.16; Hb 12.9), e se a morte é um espírito, logo Deus seria o autor (criador) da morte, o que contraria sua natureza. A palavra morte (thanatos) significa: “separação” isto é, quando o espírito (ou alma) se “separara” (deixa) do corpo (Tg 2.26; Lc 16.19-31). A pessoa só ressuscitará quando o espírito (alma) – que está no seu estado intermediário – voltar a entrar no corpo (1 Rs 17.21,22; Lc 8.55; Ap 11.11).
A morte é um estado e no âmbito físico qualquer um pode ocasionar a morte; quer homens (Gn 4.8; Mt 28.10), quer anjos executando o juízo de Deus (Êx 12.13,23,29,30), quer o diabo (Lc 22.3; Jo 10.10); ou ela pode ser provocada por acidente (1 Sm 4.18) ou doença (2 Rs 13.14,20). A “primeira morte” se deu quando o homem, por conta do pecado (Rm 6.23), se “separou” de Deus (Is 59.2). Entretanto, Cristo veio trazer vida ao homem “morto em seus delitos e pecados” (1 Jo 4.9; 5.12). A “segunda morte” (Ap 20.6,14), trata da segunda “separação” de Deus no estado final e eterno de todos os ímpios condenados no lago de fogo pela eternidade (Ap 20.15; 21.8).
Obs.: O cavalo amarelo que trata da morte em Apocalipse 6.8 é simbólico. Já o sentido de “a morte ser lançada no lago de fogo” (Ap 20.14), significa que o homem remido nunca mais se separará de Deus na eternidade e o hades venha voltar a existir.
Douglas Araújo (pelo zap)