Resumindo a parábola, imaginemos um muro alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali sem conhecer a realidade do mundo exterior. Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira. Esses presos na Caverna conseguem apenas conjecturar a respeito da realidade e por aquela ótica imaginam como seria a vida.
Entretanto, um dos prisioneiros, inconformado com essa situação, se solta e foge para fora daquela gruta fria e escura. Do lado de fora encontra um mundo lindo, maravilho e cheio de beleza. Descobre também que ele estava sendo manipulado pelos de fora e sua vida até aquele dia era uma farsa.
Abusando da alegoria de Platão, entendo que muitos estão presos e acorrentados a mentiras e engodos das falsas religiões. Pessoas que de tão embotadas não aceitam nem questionar a dogmática que foram impostos – “meu avô, meu pai e toda minha família é dessa religião e não precisamos mudar, está bom desse jeito”.
Diante dos fatos, queria lhe propor o desafio de Jesus Cristo. Ele disse que deveríamos examinar as Escrituras (Jo 5.39), pois nela poderíamos encontra a salvação e a paz que nos traria uma nova cosmovisão dessa complexidade da vida! O desafio está lançado, Jesus está pronto a tirá-lo da Caverna e trazê-lo para a sua esplêndida luz.