Refugiados, mas com o perigoso islã no coração

Muitos, ao comentar a situação dos refugiados, parecem não querer ver a realidade factual – por exemplo: os terroristas de 11 de Setembro de 2001, nas Torres Gêmeas, eram de outros países islâmicos que havia se refugiado nos EUA. Os assassinos do Jornal Satírico da França eram refugiados. A maior parte dos atentados islâmicos em países ocidentais é causada por muçulmanos alocados no ocidente. Observem que na onda de refugiados, apesar de estarem chegando a um país da Europa, e ali não se usarem véu – por exemplo -, as mulheres muçulmanas insistem em não tirar a tal burca. Isso mostra que eles fogem do terror islâmico, mas o mesmo terror assassino ainda mora dentro dos seus corações. É questão de tempo para o terror tomar conta da Europa.

Ayaan Hirsi Ali mostra isso claramente em seus livros. Ela, que é refugiada, explicita que se a cultura não for trabalhada adequadamente, o terror tomará conta da Europa – Ayaan argumenta sobre a questão:

Como analistas, podemos olhar para diversas religiões e culturas e dizer qual é melhor. Para os politicamente corretos, analisando a perspectiva do multiculturalismo, não há como compará-las, não se deve fazer isso. Contudo, creio que é um desperdício de oportunidade não fazê-lo devido aos desafios do Islã. Olho a cultura islâmica e a cristã e vejo que a cristã passou por um longo período de esclarecimento. As pessoas aceitaram a separação entre a religião, Estado e assuntos de sexualidade, embora isso não se aplique a todos os cristãos. Muitos deles são incapazes de fazer essa separação, mas em geral na cultura cristã ocidental essa separação foi reconhecida e aplicada. Neste sentido, creio que essa nova cultura cristã, que passou por uma reforma e esclarecimento, é superior à cultura islâmica, isenta desse processo. No Ocidente, a Igreja não é a legisladora, a lei é feita de forma independente no Parlamento e no Congresso. As pessoas que as produzem são eleitas por outras pessoas, o presidente dos EUA não é eleito por Deus. Isso é um grande progresso em termos de humanidade se compararmos o cristianismo ao islamismo, um progresso que os muçulmanos ainda não enfrentaram por completo.

No entanto, posso afirmar sem equívoco, o Islã atual é incompatível com o estado de direito das democracias ocidentais. A sobrevivência das democracias ocidentais depende da sua vitalidade em defender os valores liberais. A escolha que o século XXI oferece aos muçulmanos é clara: modernidade ou regime tribal. Eu proponho às comunidades islâmicas fazer uma reflexão crítica da sua doutrina religiosa, a exemplo dos fiéis de todas as grandes religiões. Se dizem que é preciso rezar cinco vezes ao dia, vamos demonstrar, empiricamente, que isso é impraticável no âmbito de uma vida moderna. Eu proponho às comunidades islâmicas reter a espada que corta a cabeça de quem pensa por si mesmo. Onde não se pode criticar, todos os elogios são suspeitos. Caso eu estivesse num país muçulmano, já estaria morta. É do interesse tanto do mundo ocidental quanto do mundo islâmico promover a crítica entre os muçulmanos. Enfrentar o fundamentalismo é um objetivo comum.

O site G1 expõe o seguinte sobre a problemática:

Os países da Europa e os Estados Unidos correm um grande risco em receber refugiados procedentes da Síria. No meio deles, poderão ser infiltrados alguns agentes e degoladores do Estado Islâmico. Se isto acontecer, outro atentado semelhante ao das Torres Gêmeas poderá estar a caminho.

O site Jornal I registra o temor Europeu:

… algumas nações temem o crescimento da população muçulmana e receiam que esta acabe por impor as suas leis, contrárias à democracia. Outros países falam nos problemas económicos e dizem que não estão preparados para receber mais pessoas, já que a sua gente se confronta em larga escala com o desemprego. Há ainda quem não queira pura e simplesmente ter encargos com os migrantes. 

A grade questão é – por que os países islâmicos não querem receber os refugiados? O site publico.pt dá uma resposta factual do imbróglio:

Se a Turquia (0,8 milhões), o Líbano (1,2 milhões) e a Jordânia (0,6 milhões) — Estados com fronteiras directas com a Síria — já receberam um número elevado de refugiados do conflito sírio, o mesmo não se pode dizer da Arábia Saudita, Emiratos Árabes Unidos, Qatar, Kuwait, Omã e Bahrein. Todos estes Estado estão, em termos geográficos, relativamente próximos da Síria, embora sem fronteiras directas. Mas, mais importante do que isso, estão entre os mais ricos do mundo — mais até do que muitos dos países mais prósperos da União Europeia como veremos em seguida. Estão, certamente também, como já referimos, muito mais próximos em termos culturais, religiosos e linguísticos. Importa notar que estes são objectivamente factores que tendem a facilitar a integração nas sociedades de acolhimento. Um olhar para as estatísticas do Banco Mundial (2014) não deixa grandes dúvidas sobre a riqueza e meios materiais destes países para acolherem muitos dos refugiados. Olhando para o topo, para os primeiros vinte e cinco lugares doranking mundial do PIB per capita — ou seja dos países mais ricos do mundo —, encontramos o seguinte quadro. Seis Estados árabe-islâmicos encontram-se nesse ranking, por esta ordem: em 1º lugar o Qatar (à frente dos países europeus mais ricos, como o Luxemburgo e a Noruega); em 4º lugar o Kuwait (à frente, da Noruega, frequentemente considerada o país com mais qualidade de vida); em 8º lugar os Emiratos Árabes Unidos (à frente da Suíça); em 11º lugar a Arábia Saudita (à frente de países europeus como a Holanda, Áustria, Suécia, Dinamarca ou Alemanha); em 17º lugar Omã (à frente da Suécia, Dinamarca e Alemanha); em 23º lugar o Bahrein (à frente da Bélgica, Finlândia, Reino Unido e França). Note-se ainda que, todos eles, à excepção de Omã, se encontram classificados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), na categoria mais elevada, o desenvolvimento humano muito elevado. No ranking do PIB, as estatísticas do Banco Mundial (2014) confirmam também o já mencionado. A Arábia Saudita 19º lugar (à frente, por exemplo, de economias como a Suíça, a Suécia, a Bélgica ou Áustria); os Emiratos Árabes Unidos em 30.º lugar (à frente da Dinamarca e Finlândia); o Qatar em 50.º, à frente da República Checa; o Kuwait, em 56.º lugar, à frente da Hungria, onde temos visto algumas das imagens mais desesperadas de refugiados em solo europeu.

Precisamos analisar os fatos com critério e sem paixões irracionais. O islã não pode infectar as nossas sociedades democráticas simplesmente pela nossa “fraqueza filantrópica”. Ajudar sim, mas com sabedoria e critério – os refugiados querem participar de nossa sociedade ocidental? Que façam, mas que paguem o preço de respeitar nossas instituições e modelo de vida.

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