Rede captava mulheres para o Estado Islâmico

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MADRI — As polícias da Espanha e do Marrocos prenderam sete pessoas, uma delas menor de idade, em uma operação conjunta contra supostas tentativas de recrutar e enviar mulheres ao Iraque e à Síria a fim de apoiar insurgentes do Estado Islâmico, informou o Ministério do Interior espanhol nesta terça-feira. Duas das detidas eram mulheres que estavam a ponto de partir para se unir ao EI, segundo fontes.

Quatro mulheres e um homem foram detidos em Barcelona e nos enclaves espanhóis no Norte da África de Ceuta e Melilla, e dois homens foram presos na cidade marroquina de Fnideq, perto de Ceuta, como parte da operação, disse o ministério em comunicado. A maioria das mulheres que seguem para Iraque e Síria se dedica a cozinhar ou se casa com jihadistas. Mas há outras que entram em combate.

A Espanha está entre diversos países europeus que lutam para combater a radicalização de jovens cidadãos muçulmanos e evitar que eles se tornem jihadistas na Síria e no Iraque, temendo que possam voltar para casa e tramar ataques por lá.

As sete pessoas foram acusadas de formar uma rede para encontrar, recrutar e enviar mulheres para a Síria e para o Iraque em nome do Estado Islâmico.

Em setembro, a polícia espanhola prendeu nove pessoas suspeitas de pertencerem a uma célula militante ligada ao Estado Islâmico em Melilla, na costa norte da África.

A Dinamarca disse na sexta-feira que enfrentava uma “significativa ameaça” de cidadãos muçulmanos radicalizados voltando para casa vindos da Síria e do Iraque, onde pelo menos 110 pessoas foram lutar em grupos jihadistas como o Estado Islâmico.

Extraído do site do Oglobo em 16/12/2014

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