Razões para não aceitar o sistema G12

O movimento alega que o seu modelo é o da “igreja primitiva”, espalha as suas distorções através de encontros e reuniões marcadas pelo sensacionalismo, suspense, psicologia e misticismo; utiliza ainda, como grande força divulgadora, as músicas que espalham a “visão” G12 de modo sutil.

Estaremos estudando o assunto G12 nestas próximas aulas; e espero que os irmãos tenham a noção da gravidade do movimento e do quanto é nocivo para o Evangelho.

Três boas razões para não aceitar o sistema G12

1- Os líderes

O Pai do G12 é o pastor César Castellanos Dominguez (pr. da Missão Carismática Internacional). O maior problema é que, como em toda seita, ele alega que Deus fala consigo face a face e lhe deu a revelação do modelo G12 através de varias visões.

No Brasil, os maiores nomes são o de Valnice Milhomens e Renê Terra Nova, que alegam serem os discípulos legítimos de Castellanos, tendo, segundo eles, recebido dele autoridade por delegação. Vale lembrar que Valnice Milhomens é presidente de um ministério com práticas controversas, tais como, judaísmo, sabatismo, rituais esquisitos como raspar a cabeça, enterrar santa ceia, etc…Além de ter predito o ano da volta de Jesus.

Vale lembrar ainda que várias igrejas nacionais da Sr. Valnice enfrentavam dificuldades e não cresciam.

Olhando para os líderes, da para desconfiar do movimento.

Jesus nos ensinou que olhando para os frutos conheceríamos a árvore (Mt 7.15-23)

Veja ainda: Tg 3. 10-12

Como pode um cristão filiar-se a um sistema com líderes deste tipo?

Por que será que o G12 é tão buscado por ministérios falidos e “queimados”? Será que é por ser um modo fácil e barato de se “encher” a denominação e projetar seus líderes? Será que é por ser um modo fácil de se “tomar” membros de outras denominações?

2 – A Bíblia não mostra em parte alguma um sistema de igreja ou evangelização aos moldes do G12.

Os adeptos do movimento G12 se ufanam em dizer que a “visão” das células é o verdadeiro modelo de igreja e afirmam que é a forma que Jesus ensinou, entretanto será isto uma verdade?

A) – Primeiramente quero deixar claro que Jesus não tinha apenas doze discípulos. Em Mt 10.1- 33 ele enviou 12 discípulos; mais depois enviou setenta! Ver Lc 10. 1-24. Muitos seguiam a Jesus, a questão é que ele separou 12 para serem líderes e para serem  apóstolos (Lc 6.12-16).

B)-Em segundo lugar, os adeptos do G12 mostram não possuir base teológica e desconhecem a história da igreja. De início; os primeiros cristãos procuravam se reunir no templo; conforme o Evangelho expandiu-se, a figura das sinagogas foi importantíssima. Com a aceitação gentílica, começaram a formar-se igrejas que geralmente partiam da casa de algum convertido; no entanto, estas igrejas logo cresciam. Não vemos na Bíblia nenhum modelo de células de 12 discípulos. Veja o exemplo da igreja em Corinto, ela possuía apenas 12 membros?

C)-No livro de Atos, que conta à história do início da igreja, vemos logo de imediato, aproximadamente 120 (At 1.12-15) discípulos reunidos no cenáculo e certamente não se tratava de um “encontro”, pois eles se reunião diariamente de forma perseverante.

D)-Na primeira pregação, 3000 almas se converteram e foram batizadas (At 2. 41-47).

E)-O número de discípulos logo se multiplicou (At 6.1), entretanto não da forma pregada no G12. Este texto deixa claro que haviam muitos reunidos juntos.

F)-O simbolismo da igreja como corpo de Cristo deixa claro que as diversidades dentro das igrejas locais são necessárias para que um membro dependa do outro, e para que os dons e talentos distribuídos por Deus se manifestem. (ver I Co 12.12 e 14.26; se possível, lei os capítulos 12,13 e 14 inteiros).

G)-Existem muitos modelos para formarmos líderes e distribuirmos funções, isto dependerá da necessidade da igreja local e das circunstâncias. Em Ex 18. 18-23, Moisés separou o povo em grupos de acordo com a capacidade de cada líder (grupos de 1000, 100, 50 e 10), no entanto, não houve separação dos grupos de dentro da comunidade. Os grupos eram apenas para facilitar a assistência.

Em Nm 11. 14-16, foram separados 70 anciãos para ajudarem a Moisés.

H)- O sistema estrutural do G12 não se encaixa com os moldes bíblicos.

Vimos nisto tudo que a “visão” dos 12 não é uma fórmula única e bíblica de igreja.
Este é um dos motivos pelo qual, de imediato, não aceitamos o modelo do G12.
Obs: Ainda não estou levando em conta o que acontece nas células, encontros e as heresias ensinadas.

3- O modelo G12 é baseado em visões e interpretações particulares dos seus líderes.

Eis aqui um grande motivo para não aceitar o G12! A tradição, as visões dos líderes e as profecias; são colocadas em igualdade de autoridade com a Bíblia. Isto nos lembra o catolicismo romano com as suas historinhas e também as visões dos inventores de seitas como os Mórmons, Adventistas, etc… ( ITm 4.1-5)
Cuidado!! (Mt 24.4-5; II Co 11. 13-15; I Jo 4.1)

A Bíblia é suficiente (Dt 8.2,3; Is 8.19,20; Jr 23. 28-31; Mt 4.4; IITm 3.16,17) !

A Palavra revela a Cristo (Jo 5.39).

Jesus é a Palavra viva (Jo 1. 1-14; Ap 19.11-16)!

Somente a Palavra de Deus liberta o homem (Jo 8.32) e tem poder de regenerar as vidas (I Pe 1. 23-25).

Queridos, não podemos basear a nossa fé em outra coisa que não seja a Palavra de Deus. Não podemos ir além ou ficarmos aquém do que está escrito! Veja as advertências encontradas em I Co 4.6; Gl 1.8,9 e Ap 22. 18,19.

Conclusão:

O G12 deve ser rejeitado de imediato por três razões; a saber:

1ª- Os seus líderes;

2ª- Ser um sistema sem base bíblica e, portanto, é falso dizer que é o modelo da “igreja primitiva”, embora afirmem isso; e

3ª- Ser originado de visões e profecias particulares como em toda seita e falsa religião.


Pesquisado no site http://www.igrejasementedavida.com.br no dia 02/02/2013

Sair da versão mobile