A revista SUPER INTERESSANTE edição 259 – páginas 58-67 traz um artigo com o título QUEM ESCREVEU A BÍBLIA? E prefacia o artigo com as seguintes considerações: ”A história de Deus foi escrita pelos homens. Mas quem é o autor do livro mais influente de todos os tempos? As respostas são surpreendentes – e vão mudar sua maneira de ver as Escrituras.”
O escritor do artigo em tela faz uma declaração segundo a qual a Bíblia foi escrita pelos homens e segue-se uma pergunta sobre quem seria esse autor, concluindo que as respostas fariam o leitor do seu artigo mudar a maneira de ver as Escrituras. Que falar sobre esse modo de pensar a respeito da Bíblia?
O problema sobre quem escreveu a Bíblia não é novo. Periodicamente revistas seculares repetem a mesma pergunta. Para um leitor assíduo da Bíblia a resposta seria fácil de dar. Sim, a Bíblia foi escrita por homens. Cerca de 40 homens escreveram a Bíblia, mas que tipo de homens? A resposta a própria Bíblia dá: “Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade. porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido. E ouvimos esta voz dirigida do céu, estando nós com ele no monte santo; E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações. Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” (2 Pe 1.16-21).
No artigo em tela lemos o seguinte na página 59, ”Em algum lugar do Oriente Médio, por volta do século 10 A. C., uma pessoa decidiu escrever um livro. Pegou uma pena, nanquim e folhas de papiro (uma planta importada do Egito) e começou a contar uma história mágica, diferente de tudo o que já havia sido escrito. Era tão forte, mas tão forte, que virou uma obsessão. Durante os 1 000 anos seguintes, outras pessoas continuariam reescrevendo, rasurando e compilando aquele texto, que viria a se tornar o maior best seller de todos os tempos: a Bíblia”. Pode refutar essa declaração absurda sobre a Bíblia?
Simplória a declaração segundo a qual uma pessoa decidiu escrever um livro, pegou uma pena, nanquim e folhas de papiro e começou a contar uma história mágica e bum, deu-se um estouro e surgiu a Bíblia. Historicamente, Deus mesmo incumbiu os primeiros registros da Bíblia, “E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no Monte Sinai) as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus” (Ex 31.18). Deus ordenou a Moisés que escrevesse num livro as orientações a seu sucessor, Josué: “Então disse o Senhor a Moisés: Escreve isto para memória num livro e relata-o aos ouvidos de Josué…” (Ex 17.14) A Bíblia afirma que ele “escreveu todas as palavras do Senhor…” (Ex 24.4) e que também, por ordem divina, guardou o livro da Lei ao “ao lado da arca do concerto do Senhor…”. (Dt 31.26)
Que erros históricos em confronto com a Bíblia são encontrados nesse artigo que ora comentamos?
Na página 60 está escrito sobre a arca da Aliança o seguinte, “Quando a nação dos filisteus roubou a arca da aliança, onde estavam guardados os 10 mandamentos…” Resposta: Ora, a arca da aliança não foi roubada pelos filisteus. Os israelitas entraram numa batalha contra os filisteus e perderam a guerra e a arca foi levada como despojo e não roubada. “Então pelejaram os filisteus, e Israel foi ferido, e fugiram cada um para a sua tenda; e foi tão grande o estrago, que caíram de Israel trinta mil homens de pé. E foi tomada a arca de Deus…” (1 Sm 4.10,11). Na revista foi citado 1 Samuel 5.9 que nada tem a ver com a crítica. Na mesma página 60 é apontado que “As histórias da Bíblia derivam de lendas surgidas na chamada Terra de Canaã, que hoje corresponde a Líbano, Palestina, Israel…”
Resposta: Não existem lendas na Bíblia e sim histórias. Estêvão em Atos 7.1-53 relata toda a história do povo de Israel, com pormenores, conforme descritos no Antigo Testamento e os judeus presentes à pregação de Estêvão não puderam contestar os fatos relatados, mas se indignaram contra ele que lhes acusava de dureza de coração por terem recusado o Senhor Jesus de quem o próprio Moisés testificara de sua vinda como um profeta igual a ele: “Este é aquele Moisés que disse aos filhos de Israel: O Senhor vosso Deus vos levantará dentre vossos irmãos um profeta como eu; a ele ouvireis.” (v.37). Falar em lenda é próprio de escritor mal informado como era o próprio povo de quem a revista registra como se fosse lenda. Francamente, não sei como uma revista de renome oferece oportunidade para pessoas abordar um tema tão sagrado como é a Bíblia sem examinar os fatos históricos.
Ainda é apresentada outra objeção contra a Bíblia. Na página 61 declara, “Segundo uma lenda judaica, a Torá (obra precursora da Bíblia) teria sido escrita por ele. E levanta outra objeção, “Ora, se Moisés é o autor do texto, como ele poderia ter relatado a própria morte?”
Resposta: É só perguntar a qualquer judeu se a Torá (ou o livro da Lei também chamado o Pentateuco) é uma lenda. Quanto ao registro da morte de Moisés em Deuteronômio 34.5,6 é só aceitar que o seu sucessor Josué se encarregou de concluir o livro relatando a sua morte.
Na página 62 encontramos outra informação sem apoio bíblico. Diz a revista “O profeta Elias convidou os sacerdotes do deus Baal para uma competição de orações. Era uma armadilha: Elias incitou o povo, que linchou os pagãos (1 Reis 18.40).
Resposta: Imagina a aberração em falar de “competição de orações”. Na verdade a competição se deu entre os adoradores de Baal para que invocassem o seu deus para que respondesse com fogo para queimar o holocausto. Nada ocorreu. Depois Elias preparou o altar com o cordeiro e orou pedindo fogo do céu. Deus respondeu com fogo.Elias orou e “Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.” (1 Rs 18.38) Elias então deu ordem para que os adoradores de Baal fossem mortos. (1 Rs 18.40). Nada de linchamento pelo povo.
Na mesma página 62 há uma declaração contra o Deus de Israel com a alegação de ele é “Deus que se mostra bastante violento e cruel.”
Resposta: Pelo contrário, executou justiça contra povos bárbaros pagãos que tinham forma de adoração criminosa com sacrifícios de crianças inocentes, como o deus Moloque a quem eram oferecidos sacrifícios humanos. Daí a proibição de Deus aos israelitas ao entrarem em Canaã: “Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha…” (Dt 18.9,10). Para acabar com esse tipo de culto pagão Deus se mostrou severo contra os praticantes a fim de que esse costume bárbaro tivesse fim.
Se os erros apontados pelo escritor da Revista SUPER INTERESSANTE na verdade não existem as demais objeções devem ser rejeitadas pelos leitores?
Sim. Jesus falou da Bíblia o seguinte, “… a tua Palavra é a Verdade”. (Jo 17.17). É o que basta para nós.
Os escritores da revista super interessante, eles não teme a Deus portanto por qual motivo haveriam de ele escreverem a verdade. Pois todos os artigos desta revista quando o assunto e sobre a Bíblia, os editores falam de forma propositada ofuscar a Luz da verdade, pois eles não querem a salvação de Deus e nem deixar os outros alcancem a Salvação por Cristo Jesus.
só uma coisa deixarei clara e em aberto para os editores da revista super interessante, caso eles tenham uma resposta a altura…..(E CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VÓS LIBERTARA)
A super-interessante e um canal de tv cabo History Channel quando se aventuram em falar sobre a Bíblia realmente se mostram tolos. Um trabalho cientifico recomendo Autor: Keller, Werner “E a Biblia tinha razão.”