Se alguém se parece com um terrorista muçulmano, identifica-se como um soldado de Alá, é mencionado por um terrorista muçulmano, depois mata americanos a sangue frio em uma base americana em nome de Alá, essa pessoa é obviamente um terrorista islâmico; a não ser, é claro, se essa pessoa for Nidal Malik Hasan, acusado do assassinato em massa da base militar de Fort Hood, no Texas.
É trágico suficiente dizer que Hasan foi acusado de tirar a vida de 13 pessoas inocentes e de ferir outras 30. E dói ainda mais dar-se conta de que ele recebeu cerca de US$ 300.000 em dinheiro das forças armadas desde a matança a tiros em Fort Hood em 2009, enquanto se recuperava no hospital (depois de sofrer disparos) e durante a prisão.
Mas é completamente afrontoso que o governo americano ainda se recuse a chamá-lo de terrorista; especificamente, um terrorista islâmico. Aliás, não é apenas afrontoso, mas hipócrita.
Considere que Hasan foi inspirado pelo clérigo islâmico Anwar al-Awlaki, um homem considerado tão perigoso que foi morto no Iêmen por um avião não tripulado em 30 de setembro de 2011.
Como pode ser, então, que o professor de um terrorista e o estudante, que mortiferamente segue os princípios do seu professor, não seja um terrorista? Que tipo de sofisma é esse?
É de conhecimento comum que, durante anos, os colegas de Hasan perceberam o aumento da sua radicalização, que seus colegas de trabalho no Centro Médico Walter Reed, em Washington, estavam preocupados com seu comportamento e que ele transformou o que era para ser uma palestra médica em um discurso radical islâmico em que ele teria justificado os ataques de homem-bomba, supostamente afirmando que se você não acredita no Alcorão, “você está condenado ao inferno. Sua cabeça será cortada. Você será queimado vivo. Vão lhe enfiar óleo fervente goela abaixo”.
Finalmente, em 5 de novembro de 2009, uma testemunha relata que Hasan se sentou em silêncio em uma mesa com a cabeça baixa por alguns segundos, depois rapidamente se levantou gritando “Allahu Akbar!” e começou a metralhar as pessoas.
E o governo ousa classificar isso como “violência em ambiente de trabalho”?
Agora, na véspera do seu julgamento, Hasan divulgou documentos nos quais se autodenomina “Soldado de Alá” (com a abreviação SoA, Soldier of Allah). A mesma abreviação foi encontrada no seu cartão de visita na época da matança a tiros; mas ele, é claro, não é considerado um terrorista islâmico.
No único documento datado (8 de outubro de 2012), Hasan escreve, “Eu, Nidal Malik Hasan, sou obrigado a renunciar a qualquer juramento de lealdade que me force a defender qualquer constituição humana (como a Constituição dos Estados Unidos] acima dos mandamentos instituídos no Islã. … Portanto, renuncio formalmente ao meu juramento. … Isso inclui meu juramento de cidadania americana”.
Mas ele, é claro, não é um terrorista islâmico.
Em outro documento, ele deixa claro que acredita que a lei da Sharia e a democracia americana são incompatíveis, explicando, “Há um conflito inerente e irreconciliável”. … Em uma democracia americana, “o governo do povo” governa de acordo com o que “o povo” acredita ser certo e errado, mesmo que especificamente vá contra um mandamento de Deus Todo-Poderoso”.
Mas ele, é claro, não é um terrorista islâmico.
E quanto ao seu relacionamento com Anwar al-Awlaki, Hasan escreveu, “Ele [al-Awlaki] é meu professor, mentor e amigo. Tenho grande consideração por ele por tentar educar os muçulmanos sobre seus deveres para com o nosso criador. Que Alá Todo-Poderoso aceite seu martírio”.
Mas Hasan, é claro, não é um terrorista islâmico.
De acordo com Thomas Joscelyn, membro sênior da Fundação pela Defesa das Democracias e escritor do site Long War Journal, “Ele diz claramente que é um terrorista doméstico, que ele é alguém que se identifica com a ideologia da al-Qaeda. Ele é uma pessoa que definitivamente estendeu a mão para um clérigo da al-Qaeda e que decidiu que iria se dedicar à causa da organização em solo americano”.
Em outras palavras, ele está dizendo sem rodeios que é um terrorista islâmico, caso ainda não tenhamos montado as peças; mas, na verdade, nós o conhecemos melhor que ele conhece a si próprio, e ele realmente não é um terrorista de forma alguma, e o que aconteceu em Font Hood é só mais um exemplo de violência no ambiente de trabalho.
O Sargento-Chefe Shawn Manning, que levou seis tiros em Fort Hood, disse à Fox News, “O governo tentou negar que isso era um ato de terrorismo. Penso que… espero que se as pessoas ouvirem as palavras da boca do próprio Hasan, elas irão entender que isso foi um ato de terrorismo”.
Eu certamente esperaria isso, mas por que os fatos devem importar agora?
Imagine a sensação de revolta e dor que as famílias dos mortos sentiram, além das vítimas sobreviventes e suas famílias, quando o governo americano continua a negar que o massacre de Fort Hood foi um ato de terrorismo islâmico, ao ponto de estar sob completa ilusão. A verdadeira pergunta é: por quê?
Vamos quebrar o feitiço e ajudar nosso governo a acordar para a realidade dizendo em alto e bom tom. “Nadal Maluk Hasan é um terrorista islâmico”.
E embora entendamos que milhões de muçulmano não sejam terroristas islâmicos, Nadal Hasan certamente o é.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do original do Charisma News: When a Mass-Murdering Soldier of Allah Is Not a Terrorist
Fonte: www.juliosevero.com
Depois as 666 mil seitas protestantes odeiam quando algum católico defende as Cruzadas, porém, foi as Cruzadas que impediu que inclusive a Babel protestante, possa praticar sua fé babilônica de 666 mil placas à vontade, caso contrário, hoje seríamos todos muçulmanos.