Os Adventistas argumentam que Jesus não apareceu aos discípulos no Domingo e sim na Segunda.
Chegada, pois, à tarde, naquele dia, o primeiro da semana, e estando os discípulos reunidos com as portas cerradas por medo dos judeus, chegou Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco … Oito dias depois estavam os discípulos outra vez ali reunidos, e Tomé com eles. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e disse: Paz seja convosco (Jo. 20:19 e 26).
REFUTAÇÃO
Ora, chega a causar ojeriza a divulgação de pensamentos abjetos, preconceituosos e privados de conhecimento de causa como esses. Fosse verdade tal explicação mencionada acima, o primeiro dia da semana não teria recebido destaque especial pelos evangelistas como se verifica lendo os sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas) e o evangelho de João.
O Domingo recebeu importância especial dada pelo próprio Jesus. Raciocinemos um pouco: se o Sábado fosse transportado para a Nova Aliança como o dia sagrado do cristão (como teimam em insistir os sabatistas), certamente Cristo teria feito dele o dia memorial de sua ressurreição. Nada mais óbvio do que consagra-lo pela sua tão nobre e remota importância, ressuscitando nele e transformando-o no principal dia para os cristãos. Mas é isto que se verifica? Obviamente que não! Pela lógica, não haveria um dia mais propício para Cristo realizar nele sua maior obra, a ressurreição, do que o sábado. Mas por que não o fez? Simplesmente porque o sábado tinha sido abolido juntamente com o resto da lei mosaica que estava por caducar (Oséias 2:11 cf. Colossenses 2:16). Ora, suas duas principais obras de salvação não foram feitas no sábado, mas na sexta feira (morte pelos pecados) e no domingo (ressuscitou para nossa justificação). No sábado não se realizou obra alguma de importância. Este silêncio quanto ao sábado não é debalde. Tudo que Cristo fez foi novo, dando cumprimento a palavra que diz “Eis que faço novas todas as coisas”. Então temos na estrutura da dispensação cristã uma variedade de coisas novas: nova aliança, novo sumo sacerdote, nova lei, nova esperança, novo sangue de sacrifício, Ad infinitun…. De modo amplo tudo realmente se fez novo! Nada mais justo e lógico inaugurar um novo dia para consagrar todas essas coisas novas. Este dia foi o primeiro da semana, o domingo, no qual Cristo ressuscitou e tornou-se: Cristo – as primícias (o primeiro), no primeiro dia e não no último (sétimo) dia da semana! Este dia já fora profetizado em Salmos 118:24 como um novo dia que o senhor iria fazer.
A EXPRESSÃO: “OITO DIAS DEPOIS”
Os Adventistas Alegam: A expressão “oito dias depois” se refere à segunda-feira e não ao domingo.
Parece que a ignorância aqui recai sobre os adventistas, pois algumas vezes a contagem oriental não é igual a nossa. Veja um exemplo: Marcos usa esta mesma expressão ao dizer que depois de três dias Cristo ressuscitaria: “depois de três dias ressurgisse.” (Marcos 8:31). No entanto Mateus diz que Cristo iria ressuscitar no Terceiro dia (Mateus 16:21). Ressuscitando no domingo, segue-se que a contagem começou na sexta-feira (1), sábado (2) e domingo (3). Para reforçar mais ainda, há o fato de que Jesus voltou justamente por causa de Tomé que não estava na reunião do domingo anterior, nada mais lógico do que Cristo voltar na outra reunião oito dias depois, no próximo domingo. Há algo interessante nesta questão do número oito em relação a Cristo. O Oito (8) segundo os numerologistas bíblicos possui íntima relação com Cristo, é o número Dele. Não é sem razão que o domingo também ficou conhecido como oitavo dia, existem exatamente oito passagens na Bíblia que falam sobre o domingo nos evangelhos, certo teólogo somou o nome de Jesus Cristo e deu o numeral 888. Apesar disto ser algo interessante, não é concludente, mas apenas algo a complementar a relação do domingo com Cristo.