Qual é a visão bíblica da riqueza?

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Estou convicto de que a Bíblia ensina a forma adequada de responsabilidade associada à riqueza. Isso não promove a posse de dinheiro por causa do dinheiro, mas, em vez disso, incentiva o uso do dinheiro em prol do Reino. Resumindo, a visão bíblica da riqueza envolve uma perspectiva eterna.

Primeiro, é muito importante compreender que “do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam” (SaImo 24.1). Deus é o Senhor da terra; somos apenas moradores. Não chegamos com nada, e não levaremos nada quando sairmos. Apenas lembrar-se desse fato da vida nos protegerá de um mundo de sofrimento.

Ademais, a pobreza não equivale à devoção; nem a riqueza equivale à retidão. Deus faz alguns prosperarem, e permite que outros vivam em circunstâncias mais humildes. Se houvesse uma proporção de um para um entre religiosidade e riqueza, as pessoas mais dedicadas ao Senhor seriam as mais ricas. Uma rápida verificação na lista de pessoas mais ricas do mundo logo acaba com essa ilusão.

Por fim, é importante ver a riqueza com a eternidade em mente. Em outras palavras, viva aqui como um mordomo responsável — não importa se tem muito ou pouco — a fim de que, um dia, no julgamento, o próprio Deus o recompense ricamente (Mateus 25.21). É seu extrato bancário no céu que importa (Mateus 6.19-21); se colocar sua esperança no que você tem aqui, está falido, independentemente de quantos dígitos apareçam perto do seu nome.

“Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mateus 6.24).

HANK HANEGRAAFF

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