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Programa Consultando à Bíblia Ed 3 – Pra que estudar e discutir religião?
Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes.
Tito 1.9
…antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós. I Pedro 3.15
Mas não é errado discutirmos religião?
Não! A Bíblia nos manda “batalhar arduamente pela fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos” (Judas 3). Para batalhar arduamente pela fé, é necessário às vezes corrigir e repreender (2 Timóteo 4.2); é preciso ocasionalmente repreender os homens severamente (Tito 1:13); às vezes é necessário se opor a um companheiro cristão (Gálatas 2.11); é preciso também debater e poderosamente contradizer falsos professores em público (Atos 9.29; 18.28).
Jesus ensinou a não Julgarmos!
A objeção mais comum é a seguinte: Jesus disse para não julgarmos, pois com a mesma medida que julgarmos, também seremos julgados. Quem somos nós para julgar? (Mt.7:1). Ora, o contexto mostra que Jesus não estava proibindo todo e qualquer julgamento, pois no versículo 15, ele alerta: acautelai-vos dos falsos profetas. Como poderíamos nos acautelar dos falsos profetas se não pudéssemos identificá-los? Não teríamos de emitir um juízo classificando alguém como falso profeta? Concluímos, portanto, que há juízos estabelecidos em bases corretas, mas, para isso, é preciso usar um padrão correto de julgamento e, no caso, esse padrão é a Bíblia (Is 8.20). Há exemplos nas Escrituras de que nem todo juízo é incorreto. Certa vez Jesus disse: julgaste bem (Lc 7.43, Jo. 7.24). Paulo admitiu que seus escritos fossem julgados (I Co 10.15). Disse mais: O que é espiritual julga bem todas as coisas (I Co 2.15).