Pr. Natanael Rinaldi (Apologista Cristão) X Leandro S. Quadros (IASD)

RESPOSTA AS “OBSERVAÇÕES” DE LEANDRO SOARES DE QUADROS

Refutando as “Observações” Totalmente Descontextualizadas de Natanael Rinaldi e João Flavio Martinez do CACP – PUBLICADO em Março 23, 2009 por Seventh Day
Por Leandro Soares de Quadros (Jornalista, consultor bíblico e conselheiro espiritual)

Obs: resposta Pr. Natanael em vermelho.

Apresenta-se V. S. nos seguintes termos iniciais em sua tentativa de ajudar seus irmãos, cujo conteúdo analiso e critico abaixo:

É com grande satisfação que ajudamos nossos irmãos adventistas a refutarem as observações descontextualizadas de Natanael Rinaldi, com quem já mantive contato várias vezes. Infelizmente, o coração dele está endurecido de tal forma que não consegue perceber que ele faz uso de um procedimento desonesto ao interpretar os textos da escritora: tira-os de seu contexto histórico e literário.

Prezado Amigo Leandro: Refere-se v.s. às minhas “observações” contra o adventismo como “Totalmente Descontextualizadas” e, por isso, propõem-se a analisá-las e assim ajudar seus irmãos adventistas. Até que seus sentimentos são nobres, mas, referir-se às minhas “observações” contra o adventismo como ”totalmente descontextualizadas”, isso não corresponde à realidade. E, para isso, assume v.s. até a condição de possuir o atributo da onisciência, atributo este exclusivo da Divindade (1 Rs 8.39) porque somente Deus conhece o coração dos filhos dos homens.” Entretanto, V. S. se refere a mim e diz,
“coração dele está endurecido de tal forma que não consegue perceber que ele faz uso de um procedimento desonesto ao interpretar os textos da escritora: tira-os de seu contexto histórico e literário.” Está vendo? Você até percebeu que sou desonesto… Parabéns pela sua onisciência… Só que V. S. tem o vício de todo o adventista: não concordou com ele: é desonesto. Que tipo de jornalista você é?
Enquanto isso, nega perempetoriamente, a deidade absoluta de Jesus concordando com o ensino de EGW segundo o qual Jesus está fazendo um tal Juízo Investigativo porque perdeu o seu atributo da onisciência e precisa saber a quem ele pode cancelar ou não os pecados dos adventistas mortos e sonolentos nas sepulturas escuras dos cemitérios:
“O assunto do santuário e do juizo de investigação, deve ser claramente compreendido pelo povo de Deus. Todos necessitam para si mesmos de conhecimento sobre a posição e a obra de seu grande Sumo Sacerdote. Aliás, ser-lhes-á impossível exercerem a fé que é essencial neste tempo, ou ocupar a posição que Deus lhes deseja confiar.” … “É de máxima importância que todos investiguem acuradamente estes assuntos, e possam dar resposta a qualquer que lhes peça a razão da esperança que neles há.” (O CONFLITO DOS SÉCULOS, 491/92)
“O juízo investigativo ocorre no Céu, antes de Cristo vir, a fim de ser determinado quem seja digno de ter parte na primeira ressurreição, por ocasião da Sua vinda e quem dentre os vivos deva ser transformado num abrir e fechar de olhos, ao soar a última trombeta.´E preciso que isto aconteça antes do segundo advento, visto que não haverá tempo para uma tal obra entre a vinda de Cristo e a ressurreição dos justos.” (Estudos Bíblicos, p. 206)
Está aí um ensino fraudulento que V. S. deveria rejeitar e, no entanto, aceita passivamente sem contestar. Qual mestre que no fim do ano precisa examinar as provas dos alunos para saber se passarão ou não de ano, Jesus abandonou seu trabalho de mediador, advogado, intercessor e está fazendo a obra de juiz.
(Romanos 8:34) – “Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
NOTA: Poderia informar-me quando foi que Jesus cessou sua intercessão por nós?
(Hebreus 7:25) –“Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.”
NOTA: Deixou Jesus sua obra no céu de interceder por nós?
(I João 2:1) – “MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. (I João 2:2) – E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.”
NOTA: Você tem um advogado ou um juiz que está fazendo o exame da sua vida para saber se você pode ter pecados cancelados, porque apenas tem pecados perdoados.
“A obra do juízo investigativo e extinção dos pecados deve efetuar-se antes do segundo advento do Senhor. Visto que os mortos são julgados pelas coisas escritas nos livros, é impossível que os pecados dos homens sejam cancelados antes de concluído o juízo em que seu caso deve ser investigado.” (O Grande Conflito, p. 489)
NOTA: Quer dizer que você tem pecados perdoados, mas tais pecados não foram cancelados?
“Todos os que verdadeiramente se tenham arrependido do pecado e que pela fé hajam reclamado o sangue de Cristo, como seu sacrifício expiatório, tiveram o perdão aposto ao seu nome, nos livros do Céu; tornando-se eles participantes da justiça de Cristo, e verificando-se estar o seu caráter em harmonia com a lei de Deus, seus pecados serão riscados e eles próprios havidos por dignos da vida eterna.” (O Grande Conflito, p,.487)
(Efésios 1:7) – “Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,”
(I João 1:7) – Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. (I João 1:9) – Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
NOTA: AMIGO LEANDRO: VOCÊ TEM A VIDA ETERNA ou ESPERA SER DIGNO DE POSSUÍ-LA FUTURAMENTE?
(João 5:24) – “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.”
NOTA: O que V. s. faz com a Bíblia na mão? Ela foi escrita para lhe trazer essa certeza e V. S. tem que ainda dormir um bom sono na sepultura sem receber a vida eterna?
(I João 5:11) – “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. (I João 5:12) – Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. (I João 5:13) – Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus.”
“Quando se encerrar o juízo de investigação, Cristo virá, e Seu galardão estará com Ele para dar a cada um segundo for a sua obra. (O Grande Conflito, p. 489)
“A obra do juízo investigativo e extinção dos pecados deve efetuar-se antes do segundo advento do Senhor. Visto que os mortos são julgados pelas coisas escritas nos livros. É impossível que os pecados dos homens sejam cancelados antes de concluído o juízo em que seu caso deve ser investigado.” (O Grande Conflito, p. 488, 489).
NOTA: Quer dizer que obrigatoriamente, os pecados de todos os adventistas mortos ainda não foram cancelados? É por isso que precisam descansar inconscientes na sepultura porque não tem certeza da vida eterna? Não sabem exatamente em que situação estão diante de Deus embora tenham pecados perdoados, mas não cancelados? E é V. s. que quer descontextualizar minhas palavras? Faz-me rir…
Repito: Passivamente, o grande jornalista Leandro aceita essa diferença entre pecados perdoados e pecados cancelados, que é essencial para o ensino dos adventistas a tão estranha doutrina. (Hb 13.9) Podem os pecados de um cristão ser perdoados e não cancelados? Não seria por isso que os adventistas ensinam o sono da alma? Não sabem qual é realmente sua situação diante de Deus.
“Cada indivíduo tem uma alma a salvar ou perder. Cada qual tem um caso pendente no tribunal de Deus. Cada um há de defrontar face a face o grande Juiz. Quão importante é, pois, que todos contemplem muitas vezes a cena solene em que o juízo se assentará e os livros se abrirão, e em que, juntamente com Daniel, cada pessoa deve estar na sua sorte, no fim dos dias!” (O Grande Conflito, p. 492)

A seguir farei uma análise dos comentários do pastor Rinaldi divulgados no site do Centro Apologético “Cristão” de Pesquisas (CACP):
Deixando de lado a afirmação de que Arnaldo B. Christianini, autor de “Subtilezas do Erro” estava “em êxtase” quando escreveu que Ellen White tinha o dom profético (não sei como Rinaldi deduziu tamanho “êxtase” na comunicação escrita sem ao menos haver um ponto de exclamação…), percebe-se a total desinformação do Sr. Rinaldi quanto à doutrina Adventista a respeito dos escritos de Ellen White e da relação deles com a Bíblia. Alguns motivos:

NOTA 1: Ora, ora, Leandro, como não estaria Arnaldo B. Christianini em estado místico de “êxtase” para escrever tamanha aberração ao dizer o seguinte sobre o ensino de Jesus em Lucas 16.19-31?: “Diz o escritor: “Fosse real, não conteria enredo eivado de idéias pagãs…Eram idéias populares nos dias de Jesus, mas não eram conceitos bíblicos… Jesus, como recurso didático, serviu-Se de idéias populares, embora errôneas, para chegar a conclusões corretas.” (Subtilezas do Erro, p. 255, 1ª edição, CPB, Arnaldo Christianini).

Só podia estar em “êxtase para dizer tamanha asneira, repito: Jesus se utilizou de “enredo eivado de idéias pagãs, de idéias populares, embora errôneas, mas não eram conceitos bíblicos.”
Atribuir isso a Jesus, é o cúmulo da blasfêmia e só pode admitir tal conceito quem está transtornado por idéias preconcebidas sem apoio bíblico. Ajusta-se, tal modo de pensar, em êxtase, ao que disse o profeta Ezequiel quando seus contemporâneos discordavam da palavra de Deus e afirmavam que o caminho de Deus não era correto. “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi, pois, ó casa de Israel: Acaso não é justo o meu caminho? não são os vossos caminhos que são injustos?”( Ez 18.25).

Estava o escritor Arnaldo B.Christianini em tão intenso estado de “êxtase” que chegou a imaginar o impossível:
“Tudo quanto disse e escreve foi puro, elevado, cientifìcamente correto e profèticamente exato.” ( Subtilezas do Erro, p. 30) (o grifo é nosso).
NOTA: Tal declaração não indica infalibilidade? É por isso que pessoas ilustres e intelectuais como V. S. são obrigadas a ler os livros dela?
“Os livros do ‘Espírito de Profecia’ e também os ‘Testemunhos’, devem ser introduzidos em toda família observadora do sábado; e os irmãos devem conhecer-lhes o valor e ser impelidos a lêlos.” (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 291) (o grifo é nosso).

1) O grau de qualidade ou de inspiração dos escritos dela não podem ser diferentes da Bíblia porque o mesmo Espírito Santo é o autor de ambos. Não existem “graus de inspiração”. Uma pessoa não pode ser parcialmente inspirada pelo Espírito. O profeta é usado por Deus ou pelo diabo (nesse caso, falso profeta).
2) Mesmo acreditando que a qualidade da inspiração de Ellen White seja a mesma da Bíblia, nunca afirmamos que os escritos dela são mais importantes que a Palavra de Deus. Uma coisa é ter a mesma origem (Espírito Santo); outra, ter a mesma função e aplicação. Resumindo: cremos que tanto os autores bíblicos quanto os que não têm livros na Bíblia (1 Crônicas 29:29) como o a Sra. White tiveram o mesmo grau de inspiração, mas que a função dos escritos deles jamais foi “complementar” as Escrituras ou servir de norma suprema de doutrina. Bastava Rinaldi ler nossa “Crença Fundamental no. 1” no livro Nisto Cremos (Casa Publicadora Brasileira) e comprovar: “As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamento, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo. As Escrituras são a infalível revelação de Sua vontade. Constituem o padrão de caráter, a prova da experiência, o autorizado revelador de doutrinas, o registro fidedigno do atos de Deus na História”.
3) A própria Ellen White reconheceu que, mesmo não devendo mudar os escritos dela (pois provêm de Deus), a única regra de fé do cristão é a Bíblia: “Recomendo-vos, caro leitor, a Palavra de Deus como regra de vossa fé e prática. Por essa Palavra seremos julgados. Nela Deus prometeu dar visões nos “últimos dias”; não para uma nova regra de fé, mas para conforto do Seu povo e para corrigir os que se desviam da verdade bíblica. Assim tratou Deus com Pedro, quando estava para enviá-lo a pregar aos gentios.”[2]
Se Natanael Rinaldi compreendesse a função dos testemunhos dela (noutra ocasião poderei me deter nisso), não faria tais acusações contra a doutrina adventista que segue de perto o princípio protestante “Sola Scriptura” (podemos provar todas as nossas doutrinas na Bíblia. Basta ele conversar com algum membro nosso, estudioso, e verá).

NOTA 2: Muito crédulo, Leandro, muito crédulo com relação à inspiração de EGW. Posso dizer que você não conhece a pessoa de quem fala ou está iludido. Afirma que não há grau de inspiração. Pergunto: Como não existe grau de inspiração? Leia um pouco mais a Bíblia e descobrirá que a inspiração pode ser reivindicada como procedente de Deus, mas que pode ser de homens e, pior, de demônios:
(Jeremias 14:13) – Então disse eu: Ah! Senhor DEUS, eis que os profetas lhes dizem: Não vereis espada, e não tereis fome; antes vos darei paz verdadeira neste lugar. (Jeremias 14:14) – “E disse-me o SENHOR: Os profetas profetizam falsamente no meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, e vaidade, e o engano do seu coração é o que eles vos profetizam. (Jeremias 14:15) – Portanto assim diz o SENHOR acerca dos profetas que profetizam no meu nome, sem que eu os tenha mandado, e que dizem: Nem espada, nem fome haverá nesta terra: À espada e à fome, serão consumidos esses profetas.”
Já citamos o grau de inspiração de Hananias que profetizou sobre o bem de Jerusalém e que sofreu contestação de outro profeta chamado Jeremias. Os dois tinham inspiração: um do diabo (Hananias) e outro de Deus (Jeremias) (Jr 28.1-17). E EGW com a sua profecia da PORTA DA GRAÇA FECHADA? Era de Deus?Se era de Deus porque ela corrigiu o que havia profetizado errado, falsamente?

GUERRA COM ENVOLVIMENTO DA INGLATERRA
Faz-me rir V. S. ao escrever, “Quando esta frase [citação da possível guerra civil] é lida no contexto, inserida no mesmo parágrafo em que se encontram todas as outras afirmações condicionais a respeito da Inglaterra, o sentido muda de uma predição para uma possibilidade. “Se a Inglaterra declarar guerra…”
Pense bem, Leandro, uma pessoa que abandona os estudos aos nove anos de idade, terá a capacidade de argumentar gramaticalmente como você e seus amigos adventistas estão fazendo, tentando justificar a falsa profecia da Guerra da Secessão nos Estados Unidos?
Não seria o caso de perguntar se Joseph Smith Jr não fez semelhante profecia, igualzinha a de EGW e, considerando que o mormonismo foi contemporâneo dos adventistas, não é de supor que ela também tenha plagiado a profecia do fundador do mormonismo? E mais: ele também alegava ter “o espírito de profecia” igualzinho ao que reivindica a iasd para EGW.

ESCRITOS DE EGW TEM INSPIRAÇÃO IGUAL À BIBLIA
Declara ainda V. S. “…nunca afirmamos que os escritos dela são mais importantes que a Palavra de Deus.”

Sim, não disseram que os escritos dela são mais importantes do que a Bíblia, mas disseram que são iguais. Pense bem, se o que escreveu ela está na Bíblia, com que você prefere ficar: com a Bíblia ou com os livros dela? Se o que ela escreveu está fora da Bíblia e realmente está, por que ficar com os escritos dela?
“Embora os profetas da antigüidade fôssem humanos, a mente divina e a vontade de um Deus infalível, estão suficientemente representadas na Bíblia. E o mesmo Deus fala por meio dos escritos do espírito de profecia. Êstes livros inspirados, tais como O Desejado de Tôdas as Nações, O Conflito dos Séculos e Patriarcas e Profetas, são certamente revelações divinas da verdade sobre as quais deveríamos depender completamente.” (Orientação Profética No Movimento Adventista, p. 45) (o grifo é nosso).

NOTA: Agora Walter Rea descobriu que os livros os tais livros inspirados da pena de EGW não passam de plágios. Seriam mesmo “revelações divinas da verdade”? Você crê nisso, amigo Leandro? E é isso o que está sendo ensinado nas faculdades teológicas adventistas com a apostila de “Orientação Profética – No Movimento Adventista.” Coitados dos futuros pastores… Serão mais conhecidos como discípulos da Sra. White do que discípulos de Jesus.
Ademais, parece que nunca leu Apocalipse 22.18,19? “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro.”

“Ao passo que, apesar de nós desprezarmos o pensamento dos pioneiros, nós aceitamos como regra de fé a Revelação – Velho Testamento; Novo Testamento e Espírito de Profecia.”(A Sacudidura e os 144.000, p. 117).

Aí está a prova do acréscimo: “… aceitamos como regra de fé a Revelação – Velho Testamento; Novo Testamento e… o que mais Espírito de Profecia.”

É o mesmo princípio da Igreja Católica. Diz o Catecismo Católico:

“Onde estão as verdades que Deus tem revelado aos homens?
Na Bíblia e na Tradição.
Em, que consideração se deve ter a Tradição?
Na mesma consideração que se tem na Bíblia”.

Até parece que os adventistas copiaram da Igreja Católica sua afirmação quanto à inspiração de EGW.

Francamente, fico surpreso com tal colocação só em pensar, que, como pode alguém entender que uma entidade religiosa com os seus mais eminentes teólogos se curve à teologia de uma mulher que se auto proclamou profetisa e, que, como resultado, levou toda essa multidão de pessoas a crer em seus escritos como se fossem de autoridade igual a da Bíblia. Quem, com a Bíblia na mão, iria admitir: entre o erro e a verdade:

1) curvar-se à autoridade de uma mulher semi-analfabeta com apenas três anos de estudo;
2) curvar-se à autoridade de uma doente mental; e
3) curvar-se a uma plagiadora?
Para exemplo do que reivindicava para si costumava escrever ela,
“Disse o meu anjo assistente. ‘ Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete dessas mensagens’. A verdadeira compreensão dessas mensagens é de vital importância. O destino das almas depende da maneira em que forem elas recebidas.’” (Primeiros Escritos, p. 258) (o grifo é 2) nosso).
NOTA: O destino das almas depende de aceitar os escritos dela e não da Bíblia… Francamente, só essa declaração já daria ocasião para qualquer pessoa lúcida abandonar tal seita que mantém ensino tão estapafúrdio.
Que tal amigo Leandro: o destino eterna da sua alma depende de sua fé nos escritos de EGW?
E ela quem era efetivamente?
Repito com muita segurança: ela era semi-analfabeta. Sofria das faculdades mentais. E não sou eu quem assim acusa. A sua própria entidade religiosa.
As informações que os adventistas proclamam sobre sua profetiza, resumidamente são as seguintes:
BIOGRAFIA DE EGW RELATADA PELA PRÓPRIA IGREJA
“Nasceu chamada Ellen Gould Harmon em Gorham, a 26 de novembro de 1827. Era um dos oito filhos da família. Quando Ellen era ainda menina com a idade de nove anos ao se dirigir, certo dia, de casa para a escola, em companhia de outras meninas, uma menina mais velha, zangando-se por alguma coisa que Ellen disse ou fez, atirou-lhe uma pedra, que lhe deu terrível golpe no nariz. Ellen caiu ao solo, sem sentidos, e permaneceu em estado de torpor durante três semanas.” (Fundadores da Mensagem, p. 150, CPB)
“Ela ficou impossibilitada de estudar em conseqüência do ferimento no nariz por mais de dois anos. Tentou estudar outra vez, quando tinha doze anos, mas encontrou uma barreira muito grande. Ela disse: ‘“Parecia impossível para mim estudar e reter o que havia aprendido… Meu sistema nervoso estava prostrado, e minhas mãos muito trêmulas. Assim sendo, progredi muito pouco em minha escrita. Eu não conseguia ir além de simples cópias feitas a mão (nível de primeiro ano primário). … (o grifo é meu)
Meus professores me aconselharam a deixar a escola. … esta foi a mais dura prova da minha vida como jovem….’Se somássemos toda a educação escolar que ela recebeu, teríamos um período inferior a três anos.’” (Revista Adventista, outubro 1983, p. 14-15 CASA) (o sublinhado é meu).
E mais:
“Alguém declarou que se ela não fosse líder religiosa, tivesse talvez de ser internada sob a alegação de problemas mentais. Foi chamada ao cargo de profetisa aos 17 anos. Em 1844 ocorreu sua primeira visão, embora só em 1846 foi essa profecia dada a conhecer por meio de uma publicação. A 30 de agosto de 1846, casou-se com Tiago White, passando a ser chamada pelo nome de Ellen Gould White… Durante seus setenta anos de ministério profético, a Sra. White foi contemplada com perto de duas mil ‘revelações’ divinas, começando em dezembro de 1844.”( A Orientação Profética no Movimento Adventista, p.27).
É o caso notório de EGW só não reconhecido pelos adventistas fanáticos.

EGW A PROFETISA QUE FALHOU
Admito que meu artigo EGW – A PROFETISA QUE FALHOU deve ter-lhe acertado em cheio, do contrário não teria procedido com tanta rispidez nas suas palavras.
Mas, amigo Leandro, quando leio sua declaração de que está consciente que EGW é profetisa verdadeira e essa consciência foi obtida através da leitura do livro ‘Mente Caráter e Personalidade’ em dois volumes, pergunto a mim mesmo, quando um cristão autêntico pode se referir a um livro escrito por uma pessoa que na sua infância, aos nove anos, sofreu uma pedrada na face que a levou a abandonar seus estudos primários e quando restaurada fisicamente nunca mais pode retornar aos estudos? Poderia ela produzir esse livro que lhe operou tal transformação e daí V. S. concluir que ela deixou provas irrefutáveis do dom profético?? Perdão, isso não é linguagem de cristão. Não é assim que se prova que alguém possua o dom de profecia. A Bíblia aprova tal raciocínio? Certamente que não. O apóstolo Paulo nos dá a forma como crer no dom de profecia na vida de uma pessoa. (I Corintios 14:29) – “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.”
E eu não estou só nas minhas observações com respeito ao seu testemunho. Leia o que escreveu EGW:
“A verdade divina é encontrada na Sua palavra. Os que pensam deverem buscar noutra parte a verdade presente precisam converter-se de novo. Têm hábitos errôneos para emendar, caminhos maus que abandonar.” (Testemunhos Seletos, p.236, edição 1956). É estritamamente o seu caso.
Se EGW recomenda buscar noutra parte a verdade, indagamos: que outro lugar senão na Bíblia Sagrada?
Heresias e contradições nos Escritos de Ellen White
Esse tipo acusação não é novidade no meio adventista. O apóstata D. M. Canright (morreu em 1919) que se negou a aceitar as advertências da Sra. White (ele era bem instável emocionalmente) foi o responsável por grande parte das ofensas dirigidas à profetisa. Rinaldi está apenas repetindo aquilo que saiu da boca do “professor” dele (Canright).

O APÓSTATA D. M. CANRIGHT
Como de costume quem abandona o adventismo logo é tido como apóstata e é o que você acusa Canright.

Diz V. S. “O apóstata D. M. Canright (morreu em 1919) que se negou a aceitar as advertências da Sra. White (ele era bem instável emocionalmente) foi o responsável por grande parte das ofensas dirigidas à profetisa. Rinaldi está apenas repetindo aquilo que saiu da boca do “professor” dele (Canright).

Só que V. S. não diz que, ao contrário do que afirma, qualquer pessoa que nega os erros proféticos e outras coisinhas mais de EGW, logo são afastados e acusados de apóstata.
Vamos citar alguns nomes ilustres entre os adventistas que foram caluniados e enxotados das hostes adventistas:

Crosier, March, os Ballenges, Alonzo T. Jones, Louis R. conradi, George B. Thompson e muitos outros. Aqui no Brasil Ubando Torres de Araújo, 25 anos seguindo intransigentemente EGW até descobrir recortes de jornais americanos que lhe davam notícia do livro publicado pelo pastor adventista Walter Rea, escrevendo o livro arrasador THE WHITE LIE (A MENTIRA BRANCA) foi desmoralizado por escrever os livros: A Igreja de Vidro, Adventismo e Pecador Sou; Transgressor, não.” Seus testemunhos são fortes contra as ‘visões’ e ‘inspirações’ de Ellen G. White. Mas a eles não é permitido falar porque, ou deixaram ou foram eliminados da igreja, por causa daquilo que sabiam e do seu desejo de divulgar esse conhecimento. Outros testemunhos poderiam ser reunidos, como os de William S. Peterson, Jonathan M. Butler, Ronald L. Numbers e outros eruditos adventistas.

A Volta de Jesus
Na assembléia realizada em 27 maio de 1856 em Battle Creek, ela teve a seguinte visão:
“Foi-me mostrado o grupo presente à assembléia. Disse o anjo: ‘alguns servirão de alimento para os vermes, alguns estarão sujeitos às sete últimas pragas, outros estarão vivos e permanecerão sobre a Terra para serem trasladados na vinda de Jesus”.[3]
Os críticos gostam muito de usar esta citação para dizer que Ellen Gold H. White foi uma falsa profetisa. Dizem eles: “já se passaram 148 anos e não há sequer uma pessoa viva daquela época. O fato desta profecia não se cumprir prova que a “papisa dos Adventistas” não foi inspirada por Deus”.
E Rinaldi não fica para trás na insensatez dele:
“Para justificar o erro profético dela, seus defensores se explicam dizendo: “É-nos dito pela mensageira do Senhor que se a igreja remanescente houvesse seguido o plano de Deus em fazer a obra que lhe indicara, o dia do Senhor teria vindo antes disto, e os fiéis teriam sido recolhidos ao reino.” (Idem, p. 110) É incrível como possam ser tão fanáticas certas pessoas a ponto de justificar um fracasso profético tão evidente no intuito de defender sua profetisa”.
Ele peca em ignorar que existem profecias condicionais e incondicionais. Não há nada de fanatismo em defender esse conceito – basta estudar a Bíblia. Se Ellen White errou, então o personagem bíblico Jonas também foi um falso profeta, pois ele afirmou categoricamente que em 40 dias Nínive seria destruída. E isso não ocorreu! Será que Deus falhou?
Para entender a predição de 1856 e a profecia de Jonas é muito importante compreender o princípio bíblico de profecias condicionais. Jeremias nos auxilia: “No momento em que eu falar acerca de uma nação ou de um reino para o arrancar, derribar e destruir, se a tal nação se converter da maldade contra a qual eu falei, também eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe. E, no momento em que eu falar acerca de uma nação ou de um reino, para o edificar e plantar, se ele fizer o que é mal perante mim e não der ouvidos à minha voz, então, me arrependerei do bem que houvera dito lhe faria.” Jeremias 18:7-10.
Profecias condicionais são aquelas que dependem da resposta humana para o seu cumprimento. Exemplo: a promessa de crianças que não viveriam poucos dias na Nova Terra (Isaías 65:20). Isso era condicional à resposta de Israel aos apelos de Deus. Sendo que eles continuaram a se rebelar, as promessas feitas a eles, referentes especialmente à Nova Terra, não aconteceram.

PROFECIAS CONDICIONAIS
Agora V. S. recorre a profecias condicionais para justificar os erros proféticos delas.
Por exemplo: não surgiu V. S. com uma porta de escape com relação às falsas profecias de EGW alegando que há profecias condicionais e a data para a volta de Jesus apontada por ela era uma profecia condicional.

Os que confiam nos relatos bíblicos de profecias não cumpridas não terão dificuldades para compreender a declaração feita por Ellen em 1856. Sua profecia também era do tipo condicional. Além disso, em 1901, ela afirmou: “Talvez tenhamos de permanecer muitos anos mais neste mundo por causa de insubordinação, como aconteceu com os filhos de Israel; mas, por amor de Cristo, Seu povo não deve acrescentar pecado a pecado, responsabilizando a Deus pela conseqüência de seu procedimento errado”. [1][13][4]

Sofisma, Leandro! Querendo defender sua falsa profetisa prefere acusar a Bíblia e dizer que a profecia de Jonas poderia ser considerada uma falsa profecia e que as profecias de EGW seriam desse tipo – condicionais. Mas, quanto à Bíblia, há provas descritas na Bíblia que relatam a conversão dos ninivitas. E que houve no caso de EGW em 1856? Se houvesse a aceitação da sua profecia, Jesus teria apressado a sua vinda, que não ocorreu. Lamentável, lamentável, amigo Leandro.
Repito o que disse a meu respeito: que não conheço bem os escritos de EGW. Não seria V. S. que anda desatento quando lê o que ela escreveu sobre o assunto?
Como alegar que a profecia de 1856 apressaria a volta de Jesus, mas que tal não se deu por culpa do povo se EGW escreveu,
“Mas, como as estrelas no vasto circuito de sua indicada órbita, os desígnios de Deus não conhecem adiantamento nem tardança.” (O Desejado de Todas as Nações, p. 28, edição 1979).

NOTA: Como arrazoar que se houvesse a aceitação da profecia dela Jesus teria apressado a sua vinda, se “os desígnios de Deus não conhecem adiantamento nem tardança???

Profecias incondicionais são aquelas que não dependem da resposta humana para o seu cumprimento. A Volta de Jesus é uma delas. Ele virá, mesmo que o ser humano não queira.
Os que confiam nos relatos bíblicos de profecias não cumpridas não terão dificuldades para compreender a declaração feita por Ellen em 1856. Sua profecia também era do tipo condicional. Além disso, em 1901, ela afirmou: “Talvez tenhamos de permanecer muitos anos mais neste mundo por causa de insubordinação, como aconteceu com os filhos de Israel; mas, por amor de Cristo, Seu povo não deve acrescentar pecado a pecado, responsabilizando a Deus pela conseqüência de seu procedimento errado”.[4]
A Hora da Volta de Jesus
Ao invés de usar os textos mais claros da autora para entender os mais difíceis, (fazemos isso ao interpretar a Bíblia), Rinaldi prefere descontextualizar a visão descrita no livro Primeiros Escritos sem se dar conta de que é ele quem está colocando na boca de Ellen White coisas que jamais sonhou em dizer quando era viva. Ela foi muito clara em afirmar:
“Progredíssemos nós em conhecimento espiritual, e veríamos a verdade se desenvolvendo e expandindo em sentidos com que mal temos sonhado, porém ela jamais se desenvolverá em quaisquer direções que nos levem a imaginar que podemos saber os tempos e as estações que o Pai estabeleceu por Seu próprio poder. Tenho sido repetidamente advertida com referência a marcar tempo. Nunca mais haverá para o povo de Deus uma mensagem baseada em tempo. Não devemos saber o tempo definido nem para o derramamento do Espírito Santo nem para a vinda de Cristo”.[5]
Se nessa citação ela está concordando com Mateus 24:36, algo está errado com a “leitura” que o Pr. Rinaldi está fazendo dos escritos dela (uma observação: ao contrário do que o oponente disse, Mateus 24:36 afirma que a respeito do dia da volta de Jesus ninguém sabe e não que ninguém saberá. Do contrário, o próprio Cristo não saberia até hoje o dia da Volta dEle, mesmo tendo ascendido ao Céu e reassumido o Seu trono de glória – Hebreus 1:1-3).
Eis o texto que para nossos oponentes é “prova” de que Ellen White dizia saber o dia da volta de Cristo:

DIA E HORA DA VINDA DE JESUS

“Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus a hora, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com o esplendor da glória de Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai”.[6]
Li o texto, inclusive as páginas 13, 14 e 16 e pude chegar a algumas conclusões sérias que nos ajudam na compreensão do que a profetisa quis passar:
1º: Ela estava tendo sua primeira visão, a do “Caminho Estreito”, no qual via a jornada do povo do advento até a Cidade Santa (págs. 13 e 14).
2º: Durante a caminhada, ela afirma que “alguns ficaram cansados, e disseram que a cidade estava muito longe e esperavam nela ter entrado antes” (pág. 14).
3º: Para auxiliar e animar os que estavam cansados e desanimados:
a) Jesus levantou o Seu braço direito, do qual saía uma luz que brilhava sobre os que enfrentavam a dura jornada (tanto que clamaram: “Aleluia!” – pág. 15);
b) Deus Anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus “aos 144.000” (salvos vivos por ocasião da volta do Senhor). Pág. 15.
4º: Depois de animar o povo, não há indicação alguma de que os salvos – ou Ellen White – ficassem sabendo do momento que o Salvador voltará, pois essa visão é para o tempo do fim, um pouco antes da volta de Cristo. Isso fica bem claro nas páginas 15 e 16, onde, após o anúncio, Jesus vem logo em seguida, ressuscita os mortos e leva-os juntamente com os santos vivos para o Paraíso.

O QUE REALMENTE EGW ESCREVEU SOBRE A VINDA DE JESUS
“Tanto a profecia de Daniel, capitulo 8, verso 14 – ‘Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado’- como a mensagem do primeiro anjo – ‘Temei a Deus e dai-lhe glória; porque é hora de Seu juizo’- indicavam o ministério de Cristo no lugar santíssimo, o juizo investigativo, e não a vinda de Cristo para resgatar o Seu povo e destruir os ímpios. O engano fora, não na contagem dos períodos proféticos, mas no acontecimento a ocorrer no fim dos 2.300 dias. Por este erro, os crentes sofreram desapontamento…” (O Grande Conflito, p. 423/4, 24ª edição, 1980

“Cristo aparecera, não à Terra, como esperavam, mas, conforme fora prefigurado tipicamente, ao lugar santíssimo do templo de Deus, no Céu.”(idem, p. 424)

“O ministério do sacerdote, durante o ano todo, no primeiro compartimento do santuário, ‘para dentro do véu’ que formava a porta e separava o lugar santo do pátio externo, representa o ministério em que entrou Cristo ao ascender ao Céu. Era a obra do sacerdote no ministério diário…” (Ibidem, 420)
NOTA: É essa babel que eu não entendo, Sr. Leandro? É isso que preciso entender, que V. S. deseja? Então fica uma pergunta:
Por que afirmou ela quando indagada do dia e hora revelados da volta de Jesus ela disse que havia se esquecido do dia e da hora se era apenas uma palavra de ânimo aos cansados e não propriamente ao dia e hora da volta de Jesus?
Mas qual fora realmente à conclusão a que chegou Guilherme Miller para fixar uma data para a vinda literal de Jesus?
“(Miller) Chegou à conclusão como resultado do estudo de vários textos, mas um dos que mais se destacavam era o de Daniel 8.14, “Até duas mil e trezentos tardes e manhãs; o santuário será purificado”. … “Seguia-se que Cristo apareceria pela segunda vez, e que o mundo terminaria nesse ano. Seu estudo das Escrituras durante esse período, levou-o a estabelecer outras crenças distintas. Seus princípios , em suma, eram os seguintes:
1. Que Cristo voltaria de maneira pessoal e visível, nas nuvens dos céus, cerca do ano de 1843.
2. Que os justos mortos ressuscitariam incorruptíveis e os justos vivos seriam transformados para a imortalidade, sendo ambos levados juntos para reinarem com Cristo na nova terra.
3. Que os santos seriam apresentados a Deus.
4. Que a terra seria destruída pelo fogo.
5. Que os ímpios seriam destruídos e seus espíritos conservados em prisão até sua ressurreição e condenação.
6. Que o único milênio ensinado na Bíblia eram os mil anos que se seguiam à ressurreição. (FUNDADORES DA MENSAGEM, p. 21,22)

Perceba que Ellen White não atribuiu para si o conhecimento quanto ao período da volta do Salvador, mas apenas nos informa que, na hora da angústia, foi feito o anúncio para animar os que estavam cansados no tempo do fim.
O destaque no contexto não é data alguma, mas o interesse de Deus em animar o Seu povo a seguir pelo caminho estreito que conduz à salvação (Mateus 7:13, 14). Por que distorcer o que está claro?

Considerações
Não. Não está claro. Tudo o que escreve a respeito não passa de sofisma. Se realmente partir dela uma palavra de ânimo aos presentes quando se pronunciou

b) Deus Anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus “aos 144.000” (salvos vivos por ocasião da volta do Senhor). Pág. 15.

Por que quando indagada do dia e da hora da volta de Jesus ela saiu-se com a desculpa de que havia esquecido o dia e a hora anunciada???
Talvez V. S. queira alinhar também a profecia sobre a porta da graça fechada para os pecadores que não mais podiam salvar-se.
A PRIMEIRA VISÃO
Em “1844 ocorreu sua primeira visão”. Pois bem, se é assim, por que não examinar, como ela relata, essa primeira experiência como profetisa da Igreja Adventista do Sétimo Dia?
O FECHAMENTO DA PORTA DA GRAÇA EM 22 DE OUTUBRO DE 1844

“Por algum tempo depois da decepção de 1844, mantive, juntamente com o corpo do advento, que a porta da graça estava para sempre fechada para o mundo. Este ponto de vista foi adotado antes da minha primeira visão. Foi a luz a mim concedida por Deus que corrigiu o nosso erro, e habilitou-nos a ver a verdadeira atitude.” (Mensagens Escolhidas-I, p. 63). (grifo nosso)

No livro The Present Truth, p. 79 (em inglês) lemos ainda sobre o fechamento da Porta da Graça em 22 de outubro de 1844:

“Mas o pecador, a quem Jesus estendera seus braços por longo tempo, e que rejeitou a oferta de salvação, foi deixado SEM ADVOGADO, quando Jesus passou do lugar santo para o santo dos santos e fechou-se a porta em 1844.” (o maiúsculo e grifo nosso).
Em Dezembro de 1844, Miller ainda escrevia que: “Ao advertir os pecadores e tentar despertar uma igreja formal, cumprimos nossa obra. Em sua providência, Deus fechou a porta; só podemos instar-nos mutuamente a ser pacientes.” Advent Herald, 11 de dez. de 1844. (grifo nosso)
Em 19 de Fevereiro de 1845, Miller escreve o seguinte: “Não vi nenhuma conversão legítima desde então [22 de outubro de 1844].” Voice of Truth, 19 de fev. de 1845. (grifo nosso)
Confessadamente, Ellen Gould White declarou que errou em proclamar que a porta da graça estava fechada para os pecadores em 1844 e que Jesus tinha cessado com o seu trabalho de intercessor ou advogado como aponta Romanos 8.34.
Diz o texto, “Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.” (grifo nosso)

E lemos mais ainda na Bíblia:

“MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.” (1 Jo 2.1).

“Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados.” (1 Jo 2.12)

SEIS ANOS NO ERRO PROFÉTICO

Quantos anos se passaram até que ela viesse corrigir os seus próprios erros? Por cerca de seis anos os pecadores estiveram impedidos de se salvar, dado que Jesus cessara com o seu trabalho de advogado e partir de 1844. O que é um falso profeta senão uma pessoa ou organização religiosa que proclama receber revelações da parte de Deus e que não se cumprem? Só a confissão do erro de EGW é suficiente para desclassificá-la de ser a profetisa que alega ser. E o sr. Leandro, com toda a bagagem de títulos honoríficos, dos quais faz questão de apontar como ponto de sua autoridade, cai infantilmente no engodo de uma mulher que profetizou e errou.

À luz de Deuteronômio 18.20-22 não passa EGW de uma falsa profetisa, reafirmo, e como a IASD se vangloria de ser a igreja remanescente por ter em seu meio “o espírito de profecia” passa ela a ser uma falsa igreja desde que segue as orientações de uma mulher que já deu provas de suas alucinações doentias e não vindas da parte de Deus.

Guerra Civil Americana
Dessa acusação de Rinaldi, duas coisas merecem destaque:
1) Ele citou parcialmente a declaração de Ellen White: “Quando a Inglaterra declarar guerra, todas as nações terão seu próprio interesse em acudir, e haverá guerra geral e confusão geral.” [7]
Se do ponto de vista acadêmico isso é errado, imagine como Deus vê tal atitude mentirosa (Apocalipse 22:15);
2) Retirou essa parte do texto do livro “Subtilezas do Erro” e não moveu uma palha para refutar a explicação que A. B. Christianini deu a essa suposta “profecia”. Dá para perceber a nítida tendenciosidade e a falta de argumentos do articulista.
Afirmou o Pr. Natanel Rinaldi: “É interessante observar as palavras “Quando” e “haverá” que, num futuro, a Inglaterra declararia guerra e com ela outras nações se envolveriam. A história americana sobre a guerra civil não registra o envolvimento da Inglaterra e muito menos de outras nações. Taxativamente outra falsa profecia”.
Agora, vejamos o texto dentro do seu contexto para que nenhum pretexto “Rinaldiano” permaneça em pé diante das evidências. Disponibilizarei a explicação do livro “Subtilezas do Erro” que Rinaldi omitiu.
O contexto desta citação mostra-nos que Ellen não estava fazendo algum tipo de predição. “Foi escrita durante a primeira parte da guerra civil, e apenas expressa condições e temores existentes na ocasião, referindo-se aos movimentos de opinião que agitavam as nações de outros continentes, em relação à Inglaterra… Em vista da carência de espaço, não reproduzimos todo o trecho em que a serva do Senhor aborda este assunto. Bastará uma simples leitura do mesmo para excluir-se qualquer caráter preditivo, pois o contexto mostra claramente que se tratava de uma hipótese, quando a Inglaterra declarar ou não a guerra. O parágrafo imediatamente anterior, diz: ‘Se a Inglaterra pensa que poderá fazê-lo [declarar guerra], não hesitará um só momento em alargar suas oportunidades de exercer seu poderio e humilhar a nossa nação’. Não há absolutamente nenhuma predição de guerra com os Estados Unidos”[8].
Herbert E. Douglas no livro Mensageira do Senhor, pág. 487, continua:
“Quando esta frase [citação da possível guerra civil] é lida no contexto, inserida no mesmo parágrafo em que se encontram todas as outras afirmações condicionais a respeito da Inglaterra, o sentido muda de uma predição para uma possibilidade. “Se a Inglaterra declarar guerra…”
“Na página anterior, Ellen White usou a mesma construção gramatical: “Quando nosso país observar o jejum que Deus escolheu, então Ele aceitará as suas orações. A Sra. White não estava fazendo uma predição, mas uma afirmação condicional. Este uso do when [quando] pelo if [se] é prática comum no inglês.”

Francamente! Leandro, quase não dá para acreditar que V. S. seja mesmo jornalista. É de um raciocínio infantil que me assombra ao declarar sobre EGW,
“Na página anterior, Ellen White usou a mesma construção gramatical… Dá para rir… do seu fanatismo, como se desconhecesse o que todos sabem: que EGW saiu da escola aos nove anos, depois da pedrada que recebeu de uma colega de escola. Porventura tinha ela qualquer noção de “construção gramatical”??? Só na cabeça de um fanático discípulo dela que tal possa ocorrer..

A Chuva de Meteoros[9]
De forma resumida apresentarei o posicionamento de Rinaldi para “negar” que no ano de 1833 ocorreu um dos sinais do tempo do fim. Ele diz que os “Adventistas queriam mistificar o dia 22/10/1844, sendo que o evento de 1833 se encaixava bem na idéia da volta de Jesus Cristo em 1844” e a razão para isso foi baseada na afirmação do “Planetário e Escola Municipal de Astrofísica” de São Paulo de que “esse evento ocorreu realmente. Entretanto, é um evento astronômico cíclico, ou seja, ocorre com essa intensidade de 33 em 33 anos”.
Apesar do esforço monstruoso de Rinaldi e João Flávio Martinez em negarem a veracidade do evento de 1833, o mesmo é confirmado sem dificuldades porque a “chuva de estrelas” (meteoros) é precedida de outros fenômenos na natureza. Unicamente a queda de meteoros em 13 de novembro de 1833 se encaixa na profecia por que:
• Jesus disse que antes da queda de estrelas haveria o como ” e que a lua não daria a claridade dela. Tais eventos ocorreram em 19 de maio de 1780;
• O Salvador fez menção a um “grande terremoto” em Apocalipse 6:12. Ele ocorreu em 1o de novembro de 1755, destruiu Lisboa e atingiu três continentes. Perceba que o forte terremoto ocorreu em 1755 e que o escurecimento do Sol (acompanhado daquele fenômeno em que a lua se torna vermelha como sangue) foi em 1780. Desse modo, não há outra chuva de meteoros que se encaixe no contexto profético do tempo do fim a não ser a de 1833! Ambos os acontecimentos são seqüenciais e antecedem a volta do Senhor! (Apocalipse 6:12-17).
Não negamos que sempre existiram chuvas de meteoros e concordamos com o “Planetário e Escola Municipal de Astrofísica” de São Paulo de que tal evento astronômico é cíclico, tendo ocorrido mais de uma vez na história. O que rejeitamos é a tendenciosidade de Natanael Rinaldi e seu colaborador em tirar do evento de 1833 a importância que tem no contexto dos sinais de Mateus 24:29 e Apocalipse 6:12, 13.
E, já que eles gostam de informações científicas, aí vai outra de peso:
“Provavelmente o mais notável chuveiro meteórico até hoje visto foi o de Leônidas na noite que seguiu a 12 de novembro de 1833 (13 de novembro). Algumas estações meteorológicas estimam em mais de 200.000 meteoros por hora, durante cerca de cinco ou seis horas.”[10]

Leandro teima em afirmar que a Sra. White nunca marcou data para a vinda de Jesus. Ora, como então se explica o chamado O GRANDE DESAPONTAMENTO mencionado no livro FUNDADORES DA MENSAGEM?
No Prefácio do livro lemos,
“O MOVIMENTO do advento na América foi originado por homens que estavam desejosos de receber a verdade quando esta a eles chegasse. Aceitaram-na sinceramente, e segundo a mesma viveram, esperando serem dentro em breve trasladados. Depois do grande desapontamento, todos caíram em trevas.” Entre os que caíram em trevas há a indicação de José Bates, Tiago White e Ellen White …” (FUNDADORES DA MENSAGEM, p. 9) Parecem que estes dois últimos nomes são seus conhecidos, sr. Leando.
O citado livro apresenta Guilherme Miller como “Pai do Movimento Adventista na América. Na página 45 do citado livro há a confissão do fracasso profético, “Imediatamente depois do grande desapontamento, houve muita confusão. Os crentes haviam centralizado sua fé na vinda de Cristo a 22 de outubro, e tão certos estavam de que chegara o tempo do advento que ficaram completamente desorientados Foi como se grande número de pessoas estivessem numa ilha prestes a submergir-se no oceano, ficando essa massa de gente a lutar para conseguir ter pé. Muitos se agarraram prontamente à palha. O fanatismo e a confusão imperaram.”
E por que citamos tal ocorrência? Porque era preciso fixar a data de 22 de outubro de 1844 como uma data correta como foi alegado. Graças a Hiram Edson foi inventada a famigerada volta de Cristo que saiu do primeiro compartimento do santuário celestial e passou para o segundo compartimento para levar à final a obra da redenção na cruz… Logo para que houvesse credibilidade na citada data, ajudava apresentar evidências como
“escurecimento do Sol” e “chuva de meteoros” que se encaixe no contexto profético de 22 de outubro de 1844.
E V. S. cinicamente tem a petulância de escrever atrevidamente,
“Uma das maiores “virtudes” do Pr. Natanael Rinaldi é escrever bobagens.” Vocês adventistas agem dolosamente e querem impingir sobre oponentes a pecha de “escrever bobagens”. Issso é cinismo, repito.

Racismo
Uma das maiores “virtudes” do Pr. Natanael Rinaldi é escrever bobagens. E, acusar Ellen White de racismo beira o ridículo quando conhecemos a dedicação dela em ajudar financeiramente pessoas de todas as raças. Analisemos o outro texto que ele distorceu:
“Mas há uma objeção ao casamento da raça branca com a preta. Todos devem considerar que não têm o direito de trazer à sua prole aquilo que a coloca em desvantagem; não têm o direito de lhe dar como patrimônio hereditário uma condição que os sujeitariam a uma vida de humilhação. Os filhos desses casamentos mistos têm um sentimento de amargura para com os pais que lhes deram essa herança para toda a vida”. [11]
O conselho que ela deu no sentido de não haver casamento entre brancos e negros, precisa ser entendido à luz da sociedade e da cultura do século passado, particularmente nos EUA.
Naquele país o racismo era enorme. Vemos que homens como Martin Luther King e outros tiveram que lutar bravamente para desfazer o preconceito racial.
Entendendo a cultura da sociedade de sua época, Ellen White, expressou algo incontestável: “que os filhos de uniões mistas sofreriam muito”. Devido a isso ela mencionou que recebeu no início de seu ministério “orientação do Senhor” de que os pais não tinham o direito de dar aos filhos esta herança de humilhações.
Felizmente a sociedade mudou para melhor neste aspecto de segregação racial. Hoje os filhos de casamentos mistos não são mais objeto de tanta discriminação.
Precisamos lembrar que os escritos de qualquer pessoa, sejam dos escritores bíblicos, seja de Ellen White, precisam ser estudados no contexto em que eles foram produzidos. Se não fizermos isto estaremos sendo injustos com a pessoa que não está presente para defender-se.
Um apelo de sua pena, em 1891, seguido em 1895 e 1896 por artigos publicados na Review and Herald, estimulou os esforços educacionais e evangelísticos em favor dos negros e deu origem a uma obra na qual seu próprio filho, Tiago Edson, tomou parte ativa. Ele produziu um livro que seria usado para (1) levantar fundos (2) ensinar analfabetos a ler e (3) ensinar as verdades bíblicas em linguagem simples. Ele fazia uso de um barco (Morning Star) para evangelizar os descendentes dos escravos.
White estava interessada no desenvolvimento de esforços missionários que produzisse eficientes resultados em comunidades brancas e negras e enviou aos obreiros desse campo muitas mensagens de conselho e ânimo. Além disso, ela salientou de modo claro que “O nome do negro está escrito no livro da vida, junto do nome do branco. Todos são um em Cristo. O nascimento, a posição, nacionalidade ou cor não podem elevar nem degradar os homens. O caráter é que faz o homem. Se um pele-vermelha, um chinês ou africano rende o coração a Deus em obediência e fé, Jesus não o ama menos por causa de sua cor. Chama-lhe Seu irmão muito amado.” [12] Além disso, afirmou que os que “menosprezam um irmão por causa de sua cor estão menosprezando a Cristo” [13]
Como Rinaldi poderá continuar sustentando as acusações dele? A honestidade intelectual e o temor a Deus deveriam motivá-lo a rever os próprios conceitos e a reconhecer que assim como a Bíblia, Ellen White sempre respeitou os negros. Prova disso está no fato de que nossos irmãos, quando se deparam com os escritos dela, nunca se sentiram ofendidos. Será que os membros do Instituto “Cristão” de Pesquisas (ICP) e do Centro Apologético “Cristão” de Pesquisas (CACP) sabem mais do que os adventistas negros a forma como Ellen White os considerava?

Sua resposta foi sarcástica e zombeteira quando defende o racismo de EGW. Isto fica claro ao escrever:

“Uma das maiores “virtudes” do Pr. Natanael Rinaldi é escrever bobagens.” Eu escrevo bobagens meu desrespeitoso oponente! AFINAL, o que pretende encobrir? É verdade que até hoje os membros da IASD negros alegam que sofrem preconceitos dos seus irmãos brancos? Isto não tem provocado descontentamente entre eles?

Quer tapar o sol com a peneira? Vejamos a reclamação de membros da sua igreja com respeito à discriminação racial dentro da igreja adventista.

“CASAMENTO ENTRE BRANCO E PESSOA DE COR – ADENDO”

“É com tristeza que me valho desta para lançar meu protesto pelo tema abordado na REVISTA ADVENTISTA do mês de março: ‘Casamento Entre Branco e Pessoa de Cor.”
Estou expressando o que milhares de adventistas brasileiros pensaram ao ler a matéria. O apóstolo Paulo declara em uma de suas epístolas que ‘as mulheres convém ficarem caladas conforme o costume’, embora seja uma declaração bíblica, aplicava-se à época. Se bem que a Bíblia toda seja inspirada, seria um erro querer aplicar a nossas igrejas tal norma.
Da mesma forma a Sra. White fez essas citações, havia problemas raciais terríveis nos Estados Unidos, ódio cerrado e separações incríveis que infelizmente perduraram até hoje. Ela queria evitar o que acabou acontecendo mais tarde: a criação de uma associação só para negros dentro da própria denominação, e somos atacados por outras denominações por causa disso quando damos estudos bíblicos.
Mas, nós estamos no Brasil, e em 1986, onde o maior preconceito que existe é o social, e dentro de nossa igreja existem muitos casais antigos, novos casais interessados na mensagem que estão chocados, constrangidos com que a irmã branca que pensa em unir-se em matrimônio a um irmão de cor se recuse a dar tal passo, pois o Senhor não estã dirigindo nessa direção.”
Se estamos pregando o amor, se o rapaz ama a moça em questão, por que ele deverá seguir a lei das conveniências dos interesses? – M.R. S.” (Revista Adventista, julho de 1986, p. 15)

Que tal sr. Leandro V.. S. procurou adocicar o problema ofendendo-me dizendo que minha ‘virtude’ pessoal é escrever bobagens’. Já teve oportunidade de contar quantas bobagens sua mentora espiritual escreveu durante sua vida? Os adventistas contam com orgulho 25 milhões de vezes, considerando que ela escreveu tantas palavras durante os seus 71 anos de escritora. Tantas bobagens que um adventista chegou ao cúmulo de escreveu o seguinte dela:

“Quem der um mergulho profundo nas águas gostosas do Espírito de Profecia, por certo emergirá trazendo na face o amargo aspecto da confusão. Não que seus escritos sejam tremendamente confusos! Mas neles também há coisas difíceis de se entender. E porque são difíceis? Porque a linguagem humana é deficiente. Essa confusão parecerá maior quando tratarmos da escatologia. “ (A Sacudidura e os 144 000 Selados, p. 126).

Parece que V. S. antes de xingar, de ofender, deveria evitar dar mergulhos freqüentes nas águas podres do “espírito de profecia” para não ficar acusando seus oponentes…

Isto porque, como discípulo fiel da falsa profetisa, se revolta contra minha acusação de que EGW era racista e se desculpava lançando a culpa em Deus alegando que o que ela escrevia era por ordem de Deus.
E vai mais além pondo em dúvida minha honestidade, porque, como discípulo fiel dela, não pode aceitar a acusação de racismo nos seus escritos. Entretanto, meu prezado Leandro é preciso que você leia um pouco mais suas publicações para não se dar ao luxo de ridicularizar seu oponente quando seus próprios irmãos na fé – negros – já manifestaram seu repúdio à colocação dela.. Isto foi feito através da Revista Adventista de julho de 1986, p. 15.

Leu bem, Leandro, “milhares de adventistas brasileiros” … A quem você pretende enganar?

Considerações finais
Em meus estudos particulares e nos benefícios que recebi especialmente com a leitura dos dois volumes do “Mente Caráter e Personalidade”, possuo provas irrefutáveis do dom profético em Ellen White. Filosoficamente não tem como provar o contrário do que eu sinto, do que a leitura dos livros dela fizeram por mim em relação a minha comunhão com Deus e minha saúde mental.
E, no campo espiritual, Natanael Rinaldi – ou qualquer outro crítico da Sra. White – não pode explicar como as visões dela transformaram ateus em fervorosos cristãos – a não ser pelo poder do Espírito Santo.
O leitor sincero que quiser pesquisar sobre o dom profético na vida e obras de Ellen White e tiver o interesse de entender a origem das acusações feita contra ela (e ter acesso às refutações), poderá consultar o site oficial da Igreja Adventista no Brasil: http://www.centrowhite.org.br
…………………………………………………………………………………………
[1] Esse material é uma refutação ao artigo “Ellen Gould White – a Profetisa que Falhou”, da autoria de Natanael Rinaldi (colaboração para o artigo de Rinaldi: João Flávio Martinez. Disponível no site www.cacp.app.br/adventismo). Ele foi lido por um membro da igreja Adventista que me pediu esclarecimentos a respeito.
[2] Primeiros Escritos, pág. 78.
[3] Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, págs. 131 e 132.
[4] Evangelismo, pág. 696.
[5] Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 188. (Grifos meus).
[6] Primeiros Escritos, pág. 15 (Ibidem).
[7] Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, pág. 259.
[8] CHRISTIANINI, Arnaldo B. Subtilezas do Erro. Casa Publicadora Brasileira, 1965.
[9] Aqui há uma afirmação digna de repreensão da parte de Deus. Rinaldi, assim como outros pastores que desconhecem (ou ignoram os fatos verdadeiros!) nossa história denominacional, disse que “22 de outubro de 1844 é dia marcado pelos Adventistas para a volta de Cristo” (adaptado). Ellen White, assim como os demais adventistas, nunca marcaram datas para a volta de Jesus.

NOTA: Procurando tapar o sol com a peneira, amigo Leandro. Acusa-me de não conhecer a história adventista, entretanto, parece que V. s. nunca leu o livro FUNDADORES DA MENSAGEM. Recomendo que leia o prefácio e partes do livro citados por mim na resposta presente. Como chamar Guilher Miller de “Pai doMovimento Adventista na América” e ao mesmo tempo escrever a mentira segundo a qual…

“Quem se aventurou nisso foram os mileritas (seguidores de Guilherme Miller), observadores do domingo e que pertenciam a várias denominações evangélicas da época: Batista da Comunhão Restrita, Batista da Comunhão Livre, Batista Calvinista, Batista Arminiana, Metodista Episcopal, Metodista Evangélica, Metodista Wesleyana, Metodista Primitiva, Congregacional, Luterana, Presbiteriana, Protestante Episcopal, Reformada Alemã, etc. Poderíamos dizer que esses sim eram “profissionais” na “arte” de marcar datas.

QUAL A DOUTRINA CENTRAL DO MOVIMENTO ADVENTISTA?
O SANTUÁRIO CELESTIAL, CENTRO DE NOSSA ESPERANÇA
“A passagem que, mais que todas as outras, havia sido tanto a base como a coluna central da fé do advento, foi ‘Até duas mil e trezentas tardes e manhãs, e o santuário será purificado.’” Daniel 8.14. Estas palavras havia sido familiares a todos os crentes na próxima vinda do Senhor; Era esta profecia repetida pelos lábios de milhares, como a senha de sua fé. Todos sentiam que dos acontecimentos nela preditos dependiam suas mais brilhantes expectativas e mais acariciadas esperanças. Ficara demonstrado que esses dias proféticos terminariam no outono de 1844. Em conformidade com o resto do mundo cristão, os adventistas admitiam, nesse tempo, que a Terra, ou alguma parte dela , era o santuário. Entendiam que a purificação do santuário fosse a purificação da Terra pelos fogos do último grande dia, e que ocorreria por ocasião do segundo advento. Daí a conclusão de que Cristo voltaria à Terra em 1844. Mas o tempo indicado passou e o Senhor não apareceu. Os crentes sabiam que a Palavra de Deus não poderia falhar; deveria haver engano na interpretação da profecia; onde, porém estava o engano?
Apenas remendando o que escreveu anteriormente, vem a desculpa esfarrapada…

“Não negamos nossa origem milerita, mas jamais iremos aceitar que como movimento organizado os Adventistas do Sétimo Dia marcaram datas para a o retorno glorioso do Salvador. “
Como mencionei no início dessa nota, o Pr. Rinaldi precisa ser repreendido por Deus e é com a carta de Judas que o Senhor fará isso: “Estes, porém, quanto a tudo o que não entendem, difamam; e, quanto a tudo o que compreendem por instinto natural, como brutos sem razão, até nessas coisas se corrompem. Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Corá.” Judas 1:10-11. (Grifos meus).

NOTA: Engana-se Leandro, não adianta rogar praga para que Deus me castigue. Os adventistas sim, precisam tirar a capa da hipocrisia e fazer o que estão fazendo certos pastores que estão abandonando as hostes adventistas por já conhecerem a que extremos eles chegam para defender sua galinha de ouro – “Ellen Gould White.
Tenho minha aposentadoria e vivo dela. Não entrei no caminho de Balaão. Não recebo R$0,10 da Igreja a qual pertenço. agora, sei que se os livros de EGW forem banidos, adeus adventismo. A própria família de EGW vive dos rendimentos dos livros dela. Quem afirma isso é Ubaldo Torres de Araújo no livro IGREJA DE VIDRO. Se quiser cópia posso cedê-la, gratuitamente pela Internet.
NATANAEL RINALDI

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