Pr. Natanael mostra porque a IASD é uma seita

IASD fachada

Não podemos pensar na origem dos “sabatistas” sem recordar os conflitos entre o apóstolo Paulo e os judaizantes. A luta entre o legalismo e o evangelho da graça de Deus é muito antiga. Continua em tempos modernos no vigoroso programa dos Adventistas do Sétimo Dia. O sabatismo não é uma seita, como muita gente pensa “uma denominação igual às outras, com a única diferença de guardar o sábado”. É uma seita perigosa que mistura muitas verdades bíblicas com erros tremendos no que se refere às doutrinas cristãs e interpretações de profecias.

I – A IGREJA ADVENTISTA É UMA SEITA

Os Adventistas do Sétimo Dia dizem: “A pessoa que acusa nossa igreja de ser uma seita demonstra grande falta de conhecimento de nossa doutrina e não sabe o que é uma seita”. Ora, sabemos que dentre as muitas definições dessa palavra, ‘seita’ também significa um grupo que segue determinado líder.

A Igreja da Unificação é uma seita, porque segue Sun Myung Moon, que alega ter recebido revelações do próprio Senhor Jesus (livro O Princípio Divino). A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é uma seita, porque segue as revelações de Joseph Smith Jr., quando ensinam que ele foi orar em 1820 e o Pai Celestial e Jesus Cristo lhe apareceram. Sua igreja foi organizada em 6 de abril de 1830, dez anos mais tarde. A Ciência Cristã é uma seita, porque segue as revelações de Mary Baker Eddy no livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras . As Testemunhas de Jeová são uma seita, porque seguem as profecias de Charles Taze Russell. Ele estudou com os adventistas por cinco anos e fundou seu grupo em 1870 em Allegheny, Pensilvânia, EUA. O título “Testemunhas de Jeová” só foi adotado a partir de 1931, pelo segundo presidente John F. Rutherford . Era Russell Testemunha de Jeová?

E os Adventistas do Sétimo Dia, por que são uma seita? Porque seguem a orientação profética de Ellen Gould White, que era integrante do movimento de Miller, cujos escritos para eles são de valor igual ao dos escritores bíblicos. Mais uma característica das seitas é o exclusivismo, e os ASD não deixam de manifestar essa característica, dizendo: “No mundo só existe uma igreja que presentemente se acha na brecha, tapando o muro e restaurando os lugares assolados…” (Testemunhos Seletos II, 2ª edição, 1956, p.356).

II – COMO IDENTIFICAR SE A IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA É UMA SEITA?

As quatro operações fundamentais da aritmética nos ajudam a identificar a Igreja Adventista do Sétimo Dia:

Adição: Os ASD dão aos escritos de Ellen Gould White a mesma autoridade dos escritores da Bíblia.

Subtração: Os ASD subtraem da pessoa de Jesus Cristo e sua natureza humana imaculada, ensinando que Ele tem natureza pecaminosa e o declaram, com toda relação à sua natureza divina, à posição rebaixada do arcanjo Miguel.

Multiplicação: Afirmam crer na obra da redenção realizada por Jesus Cristo, mas a declaram incompleta. Ensinam que a guarda do sábado implica em salvação, e que os benefícios da obra de Cristo só nos serão imputados caso estejamos vivendo em harmonia com a lei, o que no caso é guardar o sábado.

Divisão: Colocam a fidelidade de Deus condicionada à fidelidade à Igreja Adventista do Sétimo Dia, como a igreja remanescente, acrescentando que no mundo só existe uma igreja que presentemente está tapando as brechas e restaurando os lugares assolados.

III – A ORIGEM DO ADVENTISMO

Duas igrejas podem traçar sua origem nos ensinos de Guilherme Miller, embora ele não tenha fundado nenhuma delas: as Testemunhas de Jeová e os Adventistas do Sétimo Dia.

No princípio do século dezenove, houve um despertar do interesse pela segunda vinda de Cristo entre os cristãos. Guilherme Miller[1], pastor batista no Estado de Nova Iorque, dedicou-se ao estudo detalhado das escrituras proféticas. Convenceu-se de que Daniel 8.14 se referia à vinda de Cristo para “purificar o santuário”. Calculando que cada um dos 2.300 dias representava um ano, tomou como ponto de partida a carta de regresso de Esdras e seus compatriotas a Jerusalém em 457 a.C., e chegou à conclusão de que Cristo voltaria à terra em 1843. Isto ocorreu em 1818.

Por um quarto de século, Miller proclamou essa mensagem para classes especiais a cristãos de diferentes igrejas. O interesse dos crentes em relação à mensagem era crescente, e o número deles ia de cinquenta a cem mil pessoas preparando-se para o fim do mundo. Muito crentes doaram suas lavouras, e se prepararam para receber o Senhor no dia 21 de março de l843. Chegou o dia e o evento esperado não aconteceu. Miller revisou os seus cálculos e descobriu um erro de um ano, portanto o acontecimento se daria no dia 21 de março de l844. Ao chegar essa data nada aconteceu. Uma vez mais um novo cálculo indicou que seria no dia 22 de outubro de mesmo ano, porém essa previsão também falhou.

Guilherme Miller, dando prova de sua sinceridade e honradez, confessou simplesmente que se havia equivocado em seu sistema de interpretação bíblica. Foi preciso certa grandeza de alma, ou a graça do Senhor, para reconhecer abertamente seu erro. Miller a teve e não mais tratou de defender a interpretação que havia proclamado por um quarto de século. Porém, nem todos os seus discípulos estavam dispostos a abandonar essa mensagem. Dos muitos que o haviam seguido, três se uniram para formar uma nova igreja, baseada numa nova interpretação da mensagem professada por Miller.

IV – O desenvolvimento da Seita

No dia seguinte após “a grande desilusão”, Hiram Edson, um fervoroso discípulo e amigo pessoal de Miller, teve uma “revelação”: “Vi distinta e claramente que o nosso sumo sacerdote, em vez de sair do lugar santo do santuário celeste, para vir à terra no dia 21 do sétimo mês, ao fim dos dois mil e trezentos dias, entrava naquele dia pela primeira vez no segundo compartimento do santuário e tinha uma obra a realizar no lugar santíssimo antes de voltar à terra” (Administração da Igreja, p. 20, CPB). Ele entendeu que Cristo havia entrado no dia anterior no santuário celestial, não no terrenal, para fazer uma obra de purificação ali. Edson partilhou com outros membros de seu grupo essas “boas-novas”. Tempos depois, outros dois grupos se uniram a essa nova revelação: um dirigido por Joseph Bates, que dava ênfase à guarda do sábado, e outro dirigido por Ellen Gould White, que dava ênfase aos dons do Espírito.

As revelações de Ellen White tiveram muito a ver com a formação das doutrinas dos adventistas, e seus escritos prolíficos contribuíram grandemente para a expansão da igreja. Ela e seu esposo disseminaram amplamente seus ensinos proféticos e doutrinários, por meio de revistas e livros. Embora a Igreja Adventista afirme que a Bíblia é sua autoridade doutrinária, ainda crê que Deus inspirou Ellen White em sua interpretação das Escrituras e em seus conselhos, conforme se encontram em seus livros.

Como já dissemos, os livros da Sra. White são considerados “inspirados” por Deus e no mesmo nível da Bíblia, que citam apenas para comprovar o que ensinam, buscando versículos ou passagens isoladas. O livro “O Grande Conflito” é considerado a obra prima da Sra. White e recomendam-no largamente. Tal livro já foi editado em mais de 30 idiomas, com uma vendagem superior a dois milhões de exemplares. Entre outras obras, as mais importantes são: Vida de Jesus, Patriarcas e Profetas, Veredas de Cristo, O Desejado de Todas as Nações.

Os Adventistas do Sétimo Dia já usaram através dos tempos os seguintes títulos: Igreja Cristã Adventista (1855); Adventistas do Sétimo Dia (1860); União da Vida e Advento (1864); Igreja de Deus Adventista (1866); Igrejas de Deus Jesus Cristo Adventistas (1921); Igreja Adventista Reformada; Igreja Adventista da Promessa; Igreja Adventista do Sétimo Dia (nome atual). Existem outros grupos como Igreja Adventista da Promessa e Igreja Adventista do Pacto, porém o mais importante é a Igreja Adventista do Sétimo Dia, conhecida como Sabatista ou Sabatismo.

V – AS DOUTRINAS ADVENTISTAS

5.1 – JUÍZO INVESTIGATIVO (OU REDENÇÃO INCOMPLETA)

No livro “O Grande Conflito” se lê: “…antes que se complete a obra de Cristo para a redenção do homem, há também uma expiação para tirar também o pecado do santuário. Este é o serviço iniciado quando terminaram os 2300 dias. Naquela ocasião, conforme fora predito pelo profeta Daniel, nosso Sumo Sacerdote entrou no lugar santíssimo para efetuar a última parte de sua solene obra – purificar o santuário” (O Grande Conflito, Ellen Gould White, CPB, 1971, p. 420 – grifo nosso).

Ainda lemos na página 421: “Destarte, os que seguiram a luz da palavra profética, viram que em vez de vir Cristo à terra, ao terminarem em 1844 os 2300 dias, entrou ele então no lugar santíssimo do santuário celeste, a fim de levar a efeito a obra final da expiação, preparatória à sua vinda” (grifo nosso).

Resposta Apologética:

Os Adventistas do Sétimo Dia estão errados quanto a:

5.2 – PECADOS COLOCADOS SOBRE SATANÁS

No livro “O Ritual do Santuário” lemos:

“Quando, portanto, os dois bodes eram postos perante o Senhor no dia da expiação, representavam Cristo e Satanás…. Satanás não somente arrostou o peso e castigo de seus próprios pecados, mas também dos pecados da hoste dos remidos, os quais foram colocados sobre ele, e também deve sofrer pela ruína de almas por ele causadas” (O Ritual do Santuário, M. L. Andreasen, CPB, 1983, p. 168 e 314 – grifo nosso).

“…o bode emissário tipificava Satanás, autor do pecado, sobre quem os pecados dos verdadeiros penitentes serão finalmente colocados. …Quando Cristo, pelo mérito de Seu próprio sangue, remover do santuário celestial os pecados de Seu povo, ao encerrar-se o Seu ministério, Ele os colocará sobre Satanás, que, na execução do juízo, deverá arrostar a pena final. O bode emissário era enviado para uma terra não habitada, para nunca mais voltar à congregação de Israel Assim será Satanás para sempre banido da presença de Deus e de Seu povo, e eliminado da existência na destruição final do pecado e dos pecadores” (O Grande Conflito, p. 421, CPB – grifo nosso).

Resposta Apologética:

Em Lv. 16.1-5 eram apresentados dois bodes para expiação dos pecados. Satanás não é nossa oferta para o pecado. Foi Cristo e não Satanás quem carregou nossos pecados – Is 53.4-6,11-12 comparado com Mt. 8.16-17; Jo. 1.29; 1Pe 2.24; 3.18. Não era só o bode expiatório que fazia expiação pelo pecado, eram os dois bodes (Lv. 16.10).

Azazel pode ser traduzido por afastamento, remoção, ou emissário. Logo, colocar os pecados sobre o bode Azazel serveria para afastamento. O sentido tipológico da cerimônia do Dia da Expiação pode ser assim interpretado: a) que tendo a morte do primeiro bode efetuado uma plena redenção do pecado do povo, isso representa Cristo; b) a maldição devida pelos pecados era removida para nunca mais alcançar de novo aqueles que os cometeram. Aceitar a explicação dos Adventistas do Sétimo Dia, sobre o bode emissário, seria transferir a obra de Cristo para o diabo. Ele seria um co-salvador, o que é uma perversão da obra redentora de Cristo na cruz (2Co. 5.21; Hb. 10.18). Arrazoemos se não é assim:

5.3 – A NATUREZA PECAMINOSA DE JESUS

Diz EGW: “Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas, vigor mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da humanidade degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem das profundezas de sua degradação” (O Desejado de Todas as Nações, Ellen Gould White. Editora CPB. 37ª edição, p. 82). Outro livro adventista, Estudos Bíblicos, CPB, edição 1979, pp. 140/141 confirma esse ensino da natureza pecaminosa de Jesus, dizendo:

“Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa, caída. De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo o filho de Adão – uma natureza pecaminosa”.

Resposta Apologética:

Incrível! Os Adventistas admitem um salvador com uma natureza pecaminosa! Um salvador com uma natureza humana degenerada! Pode Jesus realmente salvar-nos com uma natureza humana pecaminosa? Jesus foi concebido sem pecado, como lemos em Mt. 1.18-23. José tencionava abandonar Maria, secretamente, quando a viu grávida, mas foi informado, em sonhos, para não fazê-lo, pois o que nela estava gerado era do Espírito Santo. O mesmo se lê em Lc. 1.30-35, quando o anjo Gabriel informou que ela conceberia virginalmente. O Jesus da Bíblia era santo, inocente, imaculado (Hb. 7.26). Não se pode negar a real natureza humana de Jesus: sentia fome, sede, cansaço, sono, derramou sangue e suor. Era um homem completo no sentido físico, e negar a natureza humana de Jesus é estar mancomunado com o anticristo (1Jo. 4.1-3; 2Jo. 7). Não podemos ir ao extremo e ensinar que ele tinha natureza humana caída, pecaminosa como a nossa, esse seria outro Jesus (2Co. 11.4).

5.4 – SONO DA ALMA OU MORTALIDADE DA ALMA

No livro “Sutilezas do Erro”, página 217, CPB lemos: “O que o homem possui é o fôlego da vida ou vida (o que dá animação ao corpo), que lhe é retirado por Deus, quando expira. E o fôlego é reintegrado ao ar, por Deus. Mas não é entidade consciente ou o homem real como querem os imortalistas”.

Resposta Apologética:

Vejamos uma série de textos bíblicos que contestam a doutrina do sono da alma:

5.5 – OS DOIS CONCERTOS

Os Adventistas do Sétimo Dia insistem em dizer que a lei – o decálogo para eles – é obrigatória para todos os cristãos. E assim perguntam: Por que os cristãos guardam apenas nove mandamentos da lei, quando a lei são os dez mandamentos? Citam a seguir Tg. 2.10 para afirmar que os cristãos são transgressores da lei porque não guardam o sábado do quarto mandamento.

Resposta Apologética:

Os Dez Mandamentos faziam parte do Antigo Concerto, que abrangia os cinco primeiros livros da Bíblia, conhecidos como o Pentateuco, com 613 mandamentos e não apenas dez: Dt. 4.12-13; 9.8; Êx. 34.27-28. O Antigo Concerto foi abolido por Cristo. Vejamos as provas:

O Antigo Concerto foi dado a Israel na saída do Egito, junto ao Monte Sinai (Êx. 19.1-6; Hb. 9.18-20). O povo israelita, por sua vez, aceitou as condições do Antigo Concerto que assim foi firmado entre Deus e Israel (Êx. 24.1-8). Logo, o concerto foi feito entre Deus e Israel: Deus propôs (Êx. 19.3,6), Israel aceitou (Êx. 24.3) e não todos os homens (Sl. 147.19-20). Como o povo não guardou o concerto, apesar de ter prometido que assim o faria, Deus prometeu um Novo Concerto (Jr. 31.31-34; Zc. 11.10; Mt. 27.3-10; Jo.3.16). Este Novo Concerto foi estabelecido por Jesus, como declara o escritor de Hebreus. Lemos isso em Hb. 8.6,13; 10.7-9.

Também em 2Co. 3.3-14, Paulo reitera a abolição do Antigo Concerto. Façamos as seguintes considerações:

5.6 – OUTROS ARGUMENTOS ADVENTISTAS

Os Adventistas do Sétimo Dia costumam argumentar da seguinte maneira, para dar sustentação à guarda do sábado: Podemos então matar? Cobiçar a mulher do próximo? E assim fazem com todos os Dez Mandamentos. A resposta óbvia do cristão é: Não! Não, a cada mandamento citado. Depois continuam eles com ar triunfante: E podemos quebrar o sábado? Esperam eles que, como dissemos a cada mandamento citado, um não, pensam que também sobre o sábado a nossa resposta deveria ser não. Entretanto, podemos responder afirmativamente. Sim! Podemos violar o sábado. Aí eles se surpreendem e indagam: Mas como, se sua resposta foi negativa para nove mandamentos que não devem ser violados? Por que afirma para o quarto mandamento, sim, o sábado pode ser violado? Aí tomamos a palavra e repetimos a mesma indagação deles, mas antes fazendo a leitura de Mt. 12.5: “Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa?” Depois do que perguntamos: Os sacerdotes podiam matar no templo e ficar sem culpa? Podiam roubar? Podiam adorar ídolos? E eles sempre respondem não!

Então consideramos: Podiam violar o sábado e ficar sem culpa? Aí o adventista não dá resposta. E por quê? Porque Jesus ensinou que aos sábados os sacerdotes violavam o sábado para atender as exigências dos sacrifícios: a) rachavam lenha; b) carregavam água; c) acendiam fogo, o que era vedado pela lei.

Ora, se o sábado fosse de natureza moral, poderia ficar subordinado aos sacrifícios e holocaustos que eram preceitos rituais? Naturalmente se isto acontecia era porque sua natureza era inferior, cerimonial ou ritual, pois não é possível uma lei moral ficar subordinada a uma lei cerimonial. Agora, se os sacrifícios foram abolidos (Mt. 19.30; Jo. 19.30; Hb. 7.12-18), obviamente o sábado também foi.

5.7 – A DIVISÃO DA LEI EM DOIS SISTEMAS: A LEI MORAL E A LEI CERIMONIAL

Dizem os Adventistas do Sétimo Dia no folheto “Leis em Contraste”, pp. 2-3: “A Lei Moral, os Dez Mandamentos, chamados Lei de Deus…. O mesmo não se dá com a Lei Cerimonial, frequentemente chamada de Lei de Moisés…”. Estabelecem as seguintes diferenças entre uma e outra lei, afirmando que a Lei Cerimonial foi abolida e que a Lei Moral permanece em vigor e obrigatória.

A LEI MORAL                                                            A LEI CERIMONIAL

a- foi proferida por Deus                                              a- foi ditada por Moisés

b- foi escrita pelo dedo de Deus numa pedra               b- foi escrita por Moisés num livro

c- foi posta na arca                                                       c- foi posta ao lado da arca

d- deverá permanecer firme para sempre                      d- foi cravada na cruz

e- não foi destruída por Cristo                                      e- foi ab-rogada por Cristo

Resposta Apologética:

As expressões Lei de Deus e Lei de Moisés são sinônimas. Não se trata de leis distintas como afirmam os Adventistas do Sétimo Dia. Em Is. 33.2 se lê de um só Legislador, e assim, tanto os Dez Mandamentos quanto os livros de Moisés foram dados por um só Legislador – Deus, por intermédio de Moisés. É ‘Lei de Deus’, pois foi dada por Ele; e é ‘Lei de Moisés’, pois foi dada através de Moisés. Basta ler Ne. 8.1,3,8,14,18 onde a mesma lei é chamada ‘Lei de Deus’ e ‘Lei de Moisés’, indistintamente. Para que vejamos com maior clareza o erro adventista, oferecemos os seguintes contrastes:

O Adventista do Sétimo Dia diz: A Lei moral são os Dez Mandamentos. Entretanto, encontramos preceitos morais fora do decálogo, ou na chamada lei cerimonial dos Adventistas. Exemplos:

Admitimos que se os Adventistas do Sétimo Dia estivessem certos na sua interpretação, estaríamos desobrigados de amar a Deus sobre todas as coisas e de amar ao próximo como a nós mesmos. A circuncisão é chamada Lei do Senhor (Lc. 2.21-24). A Bíblia declara a abolição de todo o sistema da Lei em Rm. 6.14; 7.4; 2Co. 3.6-11; Gl. 2.19,24-25; 3.19; 4.21-30; Ef. 2.14-17. Se a lei foi abolida, podemos pecar à vontade? Não! (Rm. 6.15-17; Gl. 5.18-21). A graça de Deus ensina a renunciar à impiedade (Tt. 2.11-13).

Como prova de que essa divisão de Lei Moral e Lei Cerimonial não tem base bíblica, citamos os próprios Adventistas, reconhecendo a improcedência dessa divisão:

“Seria útil classificarmos as leis do Velho Testamento em várias categorias: 1) lei moral; 2) lei cerimonial; 3) lei civil; 4) estatutos e juízos; 5) leis de saúde. Esta classificação é em parte artificial” (Lições da Escola Sabatina, p. 18, 8 de janeiro de 1980, CPB).

O Novo Testamento Não Repete os Dez Mandamentos

Não há dúvida de que o Novo Testamento cita mandamentos do Antigo Testamento. Cita mandamentos, indistintamente, de toda a Lei de Moisés, mas não repete o quarto mandamento em nenhum lugar. Façamos uma comparação dos Dez Mandamentos dentro do Novo Testamento:

VELHO TESTAMENTO            NOVO TESTAMENTO

  1. mandamento – Ex 20.2,3 1 At. 14.15
  2. mandamento – Ex 20.4-6 2 1Jo. 5.21
  3. mandamento – Ex20.7 3 Tg. 5.12
  4. mandamento – Ex 20.8-11 4 Não existe
  5. mandamento – Ex 20.12 5 Ef. 6.1-3
  6. mandamento – Ex 20.13 6 Rm. 13.9
  7. mandamento – Ex20.14 7 1Co. 6.9,10
  8. mandamento – Ex 20.15 8 Ef. 4.28
  9. mandamento – Ex 20.16 9 Cl. 3.9
  10. mandamento – Ex 20.17 10 Ef. 5.3

5.8 – A GUARDA DO SÁBADO

Escreve Ellen Gould White no livro “O Conflito dos Séculos”: “O sábado será a pedra de toque da lealdade: pois é o ponto da verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, traçar-se-á a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não o servem” (p. 611, Ellen G. White. CPB. 1971).

Resposta Apologética:

Os. 2.11 traz uma profecia sobre a abolição do sábado semanal. Essa profecia foi cumprida em Cristo, como afirma Paulo em Cl. 2.14-17; Gl. 4.9-10. Diante da clareza do texto de Cl. 2.16-17, costumam os Adventistas do Sétimo Dia refutar que a palavra sábados não se refere ao sábado semanal, mas aos sábados cerimoniais ou anuais mencionados em Lv. 23.1-39. Não é correta essa interpretação e damos três razões para refutá-la:

Ainda dizem os Adventistas do Sétimo Dia que a expressão ‘meus sábados’ indica a distinção entre sábados semanais e sábados cerimoniais, o que não é bíblico. Ambas as expressões são utilizadas para indicar os mesmos sábados – sábados semanais. São de Deus – meus sábados – porque foram dados por Ele, e são dos judeus – seus sábados – porque foram dados para eles. Vejamos meus e seus aplicados na Bíblia:

Os Adventistas do Sétimo Dia são culpados de galatanismo, quer dizer, o conceito de que em parte o homem se salva pelas obras de Cristo, e em parte por sua própria fidelidade em guardar o sábado. Diz Ellen G. White no livro O Conflito dos Séculos: “…verificando-se estar o seu caráter em harmonia com a Lei de Deus, seus pecados serão riscados, e eles próprios havidos por dignos de vida eterna” (p. 487, CPB-1971). Ensinam assim, sistematicamente, sobre a guarda do sábado, enquanto que Paulo, em suas treze epístolas só menciona o sábado uma vez, em Cl. 2.16, e mesmo neste único caso para declará-lo como abolido.

Guardam o sábado realmente os Adventistas do Sétimo Dia? Está escrito em Gl. 3.10 que é maldito aquele que não permanece em todas as coisas que estão escritas no Livro da Lei para fazê-las. E, quanto ao sábado, a lei estabelece:

Os Adventistas não saem das suas casas nos sábados? Não acendem fogo em suas casas nesse dia? O veredicto da Bíblia é maldito – Gl. 3.10; Rm. 2.23.

5.9 – A ADORAÇÃO A DEUS NO DOMINGO

Dizem os Adventistas no Folheto “Porque se Guarda o Domingo”, p. 3: “O domingo, segundo o Dicionário Webster, chama-se assim (dia do sol), porque era antigamente dedicado ao sol ou a seu culto”.

Resposta Apologética:

Os adventistas afirmam que o domingo é de origem pagã, pelo fato de ser esse dia pronunciado e escrito em inglês ‘sunday’ e que esse vocábulo significa ‘Dia do Sol’, portanto, o domingo é um dia paganizado. Esquecem-se que em inglês escreve-se sábado ‘saturday’, que significa ‘Dia de Saturno’, um deus do paganismo, e havia verdadeiras orgias celebradas em sua honra no dia de sábado. Assim, seria o sábado tão pagão quanto o domingo, dada sua etimologia inglesa: Dia do Sol e Dia de Saturno.

Entretanto, convém ter presente que a guarda do domingo não se prende ao decreto de Constantino, nem de nenhum papa, muito embora os Adventistas costumem fazer citações neste sentido como se a Igreja Católica tivesse autoridade de reger sobre os crentes. A crença do catolicismo é que a Igreja Católica foi a primeira igreja fundada por Cristo, Pedro foi o seu primeiro papa, e sua autoridade parte do exemplo dos primitivos cristãos que guardavam o primeiro dia da semana (domingo) em lembrança da ressurreição de Jesus. Mas, quem é o responsável pela observância do primeiro dia da semana como Dia do Senhor? A resposta só pode ser uma: o próprio Senhor Jesus Cristo.

Vejamos:

O cômputo para contagem da Festa de Pentecostes se dava a partir do dia seguinte ao sábado, ou seja, o domingo (Lv. 23.15). Faça-se a contagem a partir de um domingo: 1,8,15,22,29,36,43,50. Jesus foi crucificado e morto numa sexta-feira – Mc. 15.42; Jo. 19.31 e ressuscitou no domingo, ou seja, sete semanas vezes sete dias: 49 dias mais um, igual a 50 (7 X 7+1=50): Pentecostes.

É a Guarda do Domingo o Sinal da BESTA ou 666?

Já percebeu o leitor que dificilmente os Adventistas do Sétimo Dia consignam nos livros atribuídos à escritora Ellen Gould White o seu nome por inteiro? Quase sempre é abreviado para Ellen G. White. E por quê? Porque a soma dos valores das letras desse nome dá 666 em algarismos romanos, e pode ser feita uma comparação com o número 666, o número da besta de Ap. 13.18. Os Adventistas fazem declarações para amedrontar os crentes menos informados, citando os dizeres da coroa do Papa VICARIUS FILII DEI. Vejamos o valor das letras em algarismos romanos:

CÔMPUTO ADVENTISTA:

VICARIUS FILII DEI

5+1+100+1+5 1+50+1+1+500+1 = 666

Naturalmente, esse cômputo é errado mesmo que se aceitasse essa interpretação, pois o I ao lado do V (IV) de Vicarius acima somam 4 e não 6. Seriam 6 se o V estivesse antes de I (VI), o que não é o caso. Assim o cômputo correto da soma dos valores das letras do título papal seria:

CÔMPUTO CORRETO:

VICARIUS FILII DEI

5+1+100 + 41+50+1+1+ 500+1 = 664

POSSÍVEL CÔMPUTO COM O NOME DA SRA. WHITE:

ELLEN GOULD WHITE

50 + 50 + 5+50 + 500 + 5+5+1 =666

[W=5+5 (VV)]

O correto é que o primeiro dia da semana é chamado Dia do Senhor em Ap. 1.10. E o que significa esta expressão? Significa o primeiro dia da semana ou domingo (Dominus Dies) – O dia da ressurreição vitoriosa de Jesus dentre os mortos – Rm 4.25. Comparemos algumas traduções com a de João Ferreira de Almeida, Revista Atualizada e Revista Corrigida:

  1. a) “Um dia de domingo fui arrebatado em espírito” – Tradução da Vulgata. Pe. Matos Soares.
  2. b) “Eu fui arrebatado em espírito um dia de domingo” – Antônio Pereira de Figueiredo.
  3. c)Num domingo, caindo em êxtase” – Pontifício Instituto Bíblico de Roma.

Provas Adicionais dos Pais da Igreja:

  1. a) Aqueles que estavam presos às velhas coisas vieram a uma novidade de confiança, não mais guardando o sábado, porém vivendo de acordo com o Dia do Senhor (Inácio, 100 a.D.).
  2. b) Nós guardamos o dia oitavo com alegria, no qual também Jesus ressurgiu dos mortos e tendo aparecido ascendeu ao céu (Barnabé, 120 a.D.).
  3. c) No dia chamado domingo há uma reunião num certo lugar de todos os que habitam nas cidades ou nos campos e as memórias dos apóstolos e os escritos dos profetas são lidos (Justino Mártir, 140 a.D.).
  4. d) Num dia, o primeiro da semana, nós nos reunimos (Bardesanes, 180 a.D.).

Selo ou Sinal de Deus para nossos Dias

É a guarda do sábado o selo de Deus nos dias atuais? A nossa resposta é: Não! Os Adventistas dizem que sim. Tal ensino é um dos ensinos mais absurdos. Colocam-se os Adventistas como os melhores intérpretes da Bíblia. Colocam-se acima de Jesus e dos apóstolos, pois quando foi que Jesus ensinou isto, ou ensinou isso algum escritor inspirado do Novo Testamento? O Israel natural segundo a carne possuía dois selos: 1. A guarda do sábado – Ex. 31.17; 2. A circuncisão – Gn. 17.9-14. O povo de Deus hoje, entretanto, não tem mais estes sinais identificadores como povo de Deus (2Co. 6.17; Ef. 1.13; 2Tm. 2.19).

5.10 – JESUS É O ARCANJO MIGUEL

Diz Ellen G. White: “Moisés passou pela morte, mas Cristo desceu e lhe deu vida antes que seu corpo visse a corrupção. Satanás procurou reter o corpo, pretendendo-o como seu; mas Miguel ressuscitou Moisés e levou-o ao Céu. …Satanás maldisse amargamente a Deus, acusando-0 de injusto por permitir que sua presa lhe fosse tirada; Cristo, porém, não repreendeu a Seu adversário, embora fosse por sua tentação que o servo de Deus houvesse caído. Mansamente remeteu-o a Seu Pai, dizendo: ‘O Senhor te repreenda’” (Primeiros Escritos, p. 164, 3ª edição, 1988 – grifo nosso).

Resposta Apologética:

Dois erros doutrinários encontramos nessa declaração de EGW:

1) Ela diz que Miguel ressuscitou Moisés, mas é Jesus quem ressuscitará os mortos por ocasião da sua vinda, o que ainda não se deu (1Co. 15.51-54; 1Ts. 4.16-17). Se Moisés não provasse a corrupção no seu corpo, e já tivesse sido ressuscitado, seria ele as primícias dos mortos, quando, de fato, Jesus foi as primícias dos mortos: “Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primícias dos que dormem” (1Co. 15.20).

2) A passagem citada, para afirmar que Jesus não repreendeu seu adversário, o diabo, é Judas 9, que diz: “Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda”. Nesse texto, como lemos, trata-se de Miguel, o arcanjo, e não de Jesus. É a Jesus que Miguel, o arcanjo, recorre para repreender a Satanás e não a Deus, o Pai. Confunde ela Miguel com Jesus, como se ambos fossem a mesma pessoa. Jesus, em sua vida terrena, por várias vezes, repreendeu Satanás, ao passo que Judas 9 afirma que Miguel não pôde fazê-lo, invocando a autoridade de Jesus para isso: “O Senhor te repreenda”. Em Mt. 16.23 Jesus repreendeu Satanás com toda a autoridade, dizendo: “Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo”. E não foi esta a única vez que Jesus repreendeu Satanás. Outras vezes isso aconteceu, como em Mt. 4.10-11, determinando que ele se retirasse. Jesus deu poder aos seus discípulos e seguidores para assim também o fazerem (Mc. 16.17-18; Lc. 10.17-19). Por fim, Jesus é Criador (Jo. 1.3; Cl. 1.15-16) e Miguel é criatura celestial, criada pelo próprio Jesus. Os anjos não podem ser adorados (Cl. 2.18; Ap. 22.8-9) ao passo que Jesus é adorado pelos próprios anjos (Hb. 1.6; Ap. 5.11-13). Miguel é um dos primeiros príncipes (Dn. 10.13) indicando com isso que existem outros iguais a ele; entretanto, Jesus é o Unigênito do Pai, mostrando que não existe outro igual a Ele (Jo. 1.14; 3.16). Esse ensino de EGW é francamente herético (2Pe. 2.1-2).

QUADRO DIDÁTICO PARA MEMORIZAÇÃO

       JESUS CRISTO                                         MIGUEL

       Jesus É Deus                                             Miguel é um anjo

       Jo. 1.1; 20.28; 1Jo. 5.20                               Cl. 1.16-17

Jesus É Criador                                         Miguel é criatura, criado pelo próprio Jesus

       Jo. 1.3                                                          Cl. 1.16-17

Jesus É Adorado pelos Anjos                   Miguel não pode ser adorado

Hb. 1.6; Ap. 5.11-13                                    Ap. 22.8-9

Jesus É Único, É o Rei dos Reis              Miguel tem outros iguais a ele e é um príncipe

       Ap. 17.14; 19.16                                          Dn. 10.13

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Veja o vídeo:

 

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[1] William Miller (mais conhecido no Brasil como Guilherme Miller), nasceu em 15 de fevereiro de 1782, em Pittsfield, Massachusetts, no nordeste dos EUA. Seu pai tinha lutado na Guerra Revolucionária Americana. Sua mãe, Paulina Phelps, era filha de um ministro batista. Guilherme era o mais velho de 16 irmãos e viveu uma história clássica de pobreza: demonstrou zelo fora do comum para aprender a ler, e com diligência trabalhava com sua família no cultivo da terra para sobreviver. Converteu-se aos 34 anos, através da mensagem de um pastor que pregou em um baile onde ele se divertia com os amigos, em 1816. Iniciou sua carreira de pregador do evangelho em 1831 e tornou-se pastor batista.

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