O Rev. Gary Hall certa vez telefonou para os legisladores em Washington para pararem de ter medo dos grupos de pressão pró-armas e cumprir seu “dever moral” de restringir as armas: “Todos nesta cidade parecem estar vivendo com pavor dos grupos de pressão pró-armas,” disse Hall. “Mas creio que os grupos de pressão pró-armas não são páreos para os grupos de pressão da cruz.” Os comentários de Hall são desanimadores.
O que estamos vendo hoje não é um problema de armas. É um problema moral chamado pecado. Estamos testemunhando a deterioração rápida dos Estados Unidos. Os EUA perderam sua bússola moral… perderam o temor do Senhor. Quando o temor do Senhor diminui, o mal aumenta. “Um povo que valoriza seus privilégios acima de seus princípios logo perde ambos” (Dwight D. Eisenhower).
Um dos versículos da Bíblia muitas vezes usado para apoiar a proibição de armas se acha em Provérbios 20:22: “Não murmures: Eu te farei pagar pelo mal que me fizeste!” Entrega a tua vindicação ao SENHOR, e Ele te dará a vitória!” (KJA) Esse versículo está lidando com vingança e fazer justiça com as próprias mãos, não defesa pessoal.
De acordo com Romanos 13:4 um dos propósitos das autoridades é “punir quem pratica o mal.” Eles são os vingadores de Deus: “Os homens, em resumo, devem necessariamente ser controlados, ou por meio de uma força dentro deles, ou por meio de uma força fora deles; ou pela Palavra de Deus, ou pelo braço forte do homem; ou pela Bíblia, ou pela baioneta” (Robert Winthrop 1809 – 1894).
Mas não me interprete mal… como cristãos, creio que devemos buscar a paz em todos os momentos e não misturar fanaticamente patriotismo americano com o Cristianismo. Mas e quanto à defesa pessoal como último recurso e autorizações bíblicas de se proteger? O Antigo Testamento oferece uma superabundância de exemplos, mas e quanto ao Novo Testamento? Em Mateus 26:52 (NVI) Jesus diz para Pedro: “Guarde a espada! Pois todos os que empunham a espada, pela espada morrerão.” Jesus não denunciou a espada, mas esclareceu qual é o seu lugar. Quando adotamos ação prematura e emocionalmente carregada, pode nos custar a vida.
Mais tarde Jesus acrescenta: “Vocês vêm com espadas e porretes para me prender como se eu fosse um bandido?” (NVI) Se Ele fosse um ladrão e bandido, os porretes e as espadas teriam sido justificados. Em minha opinião, essas passagens da Bíblia indicam que as armas têm de fato um lugar na sociedade, embora tenhamos de ter cuidado.
Além disso, em Lucas 22:36 Jesus diz: “Mas agora, se vocês têm bolsa, levem-na, e também o saco de viagem; e se não têm espada, vendam a sua capa e comprem uma.” (NVI) O que se deve fazer com essa passagem bíblica? Primeiro, prefiro errar do lado da paz, mas nem sempre essa é uma opção. Uma coisa é certa: uma espada é para defesa. Jesus inicialmente os enviou numa viagem missionária pacífica em que eles não precisavam desses itens, mas agora Jesus pode estar dizendo: “Fui a provisão e proteção de vocês, e ainda sou, mas também quero que vocês estejam preparados… para usar a sabedoria.”
Mas alguns poderão argumentar: “Jesus não disse que devemos amar nossos inimigos e abençoar os que nos amaldiçoam, e fazer bem aos que nos odeiam, e orar pelos que nos tratam com desprezo e nos perseguem?” (cf. Mateus 5:43-48.) Sim. No entanto, essas referências se referem a agressões pessoais, ofensas e assassinatos de caráter. É dar um salto gigantesco acreditar que Jesus está dizendo: “Faça bem aos que estão tentando aleijar ou destruir você e sua família.”
Paulo diz a Timóteo que se “alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente” (1 Tim. 5:8 NVI). Mas os que buscam proteger sua família, que é muitas vezes uma responsabilidade maior (ou até mesmo igual), são muitas vezes rotulados de belicistas e acusados de fazer mau uso da Bíblia.
Precisamos ler a Bíblia em sua totalidade. Por exemplo, quando Jesus levou um tabefe, Ele não virou a outra face. Ele disse: “Se eu disse algo de mal, denuncie o mal. Mas se falei a verdade, por que me bateu?” (João 18:23 NVI). Embora devamos errar do lado da graça e paz, há uma ocasião e lugar para confronto e proteção.
Compreenda de forma clara que não estou defendendo a violência ou a agressão. Estou defendendo coerência e coesão bíblica. O contexto é o fator principal aqui. Perdoar não significa ser passivo, e conceder graça não significa ser ingênuo.
Temos o chamado de proteger nossas famílias de forma espiritual, emocional e financeira, mas não de forma física? Isso não faz sentido. Contudo, minha preocupação com o debate sobre armas é que estamos absorvendo o frenesi do medo. Uma minimização da soberania tem relação direta com o aumento da preocupação.
Muitos estão preparados militarmente, mas não espiritualmente; instilando medo doentio em suas famílias. Estamos colocando o temor do homem neles em vez do temor de Deus. Ouço muitos cristãos falando sobre marcas de armas, mas pouco sobre quebrantamento, entrega a Deus e humildade. Nossas armas estão carregadas de balas, mas o quarto da oração está vazio. Esse é o problema real — precisamos gastar menos tempo assistindo programas conservadores seculares de TV (O’Reilly, Hannity, Beck e Coulter), e mais tempos lendo Mateus, Marcos, Lucas e João.
Toda vez que o povo de Deus confiou em suas armas e exércitos, Ele os chamou ao arrependimento. Nossa proteção está em nossa atitude de nos submetermos diariamente a Ele. O Salmo 121:2 (KJA) acrescenta: “De onde me virá o socorro? O socorro virá do meu SENHOR, o Criador dos céus e da terra! Ele não deixará que teus pés vacilem; não pestaneja Aquele que te guarda.”
A tendência atual nos chama a tomar muito cuidado com quem, ou o que, “adoramos,” ou em quem, ou no que, colocamos nossa confiança.
Shane Idleman é o fundador e o pastor principal da Comunidade Cristã Westside em Lancaster, na Califórnia.
Traduzido por Julio Severo do original da revista Charisma (a maior revista pentecostal do mundo): Guns—What Does the Bible Really Say?
Fonte: www.juliosevero.com
“povo de Deus confiou em suas armas e exércitos, Ele os chamou ao arrependimento.”
cidadão andar armado como fosse faroeste é péssimo. Contudo uma instituição militar devidamente constituida faz-se necessario. S.Paulo certa vez foi escoltado por um aparato militar é só ler Atos.
Com todo o respeito, o texto está muito confuso, principalmente na explicação dos versículos.
o texto foi traduzido do inglês, o conteúdo é mais aplicável ao leitor norte americano que na maioria tem porte de armas leves e pesadas em casa, e como sabeis, EUA tem altos indices de crimes psicopatas envolvendo massacres em escolas etc. lá cidadão comum saí matando a esmo.
sr canto
se o sr diz que sai matando a esmo, pergunto por que um país que se diz de origem cristã insitutiu na sua primeira constituição uma cláusula dando direito de porte de arma ao cidadão. se fosse a igreja catolica diriam: eles naõ tem fé em DEus? para que armas?
o sr e hipocrita?
“r.dias/silvana” – se você e sua mãe dão tiro no pé é problema vosso. aproveita nickname pq bem provavel bloquear de novo. indigente !
canto gregoriano/jcp
onde estão seus argumentos?
burrice voluntária é coisa feia
Bem Jesus disse a Pedro: “Guarda a tua espada….” porque Jesus não ordenou a Pedro jogar a espada fora?
é um assunto pra se pensar
. Sds,
ótimo texto
eu entendi o argumento do prezado Julio Severo. Boa explicação.
a minha opinião particular, o cristão crente em Jesus, de fé evangélica, protestante, não deve portar armas de fogo e etc e tal em sua residência.
Texto um pouco confuso, nao dá pra entender se o escritor defende o abomina, uma vez que Ele apresenta textos bíblicos favoráveis e contrários.Eu creio que a defesa pessoal deve existir, ainda mais em um País como o nosso onde a criminalidade está altíssima, os bandidos certos do sucesso.