O Brasil sofre economicamente, e um dos motivos são os autos salários que pagamos aos gestores públicos – aqui incluo políticos e servidores do Estado. Esses indivíduos são marajás, ganham altos salários – o teto agora está em quase 50 mil reais ao mês.
Acredito que os políticos deveriam ter financiamento público de campanha e em troca ganharem zero de salário, como é na Holanda. Já os funcionários públicos, terem o teto salarial de todos os trabalhadores, ou seja, o salário mínimo. Claro, cada categoria de servidores ganharia um número de salários mínimos dependendo da sua atribuição.
Aumento de salários e gastos públicos (funcionários e políticos) não deveria ser discutido entre sindicatos e gestores políticos, mas por plebiscito – o povo deveria aprovar o aumento dos gastos com servidores. Acho que o povo não aprovaria um teto de 50 ml reais. Aliás, o povo não aprovaria um salário de 20 mil reais pra servir cafezinho no Congresso Nacional.
Queria ver se assim teríamos tantos políticos e tanta gente querendo ser funcionário público e “servir a nação”. Alguém argumentaria, os serviços seriam ruins – Bem, isso não é verdade, pois já são péssimos – nada no estado funciona bem!
E mais, a ideia seria privatizar o Estado, deixá-lo mínimo, ou seja, o estado teria um mínimo de funcionalismo público. A função do gestor seria apenas de administrar as terceirizações e privatizações. Assim, creio eu, o Brasil sairia da miséria econômica e funcional. Mas isso não ocorrerá – por quê? Simples, por três motivos:
- A) Os marajás estatais não deixarão;
- B) Os políticos, que querem roubar muito, não aceitarão.
- C) E por fim, o povo obtusado do Brasil não teria essa compreensão – compreensão que povos mais evoluídos têm e tiveram.
Como povo, só nos resta sermos espoliados. Então, oremos pelo Brasil.
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NOTA: A opinião acima é idiossincrática, apenas uma reflexão de um dos nossos diretores. Por ser uma questão social e econômica, não explicita a cosmovisão do CACP, visto não termos oficialmente opinião sobre isso.