Por que o Adventismo do 7° dia é uma seita?

IASD fachada

O Adventismo satisfaz várias das exigências que uma organização religiosa precisa satisfazer para caracterizar-se como seita. Certamente isto já está claro ao caro leitor, pois na Introdução e nos capítulos 2 e 3 informamos, exibindo provas, que o Adventismo faz de questões banais, como comida e dia santo, motivo de salvação ou perdição. Mostramos ainda que esse fanatismo não é um ato isolado, já que se trata da postura da pioneira Ellen White, bem como dos atuais chefões, incluindo expoentes dessa seita, como os senhores Alejandro Bullón, Lourenço Gonzalez, Floriano Xavier… E, como sabemos, isso é mais que suficiente para descaracterizá-lo como uma igreja genuinamente cristã. Contudo, visto ser importante que o leitor disponha de todos os dados que provam que o Adventismo é seita, abordamos no presente capítulo exclusivamente as heresias de perdição, isto é, as doutrinas adventistas que conduzem ao inferno. Vamos, pois, aos fatos abaixo, visto que contra fatos não há argumento.

O Adventismo Tropeça na Bíblia

Na Revista Adventista de fevereiro de 1.984, página 84, podemos ler o que se segue: “Cremos que… Ellen White foi inspirada pelo Espírito Santo e seus escritos, o produto dessa inspiração, têm aplicação e autoridade especial para os adventistas do sétimo dia. Negamos que a qualidade ou grau de inspiração de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas”. À luz de Ap. 22.18-19, os adventistas necessitam se retratar, se não querem ser condenados. Os adventistas às vezes se “defendem” da acusação acima, citando suas obras, nas quais os escritos de Ellen White são, às vezes, chamados de LUZ MENOR e a Bíblia de LUZ MAIOR [1]. Porém, esse “escudo”, muito longe de inocentá-los, expõe com naturalidade que são sutis e contraditórios. Sim, porque se os livros de Ellen White têm o mesmo peso da Bíblia, não são luz menor; e, se são uma luz menor, então não são tão inspirados quanto a Bíblia e, desse modo, fica difícil sabermos em que crêem os adventistas. Afinal de contas, os escritos de Ellen White são ou não são do mesmo peso da Bíblia? Essa confusão não se dá por acaso; trata-se de um recurso satânico para que o dito fique pelo não dito e a arapuca do diabo funcione. Oxalá o caro leitor não seja a próxima vítima! E, se você já é vítima desse engodo, que se liberte pelo conhecimento da verdade (Jo. 8.32; Hb. 4.12).

Um medalhão adventista (Ph.D.) tentou defender o Adventismo, alegando que “se porventura algum adventista usa os escritos de Ellen White como um substituto à Bíblia, ele…não representa devidamente a posição de sua denominação…” (Revista Adventista de junho/2002, página 10). Mas esse argumento só teria sentido se o Adventismo estivesse sendo acusado de não crer na Bíblia. Os adventistas não estão sendo acusados de porem os livros de Ellen White acima da Bíblia, ou em substituição a esta. A acusação que pesa contra eles é outra. Defendam-se eles, se puderem fazê-lo, do crime de que são acusados, e não venham com evasivas. Acusamos o Adventismo de pôr os escritos de Ellen White em pé de igualdade com a Bíblia, e é disso que eles têm que se defenderem, caso se sintam caluniados. Agir de outra maneira é desconversar. Ora, o fato de os chefões do Adventismo apelar para subterfúgio diante da acusação em questão, constitui prova cabal de que eles, além de reconhecerem que verdadeiramente têm culpa no cartório, não são suficientemente humildes para confessarem que falharam e pedir perdão a Deus, bem como às pessoas que foram intoxicadas com suas parras bravas.

Podemos considerar como evangélicos os que não fazem da Bíblia a sua única regra de fé e vida?

O Adventismo Tropeça em Cristo

Diz que Jesus é Miguel

Os adventistas afirmam que Jesus é o arcanjo Miguel [2]; mas, segundo a Bíblia, Miguel é “um dos primeiros príncipes” (Dn. 10.13). Ora, sendo o Senhor Jesus Cristo a segunda pessoa da Trindade (o que os adventistas, embora incoerentemente, não negam), Ele é plenamente Divino, e, portanto, ímpar. E, se Ele é ímpar, Ele é “o” e não “um dos”. Portanto, Ele não é Miguel, pois, como já vimos, Miguel é apenas mais um _ “um dos…” _, enquanto Jesus é singular, sem par, inigualável, etc.

Se o Arcanjo Miguel é um dos primeiros príncipes, há outros iguais a ele. Logo, das duas uma: Ou Miguel é Jesus e este não é singular; ou Jesus é singular, e não pode, portanto, ser confundido com Miguel.

Confundir Jesus com o arcanjo Miguel é perigosíssimo, pois implica em crer que Jesus é o que a Bíblia diz deste arcanjo. Como já vimos, Miguel não é singular. Ora, não crer na singularidade de Cristo, obviamente interfere na salvação. Sim, pois certamente, quem confunde Jesus com Miguel, ainda não conhece o Senhor. E é esta a triste sorte dos adventistas. Assim pensamos porque é lógico que a crença de que Jesus é o arcanjo Miguel, implica na negação da singularidade de Cristo, à luz de Dn. 10.13. Logo, essa heresia conduz ao inferno.

Se os adventistas não querem ser incoerentes, ao pregarem que Jesus é Miguel precisam admitir que Jesus não é ímpar, mas apenas mais um, já que Dn. 10.13 diz claramente que Miguel assim é. E aí perguntamos: Podemos considerar como cristãos, os que negam a singularidade de Cristo? Os adventistas dirão que eles não o fazem, porém, como eles conseguem crer que Miguel é Jesus e que Jesus é singular, se a Bíblia diz que Miguel é apenas um dos primeiros príncipes?

O fato de Jesus ter autoridade sobre o diabo e os demônios (Mc. 16.17; Mt. 4.10; Lc. 10.17), mas Miguel ter-se escudado no Senhor, quando de seu confronto com Satanás (Jd. 9), exemplifica a disparidade que há entre os dois (Jesus e Miguel), o que prova clara e cabalmente que são distintos e diferentes. Porém, certo apologista adventista contra-argumentou recorrendo a Zacarias 3.2 que diz: “Mas o SENHOR” (o Anjo do Senhor, segundo outros tradutores, baseados numa antiga versão) “disse a Satanás: O SENHOR te repreende, ó Satanás […]” (Almeida Revista e Corrigida). À base deste trecho da Bíblia, o referido adventista expôs um arrazoado mais ou menos assim (falo com minhas palavras):

Ora, sabemos que (de acordo com o contexto) quem, nesta passagem, se dirige ao diabo, é o próprio SENHOR (“Anjo do Senhor”, segundo algumas traduções), isto é, Jesus Cristo, de acordo com renomados teólogos evangélicos. E, sendo assim, encontramos aqui o próprio Jesus pré-encarnado, agindo tal qual Miguel agira, quando de seu embate com o diabo. Isto constitui prova de que o fato de constar em Jd 9 que Miguel disse a Satã, “o Senhor te repreenda”, não testifica contra a Deidade natural e plena deste Arcanjo. Isto posto, ele pode, sim, ser Jesus, mesmo se expressando deste modo. E a prova disso, repito, é o fato de Jesus ter falado dessa mesma maneira em Zc 3.2. Doutro modo, o SENHOR (Iavé, no original) falante, mencionado no texto em questão (Zc 3.2), seria alguém inferior a Cristo; com o que, não só os adventistas, mas também os evangélicos, discordariam.

Bem, quando coloquei que o fato de o arcanjo Miguel haver dito a Satanás “O Senhor te repreenda” (Jd 9), prova que ele não é Jesus, estava apenas querendo reforçar este parecer, visto que isto já ficou elucidado categórica e peremptoriamente, quando explanei Dn 10. 13. Portanto, ainda que eu tivesse sido infeliz ao recorrer a Jd 9 objetivando maior elucidação sobre esta questão, permaneceria de pé a explicação que dei referente a Dn 10.13. Atente para o fato de que o que eu disse sobre Jd 9, está sendo contestado com Zc 3.2, mas o que afirmei acerca de Dn 10.13, emudeceu os oponentes. E, se o que queremos, não é “sair vitorioso no debate, ainda que para isso tenhamos que procurar chifre em cabeça de cavalo”, mas sim, a extração da verdade, assim como a sua exposição, devemos concluir que deveras Dn 10.13 não deixa dúvida de que Miguel não é Jesus; e que, quanto a isso, a conferência está encerrada, isto é, esta questão já não mais está em discussão. E no que diz respeito à minha dissertação a respeito de Jd 9, podemos até divergir, e, concomitantemente caminharmos juntos para o Céu, considerando que, de um jeito ou de outro, a heresia de perdição que leva para o inferno, que é a falsa conclusão de que Jesus é apenas “um dos primeiros príncipes”, já foi rechaçada.

Mas (verdade seja dita), uma vez que eu levantei uma questão à base de Jd 9, por mais lógica que a mesma possa me parecer, não posso negar aos meus interlocutores o direito de me refutar. E, confesso, a refutação ao meu colóquio baseado em Jd 9, embora equivocada, tem uma roupagem de ortodoxia (ou seja, uma aparência com a verdade) que só vendo. Realmente, este argumento calcado em Zc 3.2, apresentado pelo aludido oponente, parece ser tão lógico e verdadeiro quanto ao que eu dissera enquanto discorria sobre Jd 9. Todavia, como nenhum de nós ignora, sempre que duas pessoas divergem sobre uma mesma questão, no mínimo uma está errada. Isto significa que o leitor pode até ficar em cima do muro, sem saber de que lado está a verdade, ou decidir a meu favor, ou ainda ombrear o meu oponente, mas jamais poderá dizer que ambas as idéias estão certas. E, sendo assim, quem é o errado? Bem, é princípio elementar da Hermenêutica que todo texto tem que ser interpretado à luz do contexto. À parte do contexto, todas as possibilidades são possíveis. Sugiro, pois, que o leitor leia Jd 9 à luz do contexto e veja que Judas contrasta Miguel com os ímpios “que negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo” (vv. 4), e “…rejeitam a dominação e vituperam as dignidades” (vv. 8). Enquanto o arcanjo Miguel, embora superior a tais arrogantes, foi comedido no trato para com Satã, limitando-se a dizer-lhe, “O Senhor te repreenda” (vv. 9. Grifo nosso). Grifei “repreenda” porque quero que o leitor atente para o tempo verbal. É claro que o leitor sabe que “repreenda” não é o mesmo que “repreende”. Neste caso, o verbo está no presente do indicativo, e, por isso mesmo, indica que a repreensão está acontecendo; mas naquele, o verbo está no subjuntivo, e expressa apenas um anelo, com sabor de invocação a Deus, para que este interviesse sem delonga, em seu (do arcanjo Miguel) socorro. Ora, é claro que em jd 9, o contexto faz saltar à vista que o falante não é nenhum dos integrantes da Divindade, visto que qualquer dos membros da Santíssima Trindade pode sim, de per si, em Seu próprio nome, sem megalomania alguma, repreender o diabo. O fato de Miguel não ousar a tanto, mas apelar para que Deus o fizesse, evidencia que ele não se julgou à altura fazê-lo, o que prova, sim, que ele sabe que há entre ele e Deus um intransponível hiato. E, se não é Deus, então não é Jesus, já que Cristo o é. Até porque Jesus não agiu assim nem mesmo nos dias da Sua humilhação, após se humanizar, durante o Seu Ministério terreno. Naquela época já dizia Ele: “Vai-te, Satanás…” (Mt 4.10). Então, não só Ele, mas até os simples mortais que se valiam do Seu nome, punham os demônios para correr (Mt 10.8; Mc 16. Lc 10.17). E isto prova que o nome de Jesus tivera, tinha e tem poder sobre o diabo.

Mas, de um jeito ou de outro, não é verdade que em Zc 3.2 temos o próprio Jesus, pré-encarnado, dizendo ao diabo “O SENHOR te repreende”? Sim, temos; mas atente para o fato de que na Almeida Revista e Corrigida, o texto diz “repreende”, e não “repreenda”.

É verdade que em algumas Bíblias consta “repreenda” em Zc 3.2. E não é totalmente sem razão que alguns editores optam por traduzir assim, visto que o original não é claro, gerando notável dificuldade de tradução. Só o contexto pode levar um tradutor a se posicionar quanto a isso, e essas divergências certamente perdurarão mesmo em meio a acirrados debates. Ora, já que na Bíblia há textos de difícil interpretação (2Pe 3.16), que, por sua vez, geram dificuldades de tradução, dificuldades estas que dividem os eruditos, obviamente nos é bom ouvir ou ler o que esposam tais peritos bíblicos em defesa de seus ponto de vista. Apreciemos, então, o que exararam os comentaristas da Bíblia de Estudo Pentecostal, em consideração a Jd 9: “[…] o poderoso arcanjo Miguel recusou-se a insultar Satanás, mas confiou no poder de Deus […]”. Mas, de Zc 3.2, eles registram outra observação. Queira ver: “[…] o próprio Deus resistiu a Satanás, e o repreendeu […].” Logo, neste caso, diferentemente do que disseram de Miguel em Jd 9, os eruditos em questão não vêem um falante comedido, mas ousado. E, _ toma-se nota _, o dito falante age, segundo os referidos comentaristas, em Seu próprio nome. E se Ele age em Seu próprio nome, então a versão preferível deve ser “repreende”, e não “repreenda”. E o porquê, nós já vimos acima, enquanto considerávamos os respectivos tempos dos verbos em lide.

Além do que disseram os comentaristas da Bíblia de estudo supracitada, em alusão a Zc 3.2, os elaboradores dos estudos constantes da Bíblia Vida Nova registram o que se segue: “Deus responde a Satanás. Te repreende. […]” (Grifo no original).

Sabemos que a Trindade é tríplice quanto às pessoas que a integram, mas uma, no que diz respeito à essência da Divindade. Logo, há um só Jeová, não há dois ou três Senhores, nem tampouco mais de um Deus. E, sendo assim, Zc 3.2 exibe o próprio Deus repreendendo ao diabo, já que nos diz que “O SENHOR disse a Satanás: O SENHOR te repreende”. Ora, se há um só Senhor (Ef 4.5), então o falante e o repreendedor são um só e o mesmo Deus. Deste modo, salta aos olhos que não temos em Zc 3.2 um caso tal qual o de Jd 9. O contexto deste texto nos fala de um ser recorrendo ao auxílio do seu maioral, mas o daquele nos mostra o próprio Jeová peitando o Bicho Ruim. Sim, visto que nenhuma das Pessoas da Trindade se limita a aspirar que Satã seja repreendido, nem tampouco necessita recorrer a qualquer das outras duas Pessoas que compõem a Divindade, para se defender. O Filho de Deus, uma vez humanizado, poderia fazer isso; mas antes de se humanizar, não. Temo, pois, no versículo em análise, que Deus mesmo repreende ao seu opositor.

Pode-se ver (à luz do contexto) em Jd 9 que Miguel concluiu não ser da sua competência amaldiçoar o diabo em seu próprio nome, por cujo motivo apelou que o Senhor o fizesse. Ora, a Santíssima Trindade não é uma escadinha de Deuses formada por três degraus, antes os “três são um” (Jo 5.18; 10.30; 1Jo 5.7). Estaria o Pai à altura de fazer algo que fuja da alçada do Filho? É o Pai mais ousado do que o Filho?

O Filho de Deus, mesmo depois de humanizado, mandou que os Seus discípulos expulsassem os demônios em Seu nome (Lc 10.17). Ora, se podemos expulsar os demônios no nome de Jesus, desnecessário é dizer que Cristo o faz em Seu próprio nome. Sim, do fato de se fazer algo em nome de alguém, subentende-se que o mandante o faz em seu próprio nome. Douto modo o outorgante seria um falsário. E, sendo assim, por que o não teria feito em Jd 9?

A palavra traduzida por “repreenda” (VEpitimh,sai) em Jd 9, é a mesma usada pelos tradutores que elaboraram a Septuaginta, ao traduzirem Zc 3.2. Todavia, certamente os adventistas não ignoram que nenhuma tradução goza da Inspiração Verbal e Plena, própria da Escritura original. Todos os peritos bíblicos sabem que muitos dos equívocos existentes até hoje em diversas traduções, nasceram na Septuaginta e nos foram repassados pela Vulgata Latina, que, por sua vez se inspirou na tradução latina levada a cabo em 170 d.C. Ademais, já notamos que há eruditos sustentando que em Zc 3.2 o próprio SENHOR repreende ao Maligno, e que não poderia ser diferente, já que há um só SENHOR.

O ponto alto de tudo que dissemos até aqui, independentemente de a tradução correta de Zc 3.2 ser “repreende” ou “repreenda”, à luz de Dn 10.13 Miguel não é Jesus, e que Jd 9 reforça esta idéia; e que apelar para Zc 3.2, intuindo provar que Jd 9 está sendo mal interpretado mim, é desconversar. Lembre-se que eu não sou Deus e que, por isso mesmo, interpreto erradamente vários textos bíblicos. Mas, se o que queremos, é ir para o Céu, precisamos parar de confundir o Criador com a criatura, já que isso está induzindo os adventistas a negarem a singularidade de Cristo. Ainda que tudo quanto eu disse de Jd 9 e Zc 3.2 esteja errado, isso não vai impedir a minha entrada no Céu, visto que de um jeito ou de outro, não estou degradando a Cristo. O mesmo, porém, não se pode dizer dos que sustentam que Jesus é “um dos primeiros príncipes”. Não!!! Jesus é “O”!!!!

A errônea crença de que Jesus é Miguel, pregada pelos adventistas, foi ensinada também pela senhora White. São dela estas palavras:

Moisés passou pela morte, mas Cristo desceu e lhe deu vida antes que seu corpo visse a corrupção. Satanás procurou reter o corpo, pretendendo-o como seu; mas Miguel ressuscitou Moisés e levou-o ao Céu….Satanás maldisse amargamente a Deus, acusando-o de injusto por permitir que sua presa lhe fosse tirada; Cristo, porém, não repreendeu a seu adversário, embora fosse por sua tentação que o servo de Deus houvesse caído. Mansamente remeteu-o a Seu Pai, dizendo: ‘O Senhor te repreenda’ “(Primeiros Escritos. 3ª edição,1988, página 164, grifo nosso).

Aqui, a senhora White está expondo o que Deus lhe teria revelado acerca de Judas 9, que nos fala da mais que mencionada contenda que se deu entre o arcanjo Miguel e o diabo. E como vimos, ela disse sem rodeios que o arcanjo Miguel é o Senhor Jesus.

É fácil raciocinar à base da Bíblia e ver que Jesus não é Miguel. Mas, como essa heresia é uma das obras da senhora White, mulher essa de grande prestígio entre os adventistas, fica difícil convencê-los de que isso é heresia. Todavia, o que é difícil ou até mesmo impossível aos homens, é facílimo para Deus. Não desistamos, pois. Persistamos na oração e no ensino da Palavra, confiantes no poder do Espírito Santo. “A semente do Evangelho, em vão não se semeia”.

Jesus Era Pecador Por Natureza?!

Outra doutrina diabólica pregada pelo Adventismo do Sétimo Dia acerca da Augusta Pessoa de Jesus Cristo é que, segundo essa seita, Jesus também herdou a natureza pecaminosa. Senão, vejamos o veneno que Ellen White e seus discípulos estão espalhando por aí:

“…Cristo tomou sobre Si as fraquezas da humanidade degenerada…” (O Desejado de Todas as Nações, Ellen G. White, CPB, 37ª edição, página 82).

Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa, caída. De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo o filho de Adão_uma natureza pecaminosa” (Estudos Bíblicos, CPB, edição de 1979, páginas 140_141).

Agora, compare a aberração acima com a Bíblia e veja quão diferente do “Jesus” adventista, é o Jesus da Bíblia!: “Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito e feito mais sublime do que os céus” (Hb7.26). sim, o Adventismo prega outro Jesus (2Co 11.4)

Se Jesus fosse o que os adventistas dizem, Seu sacrifício na cruz não seria substitutivo e, portanto, não teria valor salvífico. Um pecador, ainda que apenas por natureza e, portanto, sem culpas pessoais, não poderia sofrer no lugar dos demais. A justiça Divina exigia que um justo pagasse por nós, e não que um pecador sofresse no lugar dos demais. Se Jesus fosse pecador por natureza, Ele seria condenado juntamente conosco, e não em nosso lugar.

Jesus, além de não ter culpas pessoais, era também isento do pecado original, isto é, Ele não tinha a natureza pecaminosa comum a todos nós. Os adventistas, porém, ensinam diferente.

Certo medalhão adventista se “defendeu” dizendo que nem todos os adventistas pensam assim. Concordamos, mas convenhamos que:

1) O Adventismo do Sétimo Dia prega isso oficialmente;

2) Ellen White ensinava isso;

3) Todo adventista típico reconhece Ellen White como profetisa de Deus, o que implica em reconhecer que o que ela falou de Jesus é a expressão da verdade, e, que portanto, Jesus deve ser o que ela disse dEle;

4) Isso caracteriza o Adventismo como seita;

5) Quem não protesta isso é condizente, visto que quem cala consente.

O Adventismo é Exclusivista, Proselitista e Sorrateiro

Exclusivista

Os “pastores” adventistas Alejandro Bullón e Floriano Xavier dos Santos, este, Presidente da União Este Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia, às páginas 3 e 5, respectivamente, apresentam e prefaciam com elogios o livro intitulado “Assim Diz o Senhor”, o qual, às páginas 323 a 327 afirma sem rodeios que a única Igreja de Cristo, a verdadeira Esposa do Cordeiro, é a que, guardando os Dez Mandamentos, observa a guarda do sábado. E tacha de mentirosas, as igrejas que, destoando disso, alegam ser de Cristo.

Proselitista

“Proselitismo” ou “pescaria de aquário” são, numa conceituação particular, jargões evangélicos que designam os que hipocritamente tremulam bandeira evangélica, no intuito de se infiltrar entre nós, a fim de, desse modo, nos conquistar para as suas fileiras. Os adventistas são hábeis pescadores de evangélicos. Logo, são o que chamamos de proselitistas. Senão, vejamos as evidências abaixo:

1ª) Publicam espalhafatosamente em seus periódicos, as “conversões” de evangélicos às suas fileiras, os quais dão os seus “testemunhos”, (ou tristemunhos, como às vezes brinco), dizendo que agora encontraram a verdade [3]. Sim, como os evangélicos vibram ao conquistar uma alma para Jesus, os adventistas vibram quando conseguem arrancar duma igreja evangélica um crente fraco e mal informado. Eles não nos vêem como aliados, mas como um campo missionário, no qual investem com afinco e muito tato.

2ª) O senhor Lourenço Gonzalez, adventista típico, em seu livro supracitado, intitulado “Assim Diz o Senhor”, edição de 1986, afirma no capítulo 26, às páginas 323 a 327, que os evangélicos que não abdicam de café, coca-cola, presunto, mortadela, salame, carne de porco, camarão… e não guardam o sábado, estão no caminho largo que conduz ao inferno, do qual falou Jesus em Mt 7.13.. Neste mesmo capítulo somos aconselhados a sairmos das nossas igrejas para uma igreja que guarde o sábado. Para nos dar esse conselho, o Sr. Lourenço se apóia em Ap 18. 4, que diz: “Sai dela povo meu…”.

3ª) O “pastor” Alejandro Bullón, um dos expoentes dos adventistas, prefaciou o referido livro, esbanjando elogios, o que prova que o senhor Alejandro também pesca no aquário evangélico.

4ª) Este autor vem sendo assediado pelos adventistas desde quando era novo convertido. Temos recebido cartas até da liderança dessa seita, convidando-nos a participarmos de seus “Estudos Bíblicos” a fim de inteirarmos da Mensagem Adventista. Ora, se são evangélicos, então não têm nenhuma novidade para nós; e, se têm algo novo a oferecer-nos, então não são do nosso grupo. É como dizia o ex-Padre Aníbal: “O diabo não consegue esconder o rabo”.

5ª) Já tivemos que socorrer muitos irmãos em Cristo, especialmente novos convertidos, vítimas de sérias dúvidas que lhes foram inculcadas pelos adventistas.

Sorrateiro

Primeira prova:

Faz parte da estratégia proselitista dos adventistas, dirigir-se às igrejas evangélicas, oferecendo-nos seus livros. Chegam dizendo que tais obras são neutras, isto é, não entram no mérito das divergências doutrinárias que há entre nós. Pura hipocrisia! Na obra intitulada As Belas Histórias da Bíblia, volume 1, a guarda do sábado é enfatizada. Além disso, eles “dão” um “brinde”, a saber, um livro, no qual suas heresias são defendidas com ardor. Por exemplo (embora mordendo e assoprando ao mesmo tempo), no capítulo 33 do livro O Grande Conflito (com o qual, geralmente presenteiam os que compram suas obras “neutras”), se insinua que nós, pastores evangélicos, somos agentes do diabo, por pregarmos que: a) a alma sobrevive à morte do corpo; b) os homens que se perderem, o diabo, e os demônios serão atormentados eternamente. É esse alimento estragado que as ovelhas recebem, quando um pastor evangélico, que ainda não saiba o quanto o Adventismo é perigoso, permite, às vezes até por escrito, que esses lobos invadam seus apriscos e devorem as ovelhas que o sumo Pastor pôs sob o cajado que Ele lhes confiou.

Essa estratégia “missionária” dos adventistas, além de não ser dispendiosa (nós os pagamos para que nos “evangelizem”), é altamente rentável, visto que desse modo a editora deles fatura alto sobre nós.

Segunda Prova

        Na Revista Adventista de abril/98, os adventistas são aconselhados a não dizer que eles são o único povo que tem a verdade, bem como a única e verdadeira Igreja, caso haja não adventista por perto. Atentemos para o fato de que não se proíbe dizer isso, mas tão-somente sugere que se evite expressar assim, na presença dos que não são adventistas.

Terceira Prova

O grande apologista Aldo Menezes, referindo-se ao “pastor” Alejandro Bullón, disse: “Quem ouve seus sermões cristológicos pensa tratar-se de um adventista diferente, que prega exclusivamente a Cristo, e não a guarda da lei e de um descanso sabático. Mas a coisa não é bem assim. Numa entrevista à Revista Adventista (janeiro/97), p.17, perguntou-se a Bullón: ‘Parece que a comunidade evangélica tem sido mais tolerante com a Igreja Adventista. Mudou a Igreja, ou mudaram as pessos?’ Ele respondeu: ‘A Igreja não mudou, a doutrina não mudou. Mudou a ênfase que damos à mensagem. Antes, fomos ensinados a destacar os resultados da salvação. Hoje, a ênfase está na causa da salvação que é Cristo. Quando pregamos a Cristo e o evangelho, naturalmente, OS EVANGÉLICOS ABREM O CORAÇÃO À NOSSA MENSAGEM’. Sua resposta é reveladora: Antes, enfatizavam o resultado da salvação, que segundo a literatura adventista inclui a guarda do sábado e o reconhecimento do ‘espírito de profecia’ na pessoa de Ellen White etc.. Hoje, enfatizam o Salvador, deixando o ‘resultado da salvação’ para depois. Com isso ficou mais fácil atrair o coração dos evangélicos para a ‘mensagem adventista’ ” (Agir Notícias, órgão oficial da AGIR__Agência de Investigações Religiosas__ Ano II, número 6, maio/junho de 1998, página 1. Grifo nosso.). Você captou a mensagem? A estratégia atual é fazer com que pensemos que eles são iguais a nós e assim nos atrair à seita deles para depois nos intoxicar com suas heresias.

Relembramos que o “pastor” Alejandro disse que “A questão não é simplesmente se posso ou não posso comer carne de porco, se devo ou não devo guardar o domingo…O assunto é muito sério. È uma questão de vida ou morte, de salvação ou perdição…” (Assim Diz o Senhor, Lourenço Gonzalez, página 5, supracitado).

Quarta Prova

Um cantor adventista, cujo nome omitiremos por não termos gravado sua declaração, após ser por nós encurralado, nos disse: “Todo pastor que não prega as doutrinas bíblicas pregadas pelo Adventismo do 7º Dia, é, das duas, uma: Ou um mal informado ou um obstinado, visto que doutro modo, ele seria adventista”. Esse lobo anda por aí, se infiltrando entre nós, no intuito de abocanhar uma ovelhinha desprevenida. Esse “malabarista”, por não saber onde este autor congrega, se oferecera a um de nossos diáconos para cantar na nossa igreja. O que ele pretende com isso, já que ele nos considera como falsos profetas? Converter-nos ao Adventismo, é a resposta.

Quinta Prova

Com quem os atuais adventistas aprenderam esse vergonhoso proselitismo? Com a senhora Ellen White, é a resposta franca e sincera. Eis a prova:

        “Temos uma obra a fazer por ministros de outras igrejas. Deus quer que eles se salvem.

        Nossos ministros devem buscar aproximar-se dos ministros de outras denominações” (Testemunhos Seletos, Volume II, 2ª edição de 1956, página 386).

Esse malabarismo dos adventistas os torna mais perigosos do que os testemunhas de Jeová, os mórmons e outros. É que estes batem de frente conosco, tachando-nos de falsos profetas na cara. Mas os adventistas, embora pensem assim também, não nos dizem isso nos primeiros contatos, a fim de não espantarem a presa. Essas estratégias têm funcionado, pois é grande o número de evangélicos que se deixam levar, ora afirmando que os adventistas são evangélicos, ora até mesmo se filiando a essa agremiação herética, o que demonstra ter um fundo de verdade o seguinte provérbio: “Que Deus me defenda dos meus amigos, porque dos meus inimigos me defendo eu”.

Sexta Prova

Outra estratégia proselitista dos adventistas consiste em oferecer às igrejas evangélicas palestras sobre dependência química, prevenção às drogas, Medicina Natural etc.. Usam esses temas não religiosos para se infiltrar entre nós, conquistar nossa simpatia e injetar o veneno. Não aceite essa “ajuda” do Inimigo. É preferível convidar um ateu, a ouvir esses proselitistas.

Vigie, ó irmão!

Atentemos com mais diligência para a Palavra do Senhor que nos adverte: “Acautelai-vos… dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores” (Mt. 7.15). Na opinião deste autor, de todos os lobos, os que melhor se vestem como ovelhas são os adventistas. É que eles pregam tudo quanto nós pregamos, mais alguma coisa. E é aí que mora o perigo. São como os gálatas, os quais, além de crer que Jesus é o Salvador, criam paralelamente que a circuncisão, a guarda do sábado e outros preceitos da Lei, eram imprescindíveis à salvação, como já demonstramos em 2.3.

O Adventismo é Hipócrita e Sofismático

Embora já tenhamos provado que hipocrisia e sofisma são a marca registrada do Adventismo, queira ver mais este exemplo: O “pastor” adventista Marcos de Benedicto, queixando-se dos que, segundo ele, preconceituosamente consideram que a sua “igreja” é uma seita, se defendeu dizendo que, como todas as igrejas protestantes, o Adventismo se firma somente na graça, na fé em Cristo e nas Escrituras Sagradas¾a Bíblia. [4]Aqui, porém, podemos detectar dois sofismas:

1º) Marcos de Benedicto faltou com a verdade, pois, como já vimos, o Adventismo do Sétimo Dia não se firma só na Bíblia, visto sustentar que os livros de Ellen White não são menos inspirados do que a Bíblia Sagrada.

2º) Dizendo o “pastor” Marcos de Benedicto que o Adventismo se firma nos pilares do movimento evangélico__só graça, só fé, só Cristo, só Bíblia__faz parecer aos desavisados que eles crêem que a sua “igreja” é apenas mais uma, quando já vimos que o Adventismo se apresenta como a única Igreja verdadeira. Assim se pode ver que Marcos de Benedicto é um autêntico representante do movimento hipócrita, do qual ele é parte integrante. Sim, leitor, essa jogada é de praxe no Adventismo do Sétimo Dia! Cuidado! (I Pe 5.8).

O Adventismo Profana e Subestima o Sangue de Jesus.

Ellen White, a papisa do Adventismo, registrou heresias de perdição, como a que se segue: “… Satanás, autor do pecado, sobre quem os pecados dos VERDADEIROS PENITENTES serão finalmente colocados…” [5] (grifo nosso). Ora, essa declaração faz do diabo co-redentor dos cristãos, apesar dos adventistas afirmarem que estamos interpretando mal. Sim, porque se as palavras dizem alguma coisa, foi isso que Ellen White disse. Veja o leitor que ela afirmou que são os pecados dos verdadeiros penitentes que serão colocados sobre Satanás; assim fica claro que ela não estava querendo dizer o que muitos adventistas pensam, a saber: “Que o diabo vai ter que responder por tudo de errado que ele fez, inclusive por nos haver induzido ao pecado”. Não! Não pode porque, nesse caso, os pecados de TODOS (e não somente dos verdadeiros penitentes) seriam lançados sobre ele. Claro, um sofismático tem que responder diante de Deus, por todas as pessoas que ele conseguiu ludibriar, tendo tais pessoas mais tarde se livrado ou não de seus enganos.

O que levou os adventistas à conclusão acima é o fato de Lv. 16.15-28 nos falar de dois bodes, os quais, segundo a Lei de Moisés, eram apresentados ao Senhor para expiação do pecado; o primeiro bode era sacrificado, mas o segundo enviado ao deserto e abandonado à sua própria sorte (este era chamado de bode emissário). Os adventistas concluíram, então, que o bode emissário tipificava Satanás e daí deduziram que o diabo será lançado no lago de fogo onde sofrerá até ser extinto. Crêem os adventistas que os pecados dos verdadeiros cristãos serão lançados sobre Satanás e que, portanto, ele arrostará com as nossas iniqüidades lá no inferno. Mas eles necessitam atentar para o fato de que o referido bode era apresentado perante o Senhor para expiação do pecado. Logo, esta interpretação dos adventistas está errada por duas razões:

1ª) Diminui a eficácia do sangue de Jesus, dando-lhe um coadjuvante. Saibam os adventistas, uma vez por todas, que os pecados dos verdadeiros penitentes não serão lançados sobre o diabo, pois já foram lançados sobre Cristo, na cruz do Calvário (1Pe. 2. 24);

2ª) Faz de Satanás co-redentor da humanidade juntamente com Cristo. Sim, porque se o bode emissário que, segundo a Bíblia, era apresentado a Deus para expiação do pecado, tipifica Satanás no fogo do inferno, arrostando com os nossos pecados, a conclusão óbvia é que o diabo fará por si mesmo a expiação dos nossos pecados, quando arrostar com os mesmos no lago de fogo. Esse ensino é, de fato, uma estarrecedora blasfêmia e faz sim, do diabo, o salvador dos verdadeiros cristãos.

Cremos que o diabo terá que responder por tudo de errado que ele fez, faz e fará, inclusive por ter tentado cada ser humano, porém, não será para expiação do pecado; e, sendo assim, ele não é o antítipo do bode emissário, considerando que o cerimonial que o envolvia era para expiação do pecado. Os dois bodes tipificavam os dois lados do sacrifício de Jesus: quita para com Deus o pecador que arrependido crê, e afasta o pecado para mui longe (Sl. 103.12).

Extraído do livro “IASD: Que Seita É Essa?” – Pr. Joel Santana

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