Por que devemos nos preocupar com o tema “origens”?
Temos, ao longo dos anos, observado que nossa sociedade sofreu radical transformação com a ascensão do evolucionismo e do humanismo nos últimos 130 anos, desde a publicação do livro de Darwin sobre a origem das espécies em 1959. O resultado disso é que hoje, para a maioria das pessoas, a crença na existência de Deus, base fundamental da fé cristã, ou inexiste, ou está tão fragmentada que não nos permite alicerçar a verdade do evangelho em suas vidas. O plano de salvação fica completamente destituído de sentido para quem não crê que Deus existe!
O que pensamos acerca de nós mesmos, o modo como nos comportamos no presente, bem como nossa expectativa acerca do futuro, tudo isso tem íntima conexão com a ótica que mantemos a respeito de nossas próprias origens. Por isto, entendemos que as características da nossa época demandam uma ação evangelística integral, profundamente enraizada na doutrina da criação especial, restaurando valores referentes à existência de Deus como realidade insofismável e que, passando pela história da queda do homem, estende-se até o plano da salvação em Jesus Cristo.
Motivação: um ataque frontal
A fé cristã tem sido a grande vítima do sistema evolucionista de pensamento, tendo sofrido o ataque mais abrangente, mais agressivo e mais sutil de todos os tempos.
Mais abrangente porque todos, indistintamente, nas escolas de todo o mundo são levados a crer que só o evolucionismo explica de modo coerente as nossas origens. Em casa, jornais, revistas, livros, programas de televisão e até mesmo desenhos animados apresentam a teoria da evolução como um fato acima de qualquer suspeita.
Mais agressivo porque os primeiros passos da caminhada evolucionista são dados nos primeiros anos escolares, quando os alunos, crianças em tenra idade, não dispõem de condições para questionar o que lhes está sendo ensinado como a verdade absoluta acerca de nossas origens.
Mais sutil porque, sem falar em Deus, pretendendo explicar todas as facetas da história do universo e da vida por meios estritamente naturais, o evolucionismo não deixa espaço para o sobrenatural, conduzindo, assim, muitos incautos ao ateísmo e ao materialismo.
Isto explica a brutal transformação que o evolucionismo consegue realizar a partir de crianças inocentes, cujo bom senso inato lhes diz que uma explosão só desorganiza, só destrói as áreas atingidas. Tais crianças são devolvidas à sociedade, após anos de doutrinamento, na forma adulta, convictas de que o imenso universo que nos abriga é o resultado de uma explosão aleatória em seus efeitos, a que evolucionistas dão o nome de “Big-Bang”.
Quem precisa disso?
O falso não pode subsistir na presença do verdadeiro. Por isso, argumentos genuinamente científicos se constituem na melhor arma contra a pseudo-ciência.
Como jovem, você está preparado para dar aos seus colegas o apoio de que eles necessitam para escapar da influência perniciosa da teoria da evolução?
Como pai e educador, você é capaz de responder às interrogações sobre as nossas origens de modo convincente?
Como pastor, você está preparado para orientar os jovens de sua igreja, assediados nos bancos escolares pelo evolucionismo?
Como discípulo de Jesus, você sabe como proceder para ajudar os que sucumbiram diante da arrogância do evolucionismo, permitindo-lhes reavaliar a questão das origens e preparando-os para um encontro com o Criador?
Este perigo a gente tem de combater!
É tempo de luta, de batalha mesmo! Mas não de uma luta mística, fora da nossa realidade. Uma batalha real que demanda sua participação.
Estou me referindo ao fato de que breve Jesus há de voltar e de que cabe a nós fazer tudo quanto for possível para que muitos, através de nós, tenham um encontro definitivo com o Deus verdadeiro.
Acontece que o inimigo também sabe que a volta de Jesus está por um fio e, por isso, tem se apressado. Cada vez mais ele tem jogado suas malhas sobre os incautos e aprisionado a muitas pessoas.
O engano tem sido a sua arma predileta. Foi assim que ele induziu o primeiro homem a tomar do fruto proibido. É assim que ele tem convencido muitos a serem ateus, ou de que Deus até existe mas é muito diferente daquele que a Bíblia nos apresenta. São falsos conceitos, falsas religiões, falsas informações, falsos ministros, tudo cuidadosamente preparado para afastar de Deus os que lhe dão ouvidos.
Se pretendemos causar impacto, precisamos reconhecer que o plano do inimigo tem se estruturado cada vez mais através dos tempos, e que nossa ação só será efetiva se compreendermos exatamente o momento que estamos vivendo.
Deixe-me explicar melhor: No século passado, se você perguntasse a um ateu que razões ele tinha para não crer em Deus, poderia ouvir uma série de argumentos que, no final, representariam apenas seu ponto de vista pessoal. Hoje, a situação é muito diferente. Um ateu pode reivindicar que a ciência já demonstrou que Deus não existe. Afinal, diria ele: “O universo nasceu de uma explosão, o Big-Bang. A vida surgiu por acaso, na forma de um pequeno organismo de uma só célula e todos os outros seres vivos descendem desse primeiro, inclusive nós, os seres humanos, que temos por parentes mais próximos os chimpanzés”.
Nós bem sabemos que nada disso é verdade, mas acontece que é grande o número de pessoas que hoje acredita nessa estória, até porque é isso que se ensina em nossas escolas e é isso que muitos cientistas afirmam acerca das nossas origens. Quando somamos o respeito que as pessoas, hoje, têm pela ciência, o resultado é o que temos presenciado: pessoas com dificuldade de ver a Deus.
O que o Senhor espera de nós?
Sem mim nada podeis!
Foi Jesus quem disse essas palavras e elas expressam uma realidade sem precedentes: sem Deus a vida é vazia e o universo inteiro não faz o menor sentido. Sem Deus não há esperança de um mundo melhor e o próximo minuto de vida se reveste de incerteza e indefinição. Sem Deus nada podemos fazer.
O ministério criacionista é a estratégia de Deus contra um dos ataques mais agressivos desferidos contra a fé cristã: a teoria da evolução. Supostamente tratando apenas de temas científicos, ela explica tudo em termos naturais, não deixando espaço para Deus. Por isso, afirmamos que esta teoria, sutilmente, conduz muitos, principalmente nossos jovens e nossas crianças, ao ateísmo e ao materialismo.
Partindo para a ação
O mundo, como está, entregue à filosofia evolucionista – o que vale dizer, ao humanismo, ao materialismo, ao ateísmo – não tem absolutos morais, espirituais ou éticos. Cada vez mais a figura de Deus se distancia do dia-a-dia das pessoas e, fora do contexto evan-gélico, Ele só é evocado nas horas de desespero. A palavra “pecado” foi extir-pada, tudo é bom, tudo é normal. O inimigo está contente com a situação.
Assim, um ministério como o da ABPC, que se propõe a fazer frente à essa teoria maligna, torna-se alvo imediato do inimigo. Quanto mais sério o trabalho, mais dura a batalha, pois o inimigo não poupará esforços para manter o progresso conseguido com enganos que eliminam a capacidade de se reconhecer e aceitar a Deus como Criador e Senhor absoluto. Ele coloca barreiras no caminho – desânimo, dificuldades financeiras, falta de braços para a obra, comodismo, descaso – tudo para que a obra não avance. Nossa força humana, conquanto nossa disposição, não basta.
Cremos, entretanto, que a “oração do justo pode muito em seus efeitos” (Tg. 5:16). Cremos que a armadura de Deus está à nossa disposição. É o povo de Deus que deve assumir esse ministério em estado permanente de oração, constante, incansável, “vigiando todo o tempo”, sob risco de, não o fazendo, ver o inimigo dominar as mentes das nossas crianças e levá-las a viver uma vida em que Deus se torna desnecessário.
Eis porque o conclamamos a participar da batalha que hoje se trava pela conquista da mente, colocando-se dia a dia nessa brecha, convertendo-se em canal para que o poder de Deus flua em sua plenitude e as forças malignas fujam amedrontadas. Os demônios tremem diante de um povo que ora, que tudo faz para tornar realidade os projetos que o Senhor tem estabelecido.
Veja o vídeo: