Pr. Manoel Ferreira é investigado na Lava Jato

Supremo manda para Moro investigação sobre pastor aliado de Cunha

A denúncia aponta que o peemedebista teria usado a igreja para operacionalizar o repasse de parte da propina de US$ 5 milhões recebida por ele.

A igreja evangélica Assembleia de Deus Ministério Madureira em São Paulo e seu presidente Samuel Cássio Ferreira entraram na mira da Lava Jato. Nesta quarta-feira (11) o plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu manter a decisão do ministro Teori Zavascki de março que determinou a remessa para o juiz Sérgio Moro de investigação envolvendo a suspeita de lavagem de dinheiro para o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por meio da igreja e do pastor.

No julgamento, os ministros da Corte rejeitaram o argumento da defesa da igreja, que alegou que o caso deveria ser analisado pela Justiça Federal em São Paulo, onde fica a sede da Assembleia de Deus presidida por Samuel Ferreira.

Essa investigação é um desdobramento da denúncia criminal contra Eduardo Cunha por corrupção passiva e lavagem de dinheiro que o Supremo já aceitou no ano passado. Na denúncia, a Procuradoria-Geral da República aponta que o peemedebista teria usado a igreja para operacionalizar o repasse de parte da propina de US$ 5 milhões recebida por ele referente à contratação de dois navios-sonda da Petrobras. Janot não fez acusação contra nenhum representante da igreja, presidida pelo pastor Samuel, que agora passa a ser investigado por Sérgio Moro.

Extraído do site http://epocanegocios.globo.com/ em 19/05/2016

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