Palestinos incendeiam local sagrado para judeus

Palestinos incendeiam local sagrado para judeus na Cisjordânia

Túmulo de José, em Nablus, foi alvo de bombas incendiárias.
Palestino, disfarçado de repórter, foi morto após ferir soldado israelense.

Túmulo de José foi incendiado por palestinos, em Nablus, norte da Cisjordânia ocupada, dizem israelenses. A imagem foi divulgada pelo porta-voz do Exército de Israel, Peter Lerner (Foto: Reprodução/Twitter/Peter

Dezenas de palestinos incendiaram nesta sexta-feira (16) o túmulo de José, um local venerado pelos judeus em Nablus, norte da Cisjordânia ocupada, anunciaram a polícia palestina e o exército de Israel.

Os palestinos lançaram bombas incendiárias contra o local de peregrinação para os judeus. O ataque provocou graves danos.

Para os judeus, o local atacado é o túmulo de José, um dos 12 filhos de Jacó, vendido por seus irmãos e levado ao Egito, de onde seu corpo foi trasladado segundo a tradição bíblica.

O local, onde os palestinos afirmam que se encontra o túmulo de um xeque local, foi cenário de confrontos no passado, sobretudo durante a segunda Intifada (2000-2005).

O presidente palestino, Mahmud Abbas, condenou o incêndio do túmulo de José e chamou o ato de “irresponsável”, segundo a agência oficial Wafa. Abbas “decidiu formar imediatamente uma comissão de investigação sobre o ato irresponsável cometido esta manhã no túmulo de José, e para reparar os danos causados por este gesto deplorável”, afirma a agência.

Palestinos e israelenses se enfrentam há duas semanas em confrontos que deixaram 32 mortos e mais de mil feridos do lado palestino, e sete mortos e dezenas de feridos do lado israelense.

A tensão aumentou na região devido ao aumento no controle do acesso a ao complexo onde fica o Muro das Lamentações a mesquita de al-Aqsa, um local em Jerusalém Oriental considerado sagrado por judeus e muçulmanos. Palestinos temem que Israel mude o acesso atual à mesquita, onde judeus podem visitar mas não podem rezar, algo que Israel diz que não pretende fazer.

Extraído do site do G1 em 16/10/2015

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