DOIS DIAS APÓS TRANSFUSÃO, PACIENTE (Testemunha de Jeová) TEM ALTA DA PRO-MATRE
Segundo o diretor-técnico e médico que cuidou da paciente, Hélcio Menezes, Eliane passa bem. A recepcionista Eliane Amorim teve alta da maternidade Pro-Matre, em Vitória, nesta segunda-feira (05), após dez dias de internação. Ela passou por uma transfusão de sangue no sábado (03), mesmo se recusando a fazer o procedimento por questões religiosas. Eliane é testemunha de Jeová. A paciente e os médicos foram escoltados pela PM durante o procedimento.
Segundo o diretor-técnico e médico que cuidou da paciente, Hélcio Menezes, Eliane foi para casa por volta do meio dia e passa bem. “As taxas delas estão normalizadas e ela pode deixar o hospital”, disse.
Eliane recebeu 4 bolsas de sangue de 300 mls cada. Ela havia chegado na maternidade no dia 26 de dezembro para dar a luz já com um quadro de anemia, que piorou após ela perder muito sangue durante o parto.
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REFUTAÇÃO:
Em contestação aos conceitos da STV, encontramos nas palavras do Senhor Jesus, em João 15.13, uma contundente declaração de que, se assim for necessário, a própria vida de alguém deve, como prova de extremo amor, ser entregue por seus amigos, declaração que se acha anotada com semelhante teor na TNM, onde se lê: “Ninguém tem maior amor do que este, que alguém entregue a sua alma (vida) a favor de seus amigos”.
Essa expressão está em perfeita conformidade com toda a doutrina sacrifical descrita no Velho Testamento, quando, segundo a Lei, o transgressor, a cada pecado cometido, deveria apresentar ao sacerdote, de acordo com o seu erro, um animal que se encaixasse nas especificações da Lei Mosaica para que, por meio de sua morte, o derramamento do sangue pudesse atender ao propósito da expiação, pagando o animal pelo erro de seu ofertante, conforme ensina também o Novo Testamento: “Sim, quase todas as coisas são purificadas com sangue, segundo a Lei, e a menos que se derrame sangue, não há perdão” (Hb 9.22). Ainda nos vv. 16-18, atesta-se que há necessidade de o testador morrer para que seu testamento tenha validade, constatando-se no v. 18 que mesmo a primeira aliança foi sancionada com sangue.
Nesse aspecto, contrariamente à visão das testemunhas- de-jeová, a doação de sangue recebe, em toda sociedade, o mais alto conceito de sentimento de humanidade e amor ao próximo, características que devem ser obrigatoriamente encontradas entre os que se dizem cristãos.
No que diz respeito ainda às ações humanitárias, vemos Tiago, em sua epístola universal, reprovando duramente aqueles que, tendo consciência de suas responsabilidades, deixam de beneficiar seu semelhante com seus favores. Segundo o autor, pecam os que têm consciência do benefício que devem executar em favor de seu semelhante e não o fazem (4.7). Posição esta que se equipara à citação de Cristo na parábola do servo vigilante (Lc 12.35-48). A vontade de Jesus é que “amemos o próximo como a nós mesmos” (Mt 22.39).
Entendemos, portanto: não há nenhuma passagem bíblica que regulamente a questão de transfusão e reposição de sangue. Além disso, a própria Bíblia diz que “onde não há lei não há transgressão” (Rm 4.15).