Os EUA conseguirão sobreviver ao aborto?

“Nunca senti que se deveria cometer algum aborto — penso que cada aborto é o resultado de uma série de erros,” declarou o presidente Jimmy Carter aos jornalistas no Hotel Ritz-Carlton em Washington, D.C., em 3 de novembro de 2005, com relação ao seu livro “Our Enduring Values: America’s Moral Crisis” (Nossos Valores Permanentes: a Crise Moral dos Estados Unidos).

O presidente Carter continuou: “Nunca me convenci, se você permitir que eu injete meu Cristianismo na questão, que Jesus Cristo aprovaria o aborto… Sempre achei que a maioria do público americano não tem a tendência de ser extremamente esquerdista em muitas questões. Penso que os líderes do nosso partido — alguns deles — estão exagerando em ênfase na questão do aborto.”

Em 22 de janeiro de 1973, as decisões Roe versus Wade e Doe versus Bolton do Supremo Tribunal dos EUA permitiram o aborto em todos os nove meses da gravidez.

Vinte três anos mais tarde, Norma McCorvey, que era a “Jane Roe” no caso jurídico Roe versus Wade, foi entrevistada pela revista USA Today.

Ela declarou que certa vez, enquanto estava empregada numa clínica num momento em que ninguém estava dentro: “Entrei na sala de operação e me deitei na mesa… tentando imaginar como seria ter um aborto… me desmanchei em choro.”

No programa World News Tonight da TV ABC, Norma McCorvey disse: “Penso que o aborto é errado. Penso que o que fiz com Roe versus Wade foi errado.”

Quando Caim matou Abel no Livro de Gênesis, capítulo 4, o Senhor perguntou a Caim: “Que fizeste? Ouve! Da terra, o sangue do teu irmão clama a mim.” (KJA)

Se o sangue da morte de uma única pessoa inocente clama por juízo, quanto clamor haveria com as mortes de 56 milhões de inocentes bebês em gestação que já ocorreram nos EUA?

Ronald Reagan escreveu em seu artigo “Aborto e a Consciência da Nação,” publicado na revista The Human Life Review em 1983: “Lincoln reconheceu que não conseguiríamos sobreviver como uma terra livre quando alguns homens pudessem decidir que outros não eram dignos de ser livres e deveriam ser escravos… Da mesma forma, não podemos sobreviver como uma nação livre quando alguns homens decidem que outros não são dignos de viver e deveriam ser abandonados ao aborto.”

Adaptado de Bill Federer

Traduzido por Julio Severo do original do WND (WorldNetDaily): Can America survive abortion?

Fonte: www.juliosevero.com

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