Acordo entre Irã e ONU prevê que iranianos fiscalizem a si mesmos
Segundo a agência ‘Associated Press’, as instalações militares de Parchin, onde há suspeitas de fabricação de armas atômicas, serão inspecionadas pelos iranianos
Usina nuclear iraniana de Natanz(Majid Saeedi/Getty Images/VEJA)
Um acordo secreto incomum feito com uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) permite que o Irã utilize os seus próprios peritos para inspecionar um local suspeito de uso para desenvolver projetos nucleares, aponta um documento obtido pela Associated Press nesta quarta-feira.
Até o momento, todas as inspeções internacionais às instalações iranianas foram realizadas pela Agência Internacional de Energia Atômica e é por isso que a concessão no acordo chama a atenção. Segundo a Associated Press, o acordo em questão foi firmado de forma paralela entre o Irã e a AIEA sem ter sido assinado pelos Estados Unidos e pelas outras cinco potências que redigiram o documento principal, mas foi endossado como parte do pacote final.
A revelação com certeza irá irritar os críticos americanos e israelenses em relação ao acordo assinado entre os Estados Unidos, o Irã e cinco potências mundiais em julho, que visava inspeções periódicas realizadas por inspetores internacionais. Os críticos alegaram que o acordo apenas postergará a bomba atômica do Irã e não conseguir deter o programa nuclear no longo prazo.
O local que será inspecionado pelos próprios iranianos e não pelos técnicos da AIEA, da ONU, é o complexo militar de Parchin, perto de Teerã, que estaria desenvolvendo armas como parte de um programa nuclear nacional. O Irã afirma que o programa possui fins estritamente pacíficos.
1 de 9(Foto: Fabrice Coffrini/AFP)
Fiscalização
A AIEA, Agência Internacionais e Energia Atômica, já presente no Irã, será responsável por controlar regularmente todas as instalações nucleares iranianas, e terá suas prerrogativas reforçadas consideravelmente. O campo de competência da AIEA se estenderá a todo programa nuclear iraniano, da extração de urânio à pesquisa-desenvolvimento, passando pela conversão e o enriquecimento de urânio. Os inspetores da AIEA poderão ter acesso às minas de urânio e aos locais onde o Irã produz o “yellowcake” (um concentrado de urânio), durante 25 anos. O Irã também concedeu um acesso limitado a suas instalações não-nucleares, principalmente militares, em caso de suspeita de atividade nuclear ilegal, pelos inspetores da AIEA como parte do Protocolo adicional ao Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) que os países se comprometeram a aplicar e ratificar.
“ONU prevê que iranianos fiscalizem a si mesmos” – a ONU ou é muito ingênua ou sei lá o que !
o estado irãniano quer armas nucleares e são obstinados nisso até terem uma e ficar ostentando isso lá no oriente como pistoleiros de filme bang bang. odeiam Israel.
Deus vai tratar com Elão.
Bah. Elão não existe mais … são irãniamos xiitas fundamentalistas cheios de detalhes, e com raiva porque a simples existência de Israel é uma contradição no alcorão.