Quando o Império Romano conquistou a Grécia, no século II a.C., houve grande euforia. Os romanos não sabiam que, ao prevalecer no campo bélico, eles é que estavam sendo conquistados, pois, a partir de sua vitória militar, Roma passou a absorver toda a cultura helenista. As carruagens triunfantes carregavam escravos, com os quais estava a cultura, a religião e o idioma gregos, os quais, pouco a pouco, foram sendo difundidos por todo o império. A religião oficial de Roma adotou boa parte da mitologia e do panteão gregos. Divindades romanas foram associadas a deuses da Grécia. Zeus foi chamado de Júpiter, Hermes, de Mercúrio, Afrodite, de Vênus, etc. E daí surgiu um adágio latino: “A Grécia vencida venceu seu vencedor”.
Ao olharmos para a biografia de Paulo, vemos que com ele aconteceu o mesmo que a Roma, no episódio envolvendo o apedrejamento de Estêvão. Este, morto e vencido, venceu seu vencedor, Saulo de Tarso, que jamais conseguiu apagar de sua memória o “rosto como o rosto de um anjo” da fiel testemunha do Senhor Jesus Cristo (At 6.15; 22.20).
Todo o ódio que Paulo demonstrava ter contra os cristãos era, na verdade, uma maneira de tentar resistir ao convencimento do Espírito Santo. Em muitos casos, pessoas que verberam com frequência contra a fé cristã e se opõem aos ensinos de Jesus Cristo estão lutando contra o convencimento do Espírito Santo (cf. Jo 16.8-11).
Oremos e observemos. Há pessoas, especialmente na grande mídia, cuja conduta evangelicofóbica, inimiga do cristianismo, pode ser um indicador de que, em breve, elas serão alcançadas pela graça do Senhor Jesus.
Ciro Sanches Zibordi do blog da CPADNwes em 20/08/14