O Trabalho Missionário e a Religiosidade dos Povos

A religiosidade é um fator marcante em todos os povos do mundo. A explicação para esse fenômeno é que o ser huma­no, mesmo depois da queda de Adão, tem saudade do Criador. E, por mais que determinado grupo esteja distante da in­fluência de outras sociedades, há, pelo menos, a consciência de que existe um Deus, um mundo espiritual e práticas religiosas que precisam ser observadas.

Em algumas regiões do mundo, a religiosi­dade do povo está mais relacionada ao medo dos espíritos do que à própria atitude de adora­ção a uma divindade. Esse tipo de comportamento fundamenta-se na concep­ção que a comunidade tem acerca do mundo espiritual. Para muitos, a ira dos espíri­tos contra o povo é mortal e precisa ser continuamente aplacada. Nessa escravidão espiritual, algumas pessoas têm- se tornado vítimas do medo e de uma religião insaciável.

No Nepal, por exemplo, de cada dez pessoas, nove creem que quando alguém morre o corpo deve ser cremado, pois, no contexto hindu, é forte a crença de que o espírito retornará à vida em outro corpo, o que ocorrerá sucessivamente até que o espírito chegue à perfeição.

Na África do Sul, motivados por cren­ças religiosas, há curandeiros que orien­tam os homens, portadores do vírus HIV, a terem relacionamento sexual com me­ninas virgens, para que sejam curados da doença.

Entretanto, não são apenas os povos de outras culturas e nacionalidades que observam práticas dessa natureza. Aqui também, no Brasil, há um grande núme­ro de religiões e práticas que se opõem frontalmente aos ensinamentos da Pala­vra de Deus.

Lembro-me que, ao visitar um tem­plo religioso no Brasil, acompanhado por uma africana, ela ficou tão impressi­onada com algumas práticas observadas naquele lugar quanto eu fiquei ao deparar-me com alguns exercícios religio­sos em seu país. Devido ao choque que ela sofreu, pensei que fosse desistir de voltar para Guiné-Bissau e fa­zer do Brasil o seu campo missionário…

Somente o Deus da Bíblia pode ca­pacitar os missionários a superarem os desafios encontrados em seus campos de trabalho e quebrar as correntes es­pirituais que têm escravizado os povos ao redor do mundo e em nosso pró­prio país!

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JAIRO DE OLIVEIRA, FONTE: REVISTA “DEFESA DA FÉ” ANO 9 – N°72

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