A história do Sudário remonta ao Século 14, quando ele foi condenado pelas autoridades católicas como uma fraude. O que vem a seguir consta de um artigo da Wikipedia sobre o Sudário de Turim:
“Em 1389, a imagem foi denunciada como fraude pelo Bispo Pierre D’Arcis, numa carta enviada ao anti-papa Clemente VII, de Avignon, mencionando que a imagem havia sido denunciada pelo seu antecessor, Henri de Poitiers, o qual estava certo de que a imagem não estava mencionada na Escritura. O Bispo D’Arcis prosseguia: ‘Eventualmente, após diligente pesquisa e exame, ele descobriu que a dita roupa havia sido fraudulosamente pintada e que a verdade fora atestada pelo artista que a havia pintado, a fim de testemunhar que se tratava de uma obra de artesanato humano e não de uma obra miraculosamente confeccionada ou conferida’. O artista não é nomeado na carta… a carta provê uma minuciosa descrição da roupa: ‘na qual, com um leve toque de mão, foi pintada a dupla imagem de um homem, isto é, as costas e a frente, falsamente declarando e pretendendo ser este o legítimo Sudário no qual nosso Salvador foi envolvido na tumba e sobre o qual a figura completa do Salvador ficara impressa, junto com os ferimentos que Ele apresentava’.”
Apesar da obscura história, muitos católicos e protestantes consideram-no autêntico.
A edição de maio 1980 do jornal The North India Churchman continha uma avaliação favorável do Sudário de Turim. Não são apenas os protestantes liberais que estão dando crédito ao Sudário de Turim. Em 1983, Gary Habermas, professor do Liberty Baptist College (Agora Liberty University), foi o co-autor de um livro, o qual, conforme anúncio na revista Charisma, chegou a esta conclusão: “O Sudário é quase certamente autêntico. Através de sua revelação sobre a morte e ressurreição de Jesus Cristo, ele ajuda a fortalecer a fé numa era incrédula”.
Habermas queria fazer-nos acreditar que a falsa relíquia católica pode realmente edificar a fé, numa geração incrédula. Esta é uma conclusão admirável, quando provinda de um suposto fundamentalista. Em um segundo livro e em entrevistas, Habermas demonstrou menos certeza de que o Sudário seja autêntico.
Testes de rádio-carbono feitos por três laboratórios diferentes, em 1988, dataram o Sudário do Século 13 ou 14, porém não esfriou a adulação nem a especulação. Outra desculpa é a teoria de que as amostras testadas em 1988 foram de uma parte da roupa que havia sido cerzida durante a Idade Média, não representando, portanto, o restante da peça original. Essa teoria apareceu no National Geographic Magazine, de abril, 2004.
A Igreja Católica Romana (ICR) sempre tem demonstrado interesse em relíquias como este Sudário e multidões de católicos têm feito peregrinações semelhantes às dos pagãos, a fim de prestar devoção a algumas relíquias de mortos.
Esse interesse apóstata e carnal por relíquias está crescendo rapidamente entre os católicos e também entre os grupos não católicos, conforme pode ser testemunhado na recente popularidade das imagens e retratos de Jesus e Maria, dos crucifixos e de outras parafernálias religiosas.
O Mistério do Sudário de Turim Solucionado a Partir da Bíblia
Poderia o Sudário de Turim ser realmente a mortalha de Jesus Cristo? Será que ele dá uma comprovada certeza de que Cristo ressuscitou dos mortos? Será que a Bíblia derrama alguma luz sobre o mistério que envolve o controvertido Sudário? Então, quais são os fatos?
O Wesbster define um Sudário como sendo uma “mortalha ou algo que cobre”. Esta palavra aparece apenas uma vez na BKJ de 1611 (Ezequiel 31:3) e assim mesmo não se referindo a uma mortalha, mas “à sombrosa ramagem dos espessos ramos de uma árvore”.
Durante séculos o Sudário de Turim tem sido objeto de muito debate e não pouca controvérsia. Nos últimos meses, ele tem recebido uma imensa publicidade mundial. Essa publicidade provém da permissão concedida pela ICR a eminentes cientistas, para que estes façam experiências com o Sudário, numa tentativa de determinar se ele é apenas uma falsificação intencional ou uma mortalha autêntica contendo a figura de um homem. O Sudário é uma peça de 14 pés e 3 polegadas de comprimento por 3 pés e 7 polegadas de largura.
Sabe-se que ele está na Capela Real da Catedral Católica Romana de Turim (Itália), desde o Século 14. O Sudário tem sido conservado enrolado dentro de um cilindro de prata, guardado sobre um altar e dali tem sido retirado para ser visto pelo público, apenas duas ou três vezes em cada século.
O Sudário apresenta a imagem de um varão barbudo, de cabelos compridos, com a evidência de que ele foi crucificado. Seria bom observar que a imagem é extremamente difícil de ser detectada a olho nu, ficando surpreendentemente visível numa fotografia.
Prova de que o Sudário não foi o do Senhor
Sem levar em conta quão convincentes sejam os argumentos a favor do Sudário ter pertencido a Cristo, existem alguns fatos importantes que têm sido subestimados pela maioria. Existe a clara PROVA de que o Sudário não poderia ser do Senhor Jesus Cristo.
Vamos olhar cuidadosamente nas páginas da Palavra de Deus, a fim de provar que o Sudário de Turim – mesmo sendo uma autêntica mortalha – não poderia ser o que envolveu o corpo de Jesus Cristo.
Homem desfigurado – O Sudário apresenta claramente a imagem de um homem levemente desfigurado. Contudo, as Escrituras ensinam que Jesus Cristo tornou-se “mais desfigurado do que qualquer outro” (Isaías 52:14). A imagem vista no Sudário certamente não parece ser de um homem “mais desfigurado do que qualquer outro”.
Ossos – No Salmo 22:14-b encontramos a profecia sobre Cristo, a qual apresenta o Messias, dizendo: “todos os meus ossos se desconjuntaram”. A imagem encontrada no Sudário não é certamente a de um homem com todos os ossos desconjuntados.
Envolvimento errado – O Sudário de Turim mostra que uma peça da roupa foi enrolada sobre o corpo nu de um homem; cobrindo a parte da frente do corpo, encurvando-se no alto da cabeça e em seguida, enrolando as costas para baixo. Mas teria sido essa a maneira pela qual o corpo de Cristo foi envolvido? Conforme as narrativas bíblicas, NÃO!
Mateus, Marcos, Lucas e João, registram unanimemente como o corpo de Jesus foi envolvido após sua morte horrível. Vejamos em João 19:38-42: “Depois disto, José de Arimatéia (o que era discípulo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus) rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. E Pilatos lho permitiu. Então foi e tirou o corpo de Jesus. E foi também Nicodemos (aquele que anteriormente se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem arráteis de um composto de mirra e aloés. Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis {*} com as especiarias, como os judeus costumam fazer, na preparação para o sepulcro. E havia um horto naquele lugar onde fora crucificado, e no horto um sepulcro novo, em que ainda ninguém havia sido posto. Ali, pois (por causa da preparação dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro), puseram a Jesus”.[Nota de Hélio: Literalmente, <3608 oyonion othonion> pode ser definido com “estreitas faixas, tiras de gaze de linho, usadas para enrolar cadáveres”]
Vocês notaram que o corpo de Jesus foi enrolado como uma múmia, sendo embalado com umas cem libras de especiarias, ANTES DE SER COLOCADO NA TUMBA?
Uma cuidadosa leitura de João 20:1-7 vai revelar que a cabeça de Jesus foi enrolada separadamente com uma peça de roupa chamada “lenço” (verso 7).
Estas claras passagens provêem prova suficiente de que o Sudário de Turim não poderia ter sido o de Cristo. Vimos que a teoria declara que a imagem da vestimenta só foi feita após Sua ressurreição dos mortos. Três dias e três noites foram passados depois que o Seu corpo foi ferido (Mateus 12:40).
Um corpo cuidadosamente enrolado e embalado com tantas libras de especiarias e depois enrolado num Sudário não poderia ter causado a imagem vista no Sudário de Turim. O Sudário mostra a imagem de um homem nu, em vez da imagem de um homem ferido, embrulhado em panos e especiarias.
Cabelo comprido – O Sudário mostra a imagem de um homem usando cabelo comprido, chegando até os ombros. Apesar das famosas pinturas, na concepção de alguns artistas, a Bíblia não indica que Ele tivesse cabelo comprido. O apóstolo Paulo, o qual viu Jesus (ressurreto), escreveu sob a inspiração do Espírito Santo: “Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido?” (1 Coríntios 11:14). Vejam também Ezequiel 44:20.
Alguns podem argumentar que Jesus era um nazireu e que a estes não era permitido cortar o cabelo (Juízes 13:5-7 e Números 6); portanto, Cristo tinha cabelo comprido. Ora, Jesus era de Nazaré, portanto um nazareno. Em nenhuma parte da Escritura é dito que Jesus tomou o voto de nazireu. Se Ele o tivesse tomado, certamente tê-lo-ia violado, quando tocou no cadáver da filha de Jairo (Lucas 8:54). Isso era estritamente proibido aos nazireus (Números 6:6).
O indivíduo retratado no Sudário mostra um homem de cabelo comprido, comprovando não ser essa a imagem do Jesus Cristo da Bíblia.
O que significa tudo isso?
Apesar dos fatos bíblicos apresentados, haverá multidões que irão continuar acreditando que se trata da imagem de Jesus Cristo. Muitos irão crer que ela detém estranhos poderes. Alguns, até mesmo, supersticiosamente, veneram e adoram o Sudário, como um ícone ou imagem. O Catholic Digest publica vários anúncios sobre como adquirir por US$9,95, “fielmente preparado… reproduzido, pronto para ser emoldurado em 11 X 14 polegadas”, o desenho do sudário. Um “clube” religioso apresentou um “documentário especial, revelando o ‘segredo’ do ‘mistério’ do Sudário de Turim.” Em jornais e revistas têm aparecido regularmente numerosos artigos sobre o Sudário, colocando mais combustível no fogo dos que insistem em que ele pertenceu a Jesus.
Os que conhecem o Senhor Jesus Cristo como Salvador e conhecem a verdade das Escrituras, jamais iriam acreditar nessas afirmações dos supersticiosos.
Jeane Dixon, a bem conhecida psíquica][medium] católica romana, acreditava que Jesus queria a Sua própria imagem preservada “como uma mensagem para os nossos tempos”. E “como uma direção através do grave período de perigos que a humanidade vai enfrentar, perto do Ano 2000, inclusive o perigo do holocausto nuclear” (Observem que Deuteronômio 18:10-13 proíbe práticas mediúnicas, tais como as de Jeane Dixon).
Sem qualquer hesitação, podemos declarar que o Senhor Jesus Cristo NÃO preservou o Sudário de Turim, como uma mensagem para os nossos tempos ou para guiar a humanidade em futuros perigos (Mateus 12:35-40). Os que seguem essa linha são fracos na fé na Palavra de Deus escrita, roubando de Deus a adoração que somente a Ele pertence. Os que hoje acreditam na ressurreição do Filho de Deus não precisam de qualquer PROVA externa da Sua ressurreição dos mortos. Jesus disse a Tomé: “… bem-aventurados os que não viram e creram” (João 20:29).
A direção do crente para o futuro deve ser a Palavra de Deus e não uma decadente peça de roupa usada para encher os cofres de uma organização religiosa. O Salmo 119:105 diz: “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho’.” Ao mesmo tempo, o apóstolo Pedro nos admoesta: ”E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita” (2 Pedro 2:3). O Sudário de Turim é uma “serpente de bronze” do nosso tempo e merece a mesma sorte daquela que foi destruída, quando os israelitas começaram a adorá-la: “… e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustã”.
Amigo, não permitia ser conduzido por estranhas superstições e fraudulentas fábulas de Satanás. Ponha sua fé e confie exclusivamente na imutável Palavra de Deus e no Salvador Jesus Cristo.
“É melhor confiar no SENHOR do que confiar no homem” (Salmo 118:8).
“Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Romanos 10:13).
“The Shroud of Turin Mystery Solved From The Bible”, David Cloud/David J. Cosma.
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