O sentimento dos justos no céu e os adventistas

“Imagine que você esteja no Céu e ali não se encontre um de seus familiares, alguém que você tinha “certeza” que ali estaria. Tal situação poderia levar ao questionamento da justiça de Deus – e esta espécie de dúvida jaz à base de todo o pecado. A fim de eliminar para sempre a possibilidade de tais dúvidas e para garantir que o pecado nunca mais se erguerá — Deus proverá as respostas a todas as perguntas desse tipo” (Nisto Cremos, p. 475).

Imaginemos que não podemos questionar a justiça de Deus quanto à sorte dos ímpios, embora não a entendemos. Se só no futuro poderemos “eliminar toda a espécie de dúvida quanto ao julgamento de Deus”, como no presente emitir opinião tão desastrada quanto a que se dá ao luxo de emitir a Sra. White no seu livro O CONFLITO DOS SÉCULOS, ao dizer:

“Perderão os remidos no Céu todo sentimento de piedade e compaixão, e mesmo os sentimentos comuns de humanidade? Devem tais sentimentos ser trocados pela indiferença do estóico ou a crueldade do selvagem? Não, absolutamente” (O Conflito dos Séculos, p. 543).

Embora não percamos “todo sentimento de piedade e compaixão”, entenderemos as coisas do ponto de vista de Deus, e não do ponto de vista do homem pecador que despreza a salvação oferecida gratuitamente por Deus (Gn. 18.25). Daí porque entendemos que as ameaças de Deus na sua Palavra devem ser tomadas a sério, do contrário pode ocorrer o que a Sra. White admite:

“Muitos consideram as ameaças da Bíblia como sendo meramente destinadas a amedrontar os homens para a obediência, e não para se cumprirem literalmente. Assim o pecador pode viver em prazeres egoístas, desatendendo aos preceitos de Deus, e não obstante esperar ser, ao final, recebido em Seu favor. Esta doutrina, admitindo a misericórdia de Deus, mas passando por alto Sua justiça, agrada ao corarão carnal, e torna audazes os ímpios em sua iniquidade” (O Conflito dos Séculos, p. 543).

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