O sábado é um concerto perpétuo?

Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações por aliança perpétua. Êxodo 31.16

Argumento: Afirmam os adventistas: “O sábado é um concerto perpétuo, logo deve ser observado ainda hoje; e, é um sinal entre Deus e o seu povo nos dias atuais.”

Resposta  apologética

Podemos responder a esse argumento da seguinte maneira:

a) O adjetivo qualificado “perpétuo” tem o sentido de perpetuidade quanto à duração do judaísmo. É nesse sentido que foram declarados perpétuos: As festas anuais: a páscoa (Lv 23.41); o dia da Expiação (Lv 16.29,31,34); a duração do sacerdócio aarônico (Nm 25.13); o ministério dos Levitas (Nm 28.13); o toque das trombetas pelos sacerdotes (Nm 10.8); a presença das lâmpadas de azeite (Lv 24.3). E os próprios adventistas admitem que tais preceitos foram abolidos, embora declarados perpétuos.

b) Um sinal (no caso o sábado) não pode ser geral. Se fosse geral não seria sinal. Para o Israel natural o sábado e a circuncisão eram sinais perpétuos, enquanto durasse o judaísmo. Para o povo de Deus de hoje foi dado outro sinal ou selo: O Espírito Santo (Ef 1.13). Como é o Espírito Santo que promove a santificação do cristão, este deve possuir o Espírito Santo – o selo de Deus, pois sem santificação não se pode ver a Deus (Hb 12.14). É este o selo distintivo do povo de Deus atualmente (II Tm 2.19).

Extraído do livro “O Sabatismo à Luz da Bíblia”, Editora CACP.

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