O que é o Zen-Budismo?

Embora o zen-budismo não tenha se tornado popular no Ocidente até 1950, agora quase monopolizou o mercado da meditação. Phil Jackson até usou o zen para preparar seus times para ganhar nove campeonatos da NBA. Por causa de sua popularidade crescente, apresento três tópicos importantes sobre o zen que nos ajudam a entendê-lo.

Primeiro, a disciplina dominante do zen-budismo é zazen. Pelo zazen (literalmente, “sentar-se em meditação”), os zenistas procuram aniquilar o eu e tornar-se um com a consciência cósmica impessoal do universo (a única mente). Posturas, técnicas de respiração e cânticos são utilizados de modos variados em uma tentativa de libertar a mente do pensamento significativo e atingir um estado de vazio absoluto.

Além disso, o objetivo do zen é a iluminação—a percepção interior de que toda a realidade é um e que a dualidade é uma ilusão não iluminada (satori). Diz-se que a iluminação é a chave para extinguir a identidade individual e a entrada para o nirvana. Como o mantra do golfe diz: “Seja a bola”.

Por fim, a iluminação é alcançada por meio de enigmas sem sentido ou koans. Estes são usados para atacar a razão e a lógica, a fim de atingir a realidade alternada de que o universo é um todo interdependente e que cada indivíduo é parte desse todo. O zen literalmente utiliza centenas de enigmas sem sentido para desmantelar a mente — o mais famoso deles é: “Qual é o som de um aplauso?”

Os zenistas procuram aniquilar o eu e tornar-se um com a consciência cósmica impessoal do universo libertando a mente do pensamento significativo e atingindo um estado de vazio absoluto.

Em nítido contraste com o zen, a meditação bíblica procura centrar o eu de uma pessoa no Criador pessoal do universo. E faz isso por meio de um foco exclusivo nas Escrituras. Em vez de esvaziar nossa mente, nós cristãos somos chamados para sermos cheios do Espírito Santo e transformados pela renovação do nosso entendimento (veja Efésios 5.18; Romanos 12.1-2).

Fundamentos do Zen Budismo:

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a agradável e perfeita vontade de Deus”

(Romanos 12.2).

Pr.Hank Hanegraaff

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