Embora o Judaísmo encontre sua origem em Abraão, Isaque e Jacó, sua expressão nos dias atuais é basicamente em função da destruição do Templo, em 70 d.C. Assim, o Judaísmo agora encontra expressão no estudo da Torá em vez de no sacrifício no Templo. Os três ramos principais do Judaísmo são: ortodoxo, reformado e conservador.
Primeiro, o Judaísmo ortodoxo (Judaísmo da Torá) é mais conhecido pela estrita dedicação à eterna e inalterável lei mosaica como reinterpretada pelos rabinos após a queda de Jerusalém. Somente através da devoção ao complexo código da lei judaica (Halakhati) é que uma pessoa pode ter a experiência de aproximar-se de Deus. Judeus ortodoxos estão à espera de um Templo reconstruído, um Messias judeu que restaurará o reino a Israel e ressurreição física. Ironicamente, é possível ser um judeu ortodoxo e não crer no Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
Além disso, diferente do Judaísmo ortodoxo, que ensina que a observância da Lei leva à liberdade, o Judaísmo reformado (liberal) começa com a liberdade para decidir que Lei observar. Em outras palavras, a autonomia humana supera a autonomia de Halakhah. Como um movimento que nasceu século XVIII, o Judaísmo reformado procura adaptar-se ao mundo moderno a fim de preservar a identidade judaica em meio às pressões de assimilação. Portanto, o Judaísmo reformado está sempre em reforma.
Finalmente, o Judaísmo conservador (histórico) é uma reação do século XIX às tendências liberais inerentes ao Judaísmo reformado. Como tal, o Judaísmo conservador avança por um caminho entre o Judaísmo ortodoxo e o reformado. Por um lado, seus adeptos aceitam a cultura moderna. Por outro lado, observam leis e costumes judaicos sem o fervor fundamentalista dos ortodoxos.
Não importa a associação religiosa daqueles a quem estamos testificando, nossa tarefa é demonstrar a realidade de Jesus Cristo por meio do testemunho de nosso amor, nossa vida e nossos lábios. Como o apóstolo Paulo explicou, o evangelho de Jesus Cristo “é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé” (Romanos 1.16-17).
“E disse-lhes; São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos”
(Lucas 24.44).
Pr.Hank Hanegraaff