O Que Dizem os Adventistas sobre Gn 35.18 e 1Re 17.21,22?

“Ao sair-lhe a alma…” Gên. 35:18. “…a alma deste menino… a alma tornou a entrar nele” 1Reis 17:21 e 22. Com isto pretende provar que o homem tem natureza dupla, corpo e alma. Mas, na verdade, o “espírito” ou “alma” não tem o sentido que a teologia popular lhe atribui, mas sim. “vida”, “fôlego”, “sopro”, “respiração” (Subtilezas do Erro, p. 249).

Refutação: Os adventistas interpretam acima que a palavra alma empregada em ambas as passagens bíblicas tem o sentido exclusivo de “vida”, “fôlego”, “sopro” e “respiração”. Assim, interpretando a palavra alma com os significados apontados, negam que a alma seja uma entidade inteligente que sobrevive à morte do corpo (Mt. 10:28). Mas o que eles não entendem é que apesar da palavra ‘alma’ poder ser traduzida por “vida”, ou os demais sentidos, alma e vida não são a mesma coisa. Basta ler Jó 33:18: “Para desviar a sua alma da cova, e a sua vida de passar pela espada… De modo que a sua vida abomina até o pão, e a sua alma a comida apetecível” e o Salmo 88:3: “Porque a minha alma está cheia de angústias; e a minha vida se aproxima da sepultura”.

Tais escrituras mostram que a palavra de Deus faz distinção entre a alma do homem e a sua vida. Isto prova então que alma e vida não são a mesma coisa, como os adventistas falsamente ensinam, e depois reclamam que são acusados de “crasso materialismo”. Se alma significa vida, então em Gn. 2:7 o homem se tornou uma “vida vivente”. Do ponto de vista dos adventistas, uma alma morta é realmente uma vida morta. Se alma simplesmente significa vida animal, então o homem se tornou uma vida animal vivente. Sabemos que uma árvore tem vida. Significa isto que a árvore tem alma? Certamente que não!

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