Em 29 de novembro de 2012, 138 países aprovaram a Resolução 67/19 da ONU sobre “A Questão da Palestina.” A resolução expressa apoio pelo direito do “povo palestino… ao seu Estado independente da Palestina.”
À luz desse acontecimento profundamente histórico, e à luz da esmagadora tendenciosidade mundial contra a nação de Israel, é essencial que todos os estudantes da Bíblia parem para considerar o que a Bíblia diz sobre o futuro da nação de Israel e da “Palestina.”
Quando pesquisamos as muitas passagens bíblicas que falam da volta do Messias, fica imediatamente claro que entre as principais questões que Jesus está voltando para confrontar é a perseguição, marginalização e tratamento injusto que as nações da terra sempre deram a Israel. Apesar do fato de que a propaganda antissemita e antissionista de nossa época é amplamente adotada até mesmo por grandes segmentos da Igreja Cristã, a Bíblia deixa claro que quando Jesus voltar, ele de forma específica executará juízo contra os inimigos de Israel.
De acordo com o profeta Joel, logo antes da volta de Jesus, um vasto número de nações invadirá Israel e cercará a cidade de Jerusalém. Joel nos diz que Jesus executará juízo contra todas as nações envolvidas nessa invasão e também contra todos os que forçam a divisão da Sua terra:
“Reunirei todos os povos e os farei descer o vale de Yehôshaphat, Josafá, isto é, YahwehJulga; e ali hei de julgá-los por causa da minha herança: Israel, o meu povo escolhido. Porque eles maldosamente espalharam os israelitas pelo mundo, e dividiram entre si a minha terra.” (Joel 3:2 KJA)
Essa profecia deixa claro que um distinto Estado palestino se tornará realidade. O profeta fala do Senhor executando vingança contra gente do Egito, Jordânia, Líbano e territórios palestinos que têm se engajado em violência contra o povo de Israel:
“O que tendes vós contra a minha pessoa, Tiro e Sidom, e todas as regiões da Filístia? Porventura quereis vingar-vos de mim? Se vingança é o que desejas, retribuirei sem demora tudo quanto tens feito.” (Joel 3:4 KJA)
“Por outro lado, o Egito ficará desolado, Edom se tornará um deserto arrasado, por causa das malignidades desferidas contra Judá, em cujas terras derramaram muito sangue inocente. Judá, por sua vez, será habitada para sempre e Jerusalém por todas as gerações. E purificarei a sua culpa do sangue que Eu ainda não havia perdoado, porquanto Yahwehhabita em Sião!” (Joel 3:19-21 KJA)
De acordo com o profeta Ezequiel, Jesus está voltando para executar juízo contra aqueles que estão apegados ao “antigo ódio” dirigido ao povo judeu e que derramaram o sangue dos israelitas.
“Porque mantiveste teu antigo ódio e inimizade, e entregaste os israelitas ao poder da espada no tempo da calamidade deles… por este motivo, juro pela minha própria vida, afirma Yahweh, o Eterno e Soberano Deus, que te entregarei ao espírito sanguinário, à morte, e este sangue te perseguirá.” (Ezequiel 35:5-7 KJA)
E de acordo com o profeta Isaías, o Dia do Senhor, ou a volta de Jesus, será especificamente um tempo em que o Senhor vingará Israel no meio da “causa legal” ou a “controvérsia de Sião”:
“Porquanto Yahweh terá um Dia de Vingança, um ano de retribuições pela causa de Tsión, Sião.” (Isaías 34:8 KJA)
Portanto, embora seja óbvio que Jesus está voltando para defender a oprimida e perseguida nação de Israel, talvez o que seja mais chocante ainda para alguns é o fato de que a Bíblia também descreve, de modo específico, a total devastação e juízo de Gaza e todo o território palestino. O profeta Sofonias, ao falar do Dia do Senhor, avisa todos os homens: “Buscai a justiça, buscai a humildade; talvez sejais poupados no Dia da ira de Yahweh.” Então vem uma descrição muito forte do que o futuro reserva para o Estado palestino quando Jesus voltar:
“Gaza será abandonada… Ai dos habitantes do litoral, da nação dos queretitas; a Palavra do SENHOR está contra vossas atitudes, ó Canaã, terra dos filisteus; e Eu vos destruirei sem que reste nem sequer um habitante. Toda essa terra junto ao mar, onde habitam os queretitas, se transformará em pastagem, com cabanas para os pastores e currais para os rebanhos. O litoral pertencerá ao restante da Casa de Judá, para que se alimentem ali; ao pôr-do-sol se deitarão nas casas de Ascalom; pois Yahweh, o seu Elohim, Deus, zelará por eles e restaurará o seu destino, trazendo-os de volta do cativeiro.” (Sofonias 2:4-7 KJA)
De acordo com essa profecia, o futuro Estado palestino será destruído e abandonado para o povo judeu habitar.
Para alguns, depois de ler essa informação, haverá a tentação de dar completamente por perdidos os palestinos e todos os inimigos de Israel. Mas se não conseguirmos reconhecer que por meio dessa passagem, o Senhor está chamando todos, inclusive os palestinos, ao arrependimento, então não conseguiremos mostrar gratidão pela misericórdia que Ele tem nos mostrado. Jesus morreu por nós, enquanto éramos ainda seus inimigos (Romanos 5:8-10). Jesus foi muito explícito em seu aviso contra esse tipo de espírito ingrato (Mateus 18:23-35). A igreja precisa orar diligentemente para que os palestinos se arrependam e se tornem servos do Deus de Israel.
Para os outros, haverá a tentação simplesmente de fazer pouco caso dessas profecias, casualmente desconsiderando-as como cumpridas na história antiga. Mas não dá para fazer isso sem cometer uma medida de violência contra esses textos. Os muitos avisos de um ajuntamento nos últimos dias das nações contra Jerusalém por meio dos profetas não são fáceis de desconsiderar como irrelevantes para nossa época, particularmente à luz da direção que o Oriente Médio está tomando neste momento.
Para aqueles que acreditam que Deus não tem mais nada a ver com Israel, você pode considerar o fato óbvio de que Satanás não parece ter recebido tal comunicado. Embora a maioria do povo judeu hoje ainda rejeite Jesus como Messias, a eleição e chamado deles permanecem garantidos (Romanos 11:28-29). Paulo alertou para que não nos tornássemos arrogantes nem ignorantes com relação a esse fato (Romanos 11:20, 25).
É hora da igreja inteira reconhecer o fato de que o Criador dos céus e da terra é o Criador de Israel. Esse é o título designado por Ele mesmo para sempre. Quando Jesus voltar, ele adotará uma postura política muito específica — é hora da igreja embarcar nessa postura.
Traduzido por Julio Severo do artigo do WND: What the Bible says about a Palestinian state
Fonte: www.juliosevero.com