O mal, o ateísmo e o Cristianismo

C.S. Lewis era um ateu que pensava que o mal refutava Deus. Mais tarde, ele percebeu que ele estava roubando de Deus, a fim de discutir com ele. Ele escreveu: “[Como ateu] meu argumento contra Deus era que o universo parecia tão cruel e injusto. Mas como eu tive essa ideia de justo e injusto? Um homem não chama uma linha torta, a menos que ele tenha alguma ideia de uma linha reta. Com o que eu estava comparando este universo quando eu o chamei de injusto?” (TUREK, 2014, p. 115). Ravi Zacharias chegou a mesma conclusão com a seguinte lógica, quando conversava com um ateu:

Quando o senhor afirma que existe o mal, não está admitindo que existe o bem? Quando o senhor aceita a existência da bondade, está declarando uma lei moral com base na qual diferencia o bem do mal. Mas quando o senhor admite uma lei moral, deve reconhecer que há um legislador moral. Isso, porém, o senhor está tentando desaprovar, não provar. Pois, se não existe legislador moral, não existe lei moral. Se não existe lei moral, não existe o bem. Se não existe o bem, não existe o mal. Qual é então a sua pergunta? (ZACHARIAS, 1997, p. 237).

Apesar de toda discussão em torno do problema do mal no mundo entre cristãos e suas diferenças sobre o assunto, o ateu não pode ter razões justificáveis de afirmar que a existência do mal é incompatível com a existência de Deus. Não por algo dentro da doutrina cristã, mas pela própria visão de mundo ateísta.

Fontes:

EVANS, C. Stephen.  Pocket Dictionary of Apologetics & Philosophy of Religion  . Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 2002.

TUREK, Frank. Stealing from God: Why atheists need God to make their case. Colorado Springs, CO: NavPress, 2014

ZACHARIAS, Ravi. Pode o Homem Viver sem Deus? São Paulo: Mundo Cristão, 1997

By Walson Sales.

Sair da versão mobile