O Jubileu especial

Um “Ano Santo Especial”, ou Jubileu extraordinário, foi proclamado entre a Páscoa de 1983 e a de 1984 pelo atual papa João Paulo II – JP2.

O desejo de “sua santidade” era triplicar o resultado monetário do Jubileu de 1975, o qual rendera nada menos de US$300 milhões aos cofres de S. Gregório. Os pobres fiéis católicos, iludidos pela promessa de que as indulgências papais lhes garantem o livramento de um purgatório que não existe, vão caindo nessas armadilhas papais. Enquanto isso, as companhias de turismo, os hotéis, os santuários das “Senhoras”, e as lojas de objetos sagrados, todos da Igreja, vão faturando milhões. Os cofres onde caem as “verdinhas” vão se enchendo rapidamente e o Vaticano, já muitas vezes bilionário em dólares e barras de ouro, vai enriquecendo cada vez mais e comprando as consciências, até mesmo de muitos protestantes famosos, ambiciosos e corruptos.

Quando aconteceu o escândalo do Banco Ambrosiano-IOR (Banco do Vaticano), em 1982, algumas pessoas foram sacrificadas para não desvendarem a trama diabólica escondida por trás do sumiço de 1,4 bilhão de dólares do Ambrosiano. Entre essas vítimas estavam o Presidente do Ambrosiano, Roberto Calvi, cujo apelido era “Banqueiro de Deus”, o qual cometeu “suicídio” de maneira muito duvidosa. Também sua secretária suíça, Graziella Corrocher, e outro alto funcionário do Ambrosiano, Giuseppe Della Ca, o qual, como a secretária, achou por bem “saltar” de um alto andar do prédio do tal Banco. Para não mencionar a raposa financeira do Vaticano, Michele Sindona, que já estava enjaulado numa prisão americana. O único personagem – aliás o mais envolvido de todos – que saiu ileso da trama, foi o Arcebispo Marcinkus, Presidente do Banco do Vaticano, um cardeal americano de origem eslava, amigo íntimo do papa João Paulo II (JP2). Dizem os estudiosos da trama que alguns foram apagados numa exata queima de arquivos. Lemos 4 livros sobre este assunto, mas só Deus sabe quem realmente é culpado e todos vão ser julgados no Trono do Altíssimo. (*) Diz um dos autores que, enquanto Paulo VI se concentrava em patrocinar os movimentos guerrilheiros na África, América Central e do Sul, usando para isso o dinheiro do Ambrosiano, JP2 dedicou-se mais entusiasticamente a ajudar o movimento “Solidariedade” na Polônia, constituindo como padroeira desse movimento a Virgem Negra de Jasna Gora.

Foi por isso que, vendo a situação desastrosa do Vaticano por causa do escândalo do Banco Ambrosiano, cuja dívida era de 1,4 bilhão de dólares, o nosso papa viajante achou por bem decretar um “Ano Santo” especial, no sentido de coletar fundos para salvar o Banco da dívida contraída pelo seu associado – o Ambrosiano – a qual não fora honrada. Nessa ocasião, os bancos europeus e americanos credores estavam pressionando o governo italiano para saldar a fabulosa quantia e o governo estava em pé de guerra com o Vaticano.

O “Ano Santo” foi decretado no intervalo de apenas 12 anos e meio, quando o normal, nos últimos tempos, era de 50 em 50 anos. Qual a desculpa esfarrapada de JP2 para essa convocação? Simplesmente que estava chegando o aniversário de 950 anos de crucificação de Jesus. Ora, durante 19 séculos e meio ninguém havia se lembrado de “festejar” a crucificação de Jesus e agora vem esse papa matreiro com essa idéia horrorosa? Foi isso o que alguns teólogos católicos bem intencionados falaram, porém, mesmo assim, o tal “Ano Santo” aconteceu e os cofres do Vaticano se encheram. E o nosso papa andarilho ficou desfiando o terço para estar ainda vivo no Ano 2000, a fim de sentir o gostinho de mais um “Jubileu” e ver a montanha de dólares caindo com um suave sonido de “chuva de bênçãos” nos cofres do seu Banco.

O Banco do Vaticano foi fundado com o nome de Instituto per le Opere di Religioni (Instituto para Obras Religiosas), com a sigla IOR., em 1942, exatamente quando Pio XII viu que a II Guerra Mundial poderia ser perdida para Hitler e ele e a coisa ficar preta para o Vaticano. Seu objetivo oficial era enviar somas enormes para todos os recantos do globo sem pagar os devidos impostos, pois se destinavam, aparentemente, é claro, a obras de caridade entre os pobres dos países do Terceiro Mundo, etc. A realidade tem sido exatamente outra, mas não vamos discutir esse intrincado assunto aqui, por falta de espaço.

Temos agora um novo Jubileu ou “Ano Santo 2000”, quando o Vaticano já está tão rico em bilhões de dólares, lingotes de ouro, obras de arte e construções antigas, que não precisa mais se preocupar com o seu futuro financeiro. Agora ele deseja o controle mundial definitivo para sua Igreja. Por isso está usando essa jogada política de transformar Jerusalém numa capital internacional, de onde poderá comandar o mundo inteiro, exatamente como na Idade Média.

Muitos pastores evangélicos usam bíblias deturpadas e ainda as recomendam aos membros de suas Igrejas. Essas bíblias foram engendradas pelos Jesuítas, para fazer lavagem cerebral nos protestantes, a fim de que passem a acreditar em tudo o que o Vaticano diz, resvalando, assim, na operação do erro. Ao ver certos padres dançando e cantando na TV, eles acham que agora a Igreja de Roma ficou boazinha. Crentes evangélicos que não lêem nem pesquisam a Bíblia, preferindo a TV, são ovelhas que se dirigem para o matadouro. Mal sabem eles que todos os que não forem arrebatados serão levados para o açougue do Vaticano, como o foram todos os mártires cristãos, durante os últimos 16 séculos.


Informações colhidas no livro

“The Vatican

os padres dançando e cantando na TV, eles acham que agora a Igreja de Roma ficou boazinha. Crentes evangélicos que não lêem nem pesquisam a Bíblia, preferindo a TV, são ovelhas que se dirigem para o matadouro. Mal sabem eles que todos os que não forem arrebatados serão levados para o açougue do Vaticano, como o foram todos os mártires cristãos, durante os últimos 16 séculos.

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