O Islã político – Lição 5


OS JUDEUS E O ISLÃ

O ISLÃ É CONSTRUÍDO SOBRE UM FUNDAMENTO JUDAICO

Maomé usou os Judeus como base para ser um profeta. Os Judeus então se tornaram um exemplo do que acontece com qualquer um que resiste ao Islã político. Eles foram assassinados, roubados, executados, estuprados, escravizados, sequestrados, tornaram-se os primeiros dhimmis (semi-escravos) e exilados. O ódio dos muçulmanos a todos os Judeus modernos foi formado por Maomé.

Os judeus são muito importantes na formação do Islã. Poderia ser dito que se não houvesse Judeus não haveria Islã. A razão para isso pode ser encontrada no Alcorão. Quando Maomé teve sua primeira visão, que ninguém mais viu, e quando ele ouviu as vozes, ele disse que a voz era do Anjo Gabriel. Isso é importante porque Gabriel está na tradição judaica. Desde o início Mohammed disse que sua autenticidade repousava sobre o fato de que ele tinha a mesma base que os profetas do Antigo Testamento. Não havia Judeus em Meca quando ele começou a contar sua história sobre Noé, Adão e Moisés. Os personagens eram os mesmos, mas as histórias eram diferente. Por exemplo, na escritura Judaica, a história de Moisés e Faraó é sobre a libertação dos escravos Judeus. No Alcorão, a história de Moisés e o Faraó é mais sobre o fato de que o Faraó não admitiria que Moisés era um profeta. Assim, os Egípcios foram destruídos.

Na história de Noé, ocorre o mesmo. A razão pela qual Allah destruiu a terra com água foi porque os homens não acreditariam que ele, Noé, era um profeta de Allah. Isto ocorre repetidamente com as histórias bíblicas que o Alcorão distorce. Todas as histórias foram mudadas para promover o argumento central do Alcorão: todos tinham que escutar e fazer exatamente como disse o profeta de Allah. A mensagem do Alcorão é que todo o mundo está dividido entre aqueles que acreditam em Maomé e aqueles que acreditam.

Se houvesse Judeus em Meca, eles teriam dito: “espere um minuto, essa história realmente não aconteceu desse modo.” O Alcorão diz que as histórias do Antigo Testamento foram corrompidas. Adão, Noé, Moisés, Davi, e Salomão todos profetizaram que um dia viria um mensageiro final de Allah – Maomé. Mas [supostamente] os Judeus destruíram todas aqueles profecias. As verdadeiras escrituras Judaicas são encontradas no Alcorão de acordo com o Alcorão.

ISLÂMICOS – ÓDIO AOS JUDEUS HOJE

A princípio, os Judeus são vistos favoravelmente no Alcorão de Meca. Mas, ouça o que o Islã tem a dizer hoje sobre os Judeus no mundo moderno. O ódio aos Judeus por muçulmanos é relatado freqüentemente na Europa hoje.

Aqui estão algumas palavras de muçulmanos que são líderes políticos modernos. Um ex Primeiro-Ministro Turco em frente às multidões proclamou publicamente que “Os judeus são bactérias, como uma doença”.[1]

No mundo islâmico há um grande ódio aos Judeu que é parte do conteúdo diário na TV. Aqui estão algumas conversas normais sobre os Judeus:

Este é um contraste inegável com o Mohammed de Meca. Em Meca, Mohammed praticamente afirma ser um irmão dos Judeus. Ele disse que ele era o último da linhagem dos profetas Judaicos. O que explica esse ódio? Uma explicação para isso é que os muçulmanos pegaram esse ódio dos Judeus dos Europeus modernos. É um remanescente do Nazismo. Vamos examinar isso mais a fundo. Vamos a um período muito antes de existir a Europa moderna.

O ÓDIO AOS JUDEUS NO PERÍODO MEDIEVAL

Na Espanha (início do século XI), Ibn Hazm disse: “Eles são os mais imundos E vis dos povos, a incredulidade deles é horrenda, a ignorância deles é abominável.”[6]

Na Turquia, em 1836, “é impossível expressar o ódio desdenhoso que os Turcos têm do povo Judeu.”[7]

No Irã, os Judeus foram forçados a se converterem ao Islã no século XVI:

… eles foram retirados de seus aposentos na sexta-feira à noite e levados para as colinas ao redor da cidade e, após tortura, foi mencionado que 350 Judeus foram forçados a se converterem ao Islamismo. Suas sinagogas foram fechadas e os Judeus foram levados à Mesquita, onde tiveram que proclamar publicamente a confissão de fé [islâmica], após a qual um Mulá instruiu os recém-convertidos muçulmanos no Alcorão e a prática. Estes muçulmanos recém-convertidos tiveram que romper com seu passado Judaico e permitir que suas filhas se casassem com muçulmanos.[8]

No Irã medieval, um Judeu era proibido de sair na chuva porque a água podia cair no Judeu e cair no chão e um muçulmano podia pisar na água e ser contaminado. Quando chovia, os judeus não eram permitidos irem ao Mercado.

O ÓDIO AO JUDAÍSMO CLÁSSICO

Todas estas histórias ocorreram antes de haver qualquer um dos estados Europeus modernos, por isso temos de procurar em outros lugares as atitudes de ódio dos Muçulmanos para com os Judeus. Vamos voltar ao Alcorão porque existem dois Alcorões. O segundo Corão escrito em Medina traça um quadro totalmente diferente dos Judeus. Haviam muitos Judeus em Medina. Haviam três tribos Judaicas e eles eram cerca da metade da população. Quando Maomé entrou em Medina, não demorou muito para os Judeus informá-lo que ele não era um profeta da linhagem Judaica. Ninguém poderia contradizer Mohammed, por isso não demorou muito até que ele cuidou do problema. Depois de cerca de um ano, Muhammad tornou-se politicamente poderoso o suficiente para atacar uma das tribos Judaicas. Ele os abateu, tomou todo o dinheiro deles e os exilou de Medina. Não muito tempo depois, ele achou uma desculpa para atacar a segunda tribo Judaica. Depois que ele os capturou, ele tomou todas as suas riquezas e os exilou.

Seu terceiro ataque foi contra a tribo mais forte dos Judeus. Depois dos Judeus se entregarem, os homens foram separados das mulheres e crianças. Os homens foram levados para o mercado, e um por um tiveram suas cabeças cortadas, todos os 800. Mohammed esteve sentado lá durante todo o dia assistindo as decapitações ao lado Aisha, sua esposa de 12 anos de idade. As execuções foram até a noite; às 10 da noite, o último judeu perdeu a cabeça à luz das tochas. As crianças judias foram adotadas nas famílias muçulmanas e criadas como muçulmanos. Ele vendeu as mulheres em lotes por atacado à escravidão.[9] Esta é uma história que todo muçulmano conhece.

Depois que os Judeus de Medina foram destruídos, Maomé não parou por aí. Ele foi para o norte até Khaybar, onde os Judeus eram prósperos. Ele os colocou sob cerco, e depois de se renderem, ele tomou todas as suas riquezas. Mas dessa vez ele não os matou. Um Judeu morto não te trás algum dinheiro. Ele criou uma nova forma de ser humano chamada dhimmi. Um Dhimmi existia em um mundo completamente islâmico. Um Judeu só poderia ser Judeu na sua casa ou na sinagoga. Toda a cultura, leis e políticas eram Islâmicas. Um dhimmi tinha que pagar um imposto, a jizya. Metade de tudo o que eles ganhavam era pago ao Islã e a Maomé. O Alcorão diz que em adição a ter que pagar a taxa, que o dhimmi tinha que ser humilhado.

Três anos depois, quando Umar era califa, o supremo governante de todo o Islã, ele expulsou os Judeus da Arábia. Daquele dia em diante, não havia Judeus na Arábia. A Arábia Saudita existe em um apartheid religioso.

O Alcorão vai mais longe ao falar sobre os Judeus; Ele os chama de macacos. Lembra-se que antes a fatwa decidiu que os Judeus são macacos e porcos? O estudioso moderno não estava inventando isso. Mohammed acrescentou ainda que os Judeus eram ratos. Portanto, temos duas visões totalmente diferentes sobre os Judeus. Isso é dualismo. Uma visão dos Judeus é que os Judeus e muçulmanos adoram o mesmo Deus – porque, eles são irmãos. A outra visão dos Judeus é que eles são macacos e ratos. Estas são duas idéias opostas, mas por causa do dualismo dentro do Islã, ambas são verdadeiras. Um muçulmano pode dizer ao Judeu, “Nós adoramos o mesmo Deus. Somos irmãos na religião.” Ou ele pode dizer que eles são macacos e ratos.

O ÓDIO MODERNO AOS JUDEUS

Vamos avançar de Medina para os tempos modernos. Há um problema entre Judeus e muçulmanos hoje. É conhecido como o conflito Árabe-Israelense. É importante saber que é a posição oficial da comunidade do governo de Israel que o Islã não faz parte do problema de Israel. Vamos ouvir o que os líderes dos palestinos dizem. Está aqui um líder: “Eu apoio a causa Palestina. Eu apoio a jihad.” Os israelenses proclamam que o problema é simplesmente um problema político moderno. É uma luta entre Nações Estado, mas a jihad não é um conceito moderno. É um conceito de 1400 anos. Um líder do Hamas disse: “o Alcorão usou termos mais próximos dos animais do que seres humanos. Os Judeus eram comparados a um burro carregando livros e foram comparados com macacos e porcos. Os israelenses de hoje são descendentes de macacos e porcos”. Outro líder disse: “O Profeta Maomé predisse que o Dia do Juízo só viria quando os muçulmanos combaterem os Judeus e os muçulmanos matariam os Judeus e as pedras e as árvores diriam ‘servo de Allah, há um judeu atrás de mim. Venha matá-lo.”

Outro líder islâmico diz: Se Alá quiser, entraremos em Israel como conquistadores e libertadores, não através de negociações, mas através da jihad.

Temos duas visões muito diferentes do problema em Israel. Os Judeus hoje negam que o Islã tenha algo a ver com o problema de Israel, enquanto os muçulmanos dizem que o Islã exige que a jihad aniquilará Israel.

Nós mostramos a história dos Judeus no Islã e vimos que Maomé escravizou, matou e criou o dhimmi. Nessa palavra, dhimmi, nós encontramos a razão pela qual Judeus e Cristãos não reconhecem a fonte de Seus problemas no Islã. Eles [os dhimmis] foram aniquilados, humilhados e envergonhados. Judeus e Cristãos foram dhimmis. Seja na África do Norte, Espanha, Turquia ou Egito, os dhimmis foram mal tratados. Ninguém quer lembrar dessa história terrível, então eles negam sua existência.

MENTIRAS

Em vez de contar esta história de 1400 anos de vergonha, os estudiosos Judeus criam uma bela mentira, a mentira da Era de Ouro do Islã. Diz-se que o ponto culminante da civilização foi encontrada na Espanha islâmica. É dito que este período foi de uma cultura de tolerância e grande empenho intelectual. Há um pouco de verdade nisso, em que havia alguns Judeus e alguns Cristãos que prosperaram e estiveram em altos escalões do governo como conselheiros e em outras funções. Mas Chamar isso de uma era de ouro é uma visão elitista, porque houveram muito poucos que prosperaram. Pode existir uma era de ouro que se baseie na condição de dhimmi dos Kafirs? Pode ser considerada uma era de ouro quando os Europeus lutaram por setecentos anos para expulsar o Islã da Espanha? Pode um estudioso Judeu chamar esse período da história de era de ouro quando 4000 judeus[10] foram mortos em um dia em Granada? Pode ter havido algumas manchas de ouro na Espanha, mas não foi nenhuma era de ouro. Assim, essa é a história do dhimmi que explicou com a amnésia sobre a história do Islã e os Judeus. A história desse período é muito ruim. Nenhum Kafir quer olhar para trás e ver que seus antepassados foram escravizados. Nenhum Judeu quer olhar para trás e ver que eles foram imundos nas ruas da Espanha por 1400 anos.

É triste que esta história não é lembrada. Até que Israel veja o seu verdadeiro lugar na história, que os Judeus de Israel são descendentes dos dhimmis do Islã, até que os Judeus aceitem que a verdadeira luta é a jihad, eles estarão sentenciados a repetir a história de Khaybar. A única maneira de salvar Israel é ver a verdadeira história do Islã. Viver uma mentira de negação da história do Islã não é uma maneira de preservar Israel.

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Por Bill Warner, Tradução Walson Sales

[1] http://www.memri.org/report/en/0/0/0/0/0/0/2356.htm

[2] http://www.thememriblog.org/antisemitism/blog_personal/en/32404.htm

[3] http://www.memri.org/report/en/0/0/0/0/0/51/4099.htm

[4] http://www.thememriblog.org/antisemitism/blog_personal/en/29750.htm

[5] http://www.thememriblog.org/index.php/en/main_antisemitism.htm?blogSubj=antisemitism/&page=7

[6] Perlmann, “Eleventh-Century Andalusian Authors of the Jews of Grenada”, pg. 279-80.

[7] Julia Pardoe, The City of the Sultan and Domestic Manners of the Turks in 1836, pg. 167-68.

[8] Andrew Bostom, The Legacy of Islamic Antisemitism, pg. 133.

[9] The Life of Muhammad, A. Guillaume, Oxford University Press, Karachi, 1982, pgs. 464-466.

[10] The Legacy of Islamic Antisemitism, Andrew Bostom, Prometheus Books, 2008, pg. 24.

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