OS FUNDAMENTOS DO ISLÃ
Quase todo mundo pensa no Islã [apenas] como uma religião, mas como você vai descobrir, a religião é o mínimo no Islã. O Islã é uma civilização inteira, completa. É um Cultura, um sistema legal, um sistema de pensamento e um sistema ético. O islã é todo abrangente.
O fato mais importante sobre o Islã é que ele é uma ideologia política. A religião é de importância secundária. A religião é baseada em Cinco Pilares. A política é baseada na jihad, o sexto pilar. O Islã divide todo o mundo em crentes e Kafirs [descrentes, infiéis]. Quando você entender o Conceito de Kafir, você vai entender todo o Islã Político.
OS CINCO PILARES
A religião do Islã é simples. Baseia-se nos Cinco Pilares. O primeiro destes pilares é que “não há Deus senão Allah e Maomé é seu profeta”. Se você diz isso em árabe na frente de outros muçulmanos, você se tornou um Muçulmano. É o aspecto mais central do Islã, reconhecer tanto o Alcorão quanto a Sunna (o exemplo perfeito de Muhammad). [Reconhecer apenas] Allah não é suficiente para ser muçulmano, você deve ter o exemplo perfeito de Muhammad [e imitá-lo].
O próximo pilar é a caridade. O zakat é um imposto de caridade, mas é bastante diferente do que a maioria de nós pensa sobre caridade. Em primeiro lugar, a caridade muçulmana vai para os muçulmanos; não para os Kafirs.
Há outra diferença: o dinheiro dado a uma instituição de caridade islâmica pode apoiar a jihad. Pode apoiar a criação da jihad, e é também especificamente para ajudar aqueles cujos membros da família morreram na jihad.
Outro dos cinco pilares é a oração. Os muçulmanos são famosos por sua atitude em relação a oração, que é feita cinco vezes por dia, e até em locais públicos. Depois [do pilar] da oração temos o Hajj, a peregrinação a Meca. Algo que deve ser feito [pelo menos] uma vez na vida de cada muçulmano, se ele puder pagar.
Outra obrigação religiosa é jejuar todos os anos no mês do Ramadã. Agora, jejum [neste período] para um muçulmano significa que você não pode comer ou beber quando o sol nasce. À noite você pode comer e beber o quanto quiser.
JIHAD
Esses acima são os cinco pilares religiosos. Depois, há um sexto pilar. O sexto Pilar é a jihad. A razão pela qual a jihad é chamada de um pilar do Islã é que, como os outros cinco, incumbe a todos os muçulmanos, sem exceção. Todos os muçulmanos devem participar da jihad. Teremos uma lição inteira sobre a Jihad posteriormente, mas apenas porquê um muçulmano é presumível participar na jihad, não significa que ele está realmente envolvido na jihad da espada. A jihad Pode ser feita com a espada, com a boca, com uma caneta e com dinheiro, explicarei mais sobre isso depois.
A jihad é religiosa e política. O Islã é primeiramente uma doutrina política, não uma doutrina religiosa. Por exemplo, o Alcorão está mais preocupado Com o Kafir, do que com o crente. Ele gasta 64% de seu espaço tratando sobre o Kafir; apenas 36% do Alcorão é sobre o Islã e o Muçulmano.[1] O Alcorão gasta tanto tempo falando sobre o Kafir que devemos abordar essa questão agora.
O KAFIR
Um muçulmano é proibido de se envolver em qualquer aspecto religioso da vida com um Kafir. Isto é, o Islã trata o Kafir como sendo de fora do Islã e tem um doutrina extensa sobre como lidar com os Kafirs.
Como um exemplo da natureza política de ser um Kafir, há muitas, muitas referências no Alcorão ao Inferno e o Kafir está no Inferno, mas a razão pela qual um Kafir está no Inferno não é porque ele fez algo que era moralmente errado, tal como roubo ou assassinato, mas simplesmente porque o Kafir não creu que Muhammad foi o profeta de Allah. Assim, o Inferno Islâmico é uma prisão política para dissidentes intelectuais.
A outra coisa básica sobre o Islã é que ele não tem uma Regra de Ouro [ou princípio fundamental, básico]. Na verdade, o Islã nega a verdade da Regra de Ouro. No Islã, Não existe esse negócio de humanidade. Em vez disso, o mundo é sempre visto dividido entre o Kafir e o crente. A humanidade não é vista como um só corpo.
Uma vez que você tem essa divisão fundamental, você não tem mais a Regra de Ouro porque a Regra de Ouro é tratar os outros como você gostaria de ser tratado e isso engloba todos os outros. O Islã não funciona assim. O Islamismo se baseia na submissão e dualidade. Submissão porque a Palavra Islã significa submissão e que todos os outros devem se submeter ao Islã. Agora, todos os outros que têm de submeterem-se ao Islã é também uma declaração política. O Aspecto político da submissão é que o kafir deve submeter-se ao muçulmano e ao Islã.
O outro princípio em que o Islã se baseia é a dualidade. Vamos ver isso em grande detalhe quando estudarmos o Alcorão, mas já vimos a dualidade no Muhammad de Meca e no Muhammad de Medina e esses dois homens não eram a mesma pessoa.
O ISLÃ POLÍTICO
O Islã é o sistema político mais bem sucedido na face da terra. Por 1400 anos o Islã se expandiu lentamente. Em apenas duas ocasiões na história do Islã ele foi rechaçado. Uma vez na Espanha em 1492 e na outra, no Leste Europeu em 1683. Com exceção dessas duas vezes, o Islã continua em expansão. Ele se expande em uma base diária. Na verdade, como descobriremos mais tarde, o poder do Islamismo político cresce todos os dias na Europa e nos Estados Unidos.
Nós gostamos de pensar que a democracia liberal é a força mais poderosa na face da terra, mas a democracia liberal tem apenas 2.000 anos e é muito difícil de implementar; enquanto que o Islã Político tem 1.400 anos e é bastante fácil de implementar. E uma vez que se instala, sempre permanecerá. Uma vez que uma nação torna-se islâmica, a única coisa que pode mudá-la é uma força de fora como ocorreu na Espanha, onde os Mouros foram expulsos da Espanha. Pelo contrário, nunca houve um caso de revolução dentro de um país islâmico. Por revolução aqui queremos dizer uma que eliminou o Islã como uma força motriz, e não uma mudança de governantes.
O Islã político é muito eficaz. Houve mais de 270 milhões de pessoas mortas pela jihad nos últimos 1.400 anos. O Islã também foi muito bem sucedido no negócio da escravidão. Por 1.400 anos, o Islã tem escravizado o Kafir, e teremos uma lição inteira sobre como o Islã tem escravizado o Europeu, o Africano e o Asiático. O Islã político é uma ideologia política de um sucesso fenomenal.
NÃO MUÇULMANOS
Vinte por cento do mundo é islâmico. Os outros 80% são constituídos por Kafirs. Precisamos entender que a cultura Kafir inclui o Cristão, o Judeu, o Hindu, o ateu e o Budista. Inclui Chineses, Australianos, e Africanos. Inclui o animista, isto é, aqueles que acreditam que o mundo tem um aspecto espiritual. Assim, todos são Kafirs, menos os muçulmanos. Agora, aqui está o que é importante sobre isso. Os Kafirs precisam entender que até onde o Islã está preocupado, não há a menor diferença de como um Kafir é tratado, seja ele um ateu, um Cristão, um Judeu ou um Hindu. Isso não faz qualquer diferença. Por exemplo, os Cristãos fazem muitas distinções entre si e, nesta mesma questão, também os Budistas, mas, do ponto de vista do Islã, todos os Kafirs são a mesma coisa. Eles, os Kafirs, negam Muhammad. Eles negam a Sunna de Muhammad, que é o caminho de Muhammad, e todos os Kafirs negam a verdade do Alcorão. Kafirs são todos aqueles que não acreditam que Muhammad é o Profeta de Allah.
Um infiel só pode ser Judeu ou Cristão; portanto, o termo infiel é um termo religioso. Outro termo usado pelo Islã é politeísta, muitos deuses. Este também é um termo religioso. Ateu é um termo religioso. E um último termo que o Islã usa para o Kafir é O Povo do Livro e isso se refere novamente a Cristãos e Judeus. Esses termos, pagãos, infiéis, politeístas, ateus e O Povo do Livro são palavras religiosas. E lembre-se, esta série de lições não é sobre a religião. Essa é a razão pela qual o Kafir é a palavra a ser usada porque um infiel é um Kafir. Um politeísta é um Kafir, um pagão é um Kafir, um ateu é um Kafir e o Povo do Livro são Kafirs também. Então nós vamos usar o termo Kafir.
Estaremos estudando as mortes de 270 milhões de Kafirs ao longo de 1400 anos na jihad. Isso equivale a 60 milhões de Cristãos, 80 milhões de Hindus, 10 milhões de Budistas e 120 milhões de Africanos de diferentes religiões.[2] Mas agora temos que reconhecer mais uma coisa sobre o Kafir: os Kafirs demonstram pouco interesse em aprender sobre o Islã. Nós estudaremos nesta série o motivo pelo qual os Kafirs nunca se referem às mazelas do Islã e porquê os Kafirs Cristãos não sabem como a Turquia e o Egito deixaram de ser Cristãos e passaram a ser Islâmicos. Por que os Budistas nunca falam sobre o fato de que o Islã matou 10 milhões de Budistas? Você pode encontrar alguns Hindus que estão dispostos a discutir a destruição de 80 milhões de Hindus, mas eles são raros. Então uma das coisas que vamos estudar nesta série é porquê os Kafirs temem e receiam tanto o Islã que os Kafirs se recusam a estudar sua própria história. Vamos estudar porquê os Kafirs Europeus nunca se referem ao fato de que um milhão de Europeus foram levados para a escravidão. Kafirs e Islã é sobre o que toda esta série trata. É toda sobre a política do Islã.
Uma vez que o Islã é uma civilização completa, ou seja, o Islã contém tudo o que precisa dentro de si mesmo, portanto, não tem a necessidade [de nada] da civilização Kafir. O Islã aniquila a civilização Kafir. Em todos os casos, uma vez que o Islã chega ao poder político em um país, a civilização original é aniquilada. Quando você vai ao Egito hoje você não vê nenhum sinal da Civilização Cristã original Copta que estava no Egito. Ela se foi. Tudo sobre ela desapareceu. Até mesmo os nomes que as pessoas usam, os nomes das cidades, todas mudaram. O Islã é uma civilização completa e, portanto, quando um país se torna completamente islamizado, não há qualquer vestígio da civilização original e essa é uma das marcas da política islâmica.
Os fundamentos do Islã são os Cinco Pilares, jihad, submissão, dualidade e o Kafir. Depois de entender essas palavras, você pode entender como o Islã político aniquilou civilizações por 1.400 anos.
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Tradução Walson Sales
Autor: Por Bill Warner
[1] http://cspipublishing.com/statistical/TrilogyStats/AmtTxtDevotedKafir.html
[2] Mohammed and the Unbelievers, Bill Warner, CSPI Publishing, 2010, pg. 160.