O Islã nega que Jesus seja filho de Deus

Cristãos e muçulmanos discordam sobre a identidade de Jesus. Os Cristãos afirmam que Jesus é o divino Filho de Deus, mas o Alcorão nega isso. Na Sura 9, versículo 30, Allah afirma: “Os judeus dizem: ‘Ezra é filho de Allah’; e os cristãos dizem: ‘O Messias é filho de Allah.’ Esse é o dito de suas bocas. Imitam o dito dos que, antes, renegaram a Fé. Que Allah os aniquile! Como se distanciam da verdade!” (versão de Helmi Nasr).

De acordo com este versículo, quando os Cristãos chamam Jesus de Filho de Deus, estamos imitando, segundo eles, “aqueles que renegaram antes a Fé”. Segundo o Alcorão, estamos imitando os pagãos.

Mas isso não faz sentido, porque Jesus foi identificado como o Filho de Deus por uma nuvem de testemunhas sem paralelo. Consideremos algumas dessas testemunhas.

Jesus foi batizado por João Batista. E em Mateus 3, quando Jesus sai das águas, o Espírito de Deus desce como uma pomba e uma voz dos céus declara: “Este é o Meu Filho amado, em quem me comprazo“.

Uma voz dos céus diz: “Este é o Meu Filho amado”, que significa que a voz era a voz do Pai. Mas como sabemos de quem o pai estava falando? Como sabemos que ele não estava falando de João Batista ou de outra pessoa? Bem, o Espírito Santo desceu do céu e pousou em Jesus. Observe: o Pai e o Espírito Santo juntos identificam Jesus como o Filho de Deus.

E Jesus repetidamente se identifica como o Filho de Deus. Em seu julgamento, por exemplo, em Marcos 14, o sumo sacerdote pergunta: “És tu o Cristo, Filho do Deus bendito?” Jesus responde: “Eu o sou; e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu” (v. 61,62).

Então, o Pai, o Filho e o Espírito Santo concordam plenamente que Jesus é o Filho de Deus.

Em Lucas 1, o Anjo Gabriel diz a Maria: “Não temas, porque achaste graça diante de Deus. E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo.” (v. 30-32).

Jesus deve ser chamado de “Filho do Altíssimo”, de acordo com Gabriel, porta-voz principal dos anjos.

E os profetas? João Batista era um profeta, de acordo com o Cristianismo e o islamismo. Em João 1, ele conta a seus seguidores sobre Jesus e diz: “Eu mesmo vi e testemunhei que este é o Filho de Deus”.

Esse é o testemunho dos profetas. Que tal os apóstolos de Jesus?

No final de João 1, o apóstolo Natanael diz a Jesus: “Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o rei de Israel “.

Em Mateus 16, Jesus pergunta a seus discípulos: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro responde: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Agora, se Jesus fosse apenas um profeta, este teria sido realmente um excelente momento para repreender a Pedro. Em vez disso, Jesus diz a ele: “Bem-aventurado és tu Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus”.

Em Mateus 14, Jesus anda sobre a água durante uma tempestade. Depois de pisar no barco, o vento pára, e os discípulos se inclinam e adoram, gritando: “Verdadeiramente tu és o filho de Deus”.

Mas não são apenas os seguidores do sexo masculino que o chamam de Filho de Deus. Em João 11, Lázaro morre, e Marta, a irmã de Lázaro, encontra-se com Jesus no caminho para ressuscitar Lázaro dos mortos. Nós lemos:

“Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar. Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia. Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto? Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.”

Marta, os apóstolos e João Batista eram todos Judeus. Mas mesmo alguns dos romanos chamaram Jesus de Filho de Deus. Quando Jesus morreu por crucificação, houve um terremoto, e o centurião romano e os que estavam com ele gritaram: “Verdadeiramente este era o Filho de Deus!”

Curiosamente, os demônios chamariam Jesus de Filho de Deus, quando ele os expulsava das pessoas.

Agora pense na diversidade de testemunhas que temos. O Pai identifica Jesus como o Filho de Deus. Jesus se identifica como o Filho de Deus. O Espírito Santo identifica Jesus como o Filho de Deus. O anjo Gabriel identifica Jesus como o Filho de Deus. O profeta João Batista identifica Jesus como o Filho de Deus. Os Apóstolos de Jesus o identificam como o Filho de Deus. Marta o identifica como o Filho de Deus. Os romanos o identificam como o Filho de Deus. Os demônios o identificam como o Filho de Deus.

Todos os que poderiam possivelmente identificar Jesus como o Filho de Deus o identificaram como o Filho de Deus. Seiscentos anos depois, Muhammad vem e diz a seus seguidores que Jesus não era o Filho de Deus. E isso prova que Muhammad era um falso profeta.

Autor: Por David Wood; Tradução: Walson Sales

Sair da versão mobile