Nota: Sim, acreditamos que o Islamismo é uma religião violenta e perigosa. Entendemos que essa religiosidade extrapola a questão de liberdade de fé e traz o perigo do terrorismo ideológico em qualquer Nação aonde esse conceito de crença é implementado. Para que o leitor entenda isso melhor, recomendamos o livro – “Islã: Tem Influência nos Atos Terroristas?” – clique aqui e adquira o livro.
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É fato: há muito mais terroristas muçulmanos em atividade no mundo que cristãos ou judeus dispostos a matar em nome de Deus. Também é verdade que certos trechos do Alcorão, o livro sagrado do Islã, parecem um convite à intolerância – dependendo da interpretação que se faça.
É graças à fúria de grupos como Al-Qaeda e Hamas que a imagem do Islã no Ocidente anda tão estremecida. Em junho de 2010, levantamento feito pelo instituto de pesquisa britânico YouGov indicou que metade dos ingleses relaciona islamismo com terrorismo, 58% o associam com extremismo e 69% acham que a religião de Maomé encoraja a repressão às mulheres. Para piorar, surgem líderes islâmicos como o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que não se cansa de pregar contra judeus, cristãos e homossexuais. Com lideranças como ele dominando o noticiário internacional, fica difícil não associar Islã e violência.
Parte da má fama do islamismo seguramente se deve também à polêmica jihad – um conceito essencial da religião islâmica – “guerra santa”. “O significado básico é empenho ou esforço, algo mais ou menos como seguir o caminho de Deus com determinação”, explica o historiador Bernard Lewis, autor do livro The Crisis of Islam: Holy War and Unholy Terror (“A Crise do Islã: Guerra Santa e Terror Profano”, inédito no Brasil).
O problema é que quase todos os radicais islâmicos interpretam jihad da maneira que melhor lhes convém: para justificar ataques contra “infiéis”.
É cada vez maior o número de autores islâmicos que contestam essa tese. Gente como a escritora de origem síria Wafa Sultan, uma das vozes mais críticas ao islamismo nos EUA. “O Islã não é só uma religião. É também uma ideologia política que prega violência e aplica sua agenda pela força.” Ayaan Hirsi Ali, autora do bestseller Infiel (Companhia das Letras, 2007), concorda. Nascida na Somália e criada entre Arábia Saudita, Etiópia e Quênia, ela escreve em seu mais recente livro (Nômade, ainda inédito no Brasil): “Crianças islâmicas em todo o mundo são ensinadas como eu fui: a desejar e perpetuar a violência contra o inimigo – o judeu e o satã americano.”
Adaptado do site http://super.abril.com.br/