Impossível!
Por que lutas são travadas na região que conhecemos como “Oriente Médio” e principalmente em torno da cidade de Jerusalém? Por que os palestinos exigem que Jerusalém lhes seja dada como capital do Estado Palestiniano? Seria Yasser Arafat um visionário ou simplesmente um homem que busca o conflito através de meias-palavras tentando impor sobre os judeus à força a vontade de seu povo?
Estas e outras perguntas são feitas diariamente aos palestinos e judeus e já houve várias tentativas de resolução do conflito, mas todas sem solução! O que pode e deve ser feito então?
Vejamos o que aconteceu no passado e o que acontece hoje e porque estes fatos conduzem a história a tal situação.
· O Princípio Palestiniano
O líder da oposição israelita e último primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu chamou de pesadelo o confronto em seu país, no qual a uma minoria Palestina tem sido dadas terras que eles não tem direito, a teoria do “Princípio Palestiniano”, no qual o ditado “qualquer minoria que não quer ser minoria, não tem que ser única”. E é este pesadelo que deve retornar amanha para assombrar aqueles que impuseram isto sobre os judeus…
Pela insistência de que os palestinos têm direitos a um estado árabe no centro de Israel, as nações do leste estão abrindo um precedente pelo qual uma minoria em outro país (como os palestinos em Israel), os quais relutam em obedecer às leis do país hospedeiro no qual são minoria – começam a exigir o direito de separarem-se da nação hospedeira e estabelecer-se como um estado islâmico independente.
Netanyahu disse: “O Princípio Palestiniano” tem sido, é claro, entusiasticamente aceito pelos muçulmanos em todo o mundo que vêem isso como uma extensão lógica do ideal do Reino do Islã.
O escritor americano Charles Khathamener está apto a apontar que a antifada não está restrita à disputa árabe-israelense. Esta é uma iniciativa mundial dirigida a todo o governo não-muçulmano pelas minorias muçulmanas exigindo secessão: no Azerbaijão e Tajakistão, na União Soviética depois de sua independência, em Kashmir na Índia, em Kosovo na Iugoslávia, em Xin Jiam na China; e assim por diante. O princípio palestiniano parece significar que se há sempre uma maioria muçulmana significativa em uma região da Inglaterra ou da França, eventualmente poderá haver uma demanda por separação ali também.
Netanyahu chama o princípio palestiniano de uma bomba de fragmentação política que explodirá a paz civil e nacional em muitos países.
Todas as tentativas de acordos feitas por Israel e os Palestinos não chegam a um denominador comum. Sempre há um empecilho à paz. Os apertos de mão e as tentativas de se promover à paz redundam em nada! Os EUA têm tentado ajudar as partes a entrarem num acordo, mas parece que estamos longe do ponto comum entre eles. Parece que as tentativas têm sido pura perda de tempo…
Estes fatos não somente ameaça a Israel, como também todos os países livres do mundo! Imaginemos que os palestinos (muçulmanos) resolvam fazer o mesmo em cada país “hospedeiro” em que se encontram! Isso geraria um caos no mundo, pois a tática destes fanáticos é a luta armada a fim de desestabilizar os governos, atraindo sobre si as atenções como minorias, e depois reivindicando sobre si os “direitos humanos” estabelecidos internacionalmente pela ONU.
Isto além de ser um disparate é uma tática diabólica a fim de estabelecer na terra um governo totalmente aleijado da Palavra de Deus. Para estas “minorias” o único Deus que eles conhecem é Alá e seu livro guia (o Alcorão) autoriza-os à guerra para conseguir o paraíso!
· Os fatos
Os fatos falam por si só e nos apresentam uma situação realmente alarmante, principalmente se considerarmos que a terra de Israel foi dado aos judeus como herança pelo proprietário do Universo: o eterno Deus! Isso não parece ser suficiente para intimidar (ou convencer) aos palestinos – e também aos árabes – que lutam continuamente pela expulsão dos judeus da terra onde estão e também por sua total aniquilação! Há uma aliança entre os árabes a fim de destruírem Israel, pois eles o consideram seu maior inimigo. Isso nos mostra haver uma perpetuação do espírito que atuou na época de Ester através de Hamã, a fim de destruir o povo de Israel. Inclusive, a argumentação apresentada pelos árabes e palestinos não mudou desde aquele tempo: “E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos, e que não cumpre as leis do rei; por isso não convém ao rei deixá-lo ficar. Se bem parecer ao rei, decrete-se que os matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei” – grifo nosso – (Ester 3:8,9). Esta é exatamente a mesa atitude compartilhada pelos árabes e palestinos hoje! Não nos parece ser um tanto “estranho”?
· Vejamos alguns fatos estarrecedores:
1) – O soberano da Líbia Muamar Kadafi propôs uma solução original para o problema do Oriente Médio: mudar o Estado de Israel para o Alaska. “Israel foi estabelecido às custas dos palestinos, numa área que não pertence aos judeus”, explicou Kadafi. “Sugerimos aos EUA, sabendo da simpatia que eles sentem pelos judeus, que doem para eles o Estado do Alaska”, acrescentou Kadafi. O líder líbio Muamar Kadafi parece desconhecer ( também não deve aceitar – as determinações que estão escritas na palavra profética e que dizem: “Naquele mesmo dia fez o Senhor uma aliança com Abrão, dizendo: À tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates; e o queneu, e o quenezeu, e o cadmoneu, e o heteu, e o perizeu, e os refains, e o amorreu, e o cananeu, e o girgaseu, e o jebuseu” (Gn 15:18-21). Nesta palavra está explícito que o Eterno dá a Abrão a terra e também seus moradores como possessão perpétua! Será que Kadafi e seu povo estarão dispostos a arcar com as conseqüências de lutarem contra Deus?
2) – …O rei Hussein expressou seu apoio ao estabelecimento de um estado palestino independente cuja capital seria Jerusalém, e Mubarak preveniu que “quem brinca com Jerusalém, brinca com fogo que não irá se extinguir”. Jerusalém, segundo ele, é um assunto sensível para todas as religiões. Duas opiniões distintas, porém contraditórias! Novamente percebemos que os palestinos são apoiados por seus compatriotas árabes em qualquer ação contra Israel. Eles não consideram a Palavra do Deus Eterno! Mubarak tem razão quando diz: “quem brinca com Jerusalém, brinca com fogo que não irá se extinguir”, e muito brevemente os povos verão os juízos do Senhor e serão postos num lugar conhecido por “arder um fogo que não se extingue”! E tudo isso por opor-se ao Senhor e a seu povo!
3) – …O gabinete palestino decidiu que proclamarão o estabelecimento do Estado Palestino Independente, em todos os territórios da Cisjordânia e a Faixa de Gaza, sendo Jerusalém a sua capital. A decisão foi tomada na reunião semanal do Conselho da Autoridade Palestina. Você sabe que essa decisão teve de ser revogada! Mas porque? Os palestinos foram pressionados pela comunidade internacional e também pelo temor em atacarem Israel, pois eles sabem que se fizerem isso, as Forças Armadas de Israel poderiam ter simplesmente acabado com todos eles! Os palestinos (e os árabes também) sabem que o poderia bélico de Israel é muito superior ao deles. E é por isso mesmo que eles tentam jogar a comunidade mundial contra Israel, sempre mostrando que eles são “pobres” vítimas da nação de Israel! E já existem muitos no mundo que compartilham dessa “visão” e dão seu total apoio aos palestinos e árabes em sua luta contra Israel.
Estes são apenas alguns fatos que transcorrem no dia-a-dia de Israel, na tentativa de minar sua resistência com o propósito de intimidar e de fazer a opinião pública se voltar contra Israel em todo o mundo.
Acordos violados
Diariamente ouvem-se notícias de que aconteceram ataques dos palestinos e dos árabes contra Israel e vice-versa. Isso deve-se somente a um fato: a quebra dos acordos que foram firmados nas mesas de negociações internacionais! É interessante notarmos que os grupos terroristas que agem contra Israel o fazem mesmo após ter sido firmado um acordo com a “Autoridade Palestina” de que tais ataques cessariam! Mas isso não é estranho?
Percorre-se um caminho tão longo até o fechamento de um acordo e logo após um grupo terrorista – seja palestino ou árabe – ataca Israel e põe tudo a perder! Nos parece que a “Autoridade Palestina” ou não tem “autoridade” ou simplesmente participa dos acordos como um meio de declarar sua “intenção” pela paz!
Nós sabemos que a solução para a paz não está em acordos! Montanhas de papéis são examinados e assinados anualmente sem qualquer resultado definitivo!
Mas onde estaria a solução definitiva? Ela está na vida (ou seria na morte e ressurreição) de um homem que fora prometido aos judeus: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, D’us Forte, pai da eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9:6). É isso mesmo, a solução está na vinda de Yeshua a fim de trazer o seu reino de paz sobre esta terra! Somente assim povos e nações viverão juntamente e em paz para sempre!
E agora?
Porém, um outro fenômeno está acontecendo em todo o mundo: milhares de pessoas estão se voltando para Israel a fim de apoiá-lo e amá-lo como está escrito na Palavra de Deus. Deus prometeu em sua palavra honrar e abençoar aqueles que honram, apóiam e abençoam a Israel. E assim tem sido, pois hoje a Igreja (Corpo de Messias) está descobrindo sua estreita ligação (até mesmo de parentesco físico) com Israel e isso tem fortalecido os laços de amor mútuo entre eles. A maior expressão de apoio e carinho a Israel dá-se quando alguém viaja até Israel e diz publicamente (não somente com palavras, mas também com ações) que ama e está ao lado de Israel, mesmo em tempos difíceis e de crises.
Em vista dos fatos expostos devemos cada vez mais apoiar não as “minorias” que se aproveitam para implantar um reino satânico, violento e sanguinário, mas sim aqueles a quem as promessas foram dadas e cujas vidas estão estreitamente ligadas à nós, Igreja de Deus, e com quem estaremos reunidos durante toda a eternidade: o povo judeu.
Nossa conclamação à toda a Igreja (Corpo do Messias) é esta: Ame Israel Agora!
Que Deus nos dê sua visão para realmente podermos discernir os tempos e amarmos com o amor de Deus, em nome de Jesus.
Extraído de “Notícias de Israel”.
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