E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. Gênesis 1.2
As TJs ensinam que esse versículo diz que o Espírito Santo não é uma pessoa, mas sim a força ativa de Deus. Deus utilizou declaradamente essa “força” na criação do universo. Uma vez que no hebraico o termo correspondente a “espírito” pode também ser traduzido como “vento”, eles pensam que podem traduzir o termo como “força ativa”.
RESPOSTA APOLOGÉTICA: O termo hebraico ruach pode ter uma variedade de significados — incluindo “fôlego”, “vento” e “Espírito” (isto é, o Espírito Santo). Contudo, uma vez que as referências ao Espírito Santo, tanto nessa passagem como em todas as demais ao longo das Escrituras, consistentemente mostram evidências acerca da personalidade desse elemento da Trindade, a tradução “força ativa” deve ser excluída.
Nesta passagem mesmo podem ser vistas atividades pessoais do Espírito Santo: Ele está comprometido com o ato da criação, o que envolve uma ação inteligente; Ele se moveu sobre as águas, o que também implica um propósito inteligente.
O Espírito Santo manifesta os atributos de uma personalidade em diversas passagens do Antigo Testamento e do Novo Testamento: Ele ungiu pessoas para um ministério de pregações (Is. 61.1); Ele se entristeceu por causa de nossos pecados (Is. 63.10); Ele demonstra ter seus próprios pensamentos, vontade e emoções (At. 5.3-4 e 13.2; Rm. 8.26-27; ICo. 2.10; ICo. 12.11; Ef. 4.30). Além disso Ele ensina (Jo. 14.26; dirige (Rm. 8.14), comanda (At. 8.29), ora (Rm. 8.26) e fala com as pessoas (Jo. 15.26; IIPe 1.21). Uma mera “força” não possui esses atributos.
Preparado e compilado pelo Pr. Edisom Miranda