E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. Gn 1.2
1° Argumento sectário: A Tradução do Novo Mundo (versão da Bíblia das Testemunhas de Jeová), para negar a personalidade do Espírito Santo, traz “força ativa de Deus” em lugar de “Espírito de Deus”. Em todas as passagens da TNM, o nome Espírito Santo é grafado com iniciais minúsculas (Cf. Mt 4.1-3).
Resposta apologética: A palavra hebraica para espírito (ruach) aparece 377 vezes no Antigo Testamento. Em 100 ocorrências é traduzida como Espírito de Deus e, nas demais, espírito do homem, vento, respiração e sopro. Assim, pelo fato de a palavra ruach ter vários significados, a Sociedade Torre de Vigia (organização que publica a Tradução do Novo Mundo) se apropria da palavra, atribuindo-lhe o significado mais conveniente à sua convicção doutrinária. A Bíblia, contudo, traz evidentes e diversas referências aos atributos pessoais do Espírito Santo (Jo 15.26; At 5.3,4; 13.2; 16.6,7; Rm 8.26,27; 1Co 6.19).
2° Argumento sectário: Os Raelianos entendem que o mover do Espírito de Deus seriam os extraterrestres fazendo voos de reconhecimento e Satélites artificiais que haviam sidos colocados em órbita da Terra para estudar a sua constituição e atmosfera, da mesma forma que hoje estamos fazendo em Marte e Júpiter.
Resposta apologética: Este versículo relata o processo divino na criação, através da ação do Espírito Santo de Deus. O texto e o contexto nada falam de extraterrestres ou de naves e satélites, pois a ideia do autor é testificar e ratificar que Deus é o criador de todas as coisas (Is 45.18). Nem a filosofia raeliana ou a mitológica greco-romana tem alguma base para afirmar que foram os deuses que criaram a vida na Terra. Na Bíblia, Deus deixa claro que Ele é o único criador e não há outro Deus além dele (Is 43.10; 45.12).
Fonte de pesquisas:
Bíblia Apologética
Revista Defesa da Fé