Richard Dawkins, professor de Compreensão Pública da Ciência em Oxford, e o darwinista mais conhecido no planeta, declara que as pessoas que não crêem na evolução são “ignorantes, estúpidas ou insanas”. Mas em vez de retórica e estereótipos emocionais, os adeptos do Design Inteligente (DI) verdadeiramente propõem razão e ciência empírica.
Primeiro, os adeptos do DI estão dispostos a seguir as evidências científicas para onde quer que conduzam. Os teóricos do DI nem pressupõem nem evitam explicações sobrenaturais para o fenômeno, que entrem em conflito em um universo rico em informações. Dessa forma, o movimento DI pratica justamente uma ciência imparcial.
Além disso, o DI começa com o princípio científico comum de que o design inteligente é detectável em qualquer lugar onde exista complexidade especificada, organizada (i.e., “informação”). Esse princípio do design é central para muitos campos científicos, incluindo a arqueologia, a patologia forense, investigação da cena do crime, criptologia e a busca por inteligência extraterrestre. Quando aplicada ao DNA, rico em informações, sistemas bioquímicos extremamente complexos, a explosão cambriana no registro fóssil, bem como o fato de que a Terra está situada na Via Láctea tanto para a vida quanto para a descoberta científica, a existência de um Design Inteligente é a explicação científica mais plausível.
Por fim, embora suas conclusões não sejam uma visão de mundo imparcial, o DI não fornece mais apoio ao teísmo cristão do que o darwinismo ao ateísmo. Portanto, a conveniência do DI para a educação pública deveria ser julgada com base no poder explicativo de sua teoria, e não em suas implicações metafísicas.
“Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis” (Romanos 1.20).
Hank Hanegraaff